segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

7245 - METERNICH E A PARILHA DA EUROPA

Príncipe Von Metternich
Klemens Von Metternich, homem de Estado austríaco e um dos diplomatas mais importantes de seu tempo. Após a queda de Napoleão, ele apoiou a restauração dos Bourbon ao trono da França. Sua visão conservadora da natureza do Estado acreditava que, já que as pessoas haviam se estabelecido com as instituições antigas, revoluções como a francesa eram ilegítimas. Influenciou profundamente o resultado do Congresso de Viena e lançou as bases para o nascimento da Confederação Germânica.
Terça-feira, Junho 21, 2005
A semente do imperialismo
Apesar de ter sido proposta por Portugal, a Conferência de Berlim aconteceu na cidade alemã de Berlim e seu anfitrião foi o Príncipe Otto Von Bismarck. Participaram da Conferência países europeus e os Estados Unidos. O pretexto da Conferência foi a de resolver a questão do território do Congo, que constituía praticamente o território particular do Rei Leopoldo II da Bélgica. Havia muitas denúncias de maus-tratos com a população local, o que motivou a reunião dos países. Durante a Conferência de Berlim, a Alemanha fez questão de manter as aparências de uma potência “satisfeita” para evitar conflitos com potências européias. Bismarck temia que disputas por colônias na África pudessem ameaçar o equilíbrio europeu. Por isso, acreditava que brigar por territórios na África não valia a pena.

A princípio, a Alemanha e a França se posicionaram contra a parceria anglo-lusitana na África por considerar que a construção da ferrovia Cabo-Cairo na África fosse uma ação imperialista. Além disso, a Alemanha defendeu o livre comércio e a navegação na região. Mas a preocupação pelo equilíbrio foi mais forte, fazendo a Alemanha apoiar a aliança anglo-lusitana, uma vez que a França, sua então aliada, mostrou crescente interesse pela questão das colônias na África. A França alegava que a questão das colônias era relevante por se sentir ameaçada pela questão de Marrocos. Quanto à essa questão, a Alemanha garantiu que não faria intervenções nessa área. Com a insistência da França nessas questões, houve divergências que culminaram na cisão da prévia aliança e no apoio alemão à causa inglesa.

Ao fim da Conferência, ficaram estabelecidas regras para a ocupação da região africana, como o princípio da ocupação efetiva, além de ser estabelecido o livre comércio da região. Ficou decidido que os territórios da região da Bacia do Congo não poderiam ser utilizados para o tráfico negreiro nem constituir uma fonte fornecedora de escravos. O recém Estado Livre do Congo continuou sob o domínio do Rei Leopoldo, com a condição das concessões de livre-comércio feitas aos outros países.
posted by Verônica at 6/21/2005 08:48:00 PM 4 comments

Quinta-feira, Junho 16, 2005
Novo do novo ou novo do velho
Comparação entre os textos de Barraclough e Mayer .

É ponto comum entre todos os estudiosos que as transformações ocorridas no cenário internacional, tanto no âmbito econômico quanto político, ao longo do séc. XIX culminaram nas duas grandes guerras e que a partir daí o mundo entrou em uma nova fase marcada pela difusão em escala mundial do capitalismo e um sistema político bi-polar comandado pelas potências continentais da Rússia e dos Estados Unidos. No entanto, existe uma discordância no que se refere a representatividade destes acontecimentos. Barraclough e Mayer são juntos um claro exemplo de como um mesmo fato pode receber diferentes interpretações.

Para Barraclough, o antigo regime já havia sido extinto na segunda revolução industrial e as razões para as mudanças ocorridas depois das duas grandes guerras estavam contidas dentro dos próprios meios do capital. Para ele a incapacidade dos países europeus que saíram na frente na revolução industrial(ING e FRA) em aceitar mudanças dentro do seu próprio continente, acomodando as novas potências industrias que chegaram atrasadas por causa da sua difícil unificação(ALE e ITA) foi umas das principais razões para que países fora da Europa que também passavam por uma forte industrialização(EUA, RUS, JPN) tomassem a dianteira. Algumas das vantagens que estes países fora da Europa levavam era a mudança de eixo dos acontecimentos políticos para o pacífico, a valorização de áreas periféricas promovida pelas novas tecnologias e suas dimensões continentais, no caso de Rússia e EUA. Mas ainda faltava uma crise dentro do primeiro continente a se industrializar para que estas novas potências pudessem disparar na liderança, e a gota d’água foi a saída de cena do ministro alemão das relações exteriores Bismarck e a adoção por parte da nova potência de uma política externa agressiva, em contrapartida a realpolitik, que visava o reconhecimento internacional da Alemanha. Isto foi a fagulha que levou a explosão do barril de pólvora que era "equilíbrio" europeu, sendo as disputas coloniais o pavio. Isto acabou acarretando a primeira grande guerra, que por sua vez levou à segunda, causando um desgaste tão grande ao continente europeu que esta não tinha mais condições de se manter como centro das decisões mundiais.

Já para Arno Mayer, as razões que levaram a Europa a perder a sua primazia para as potências extra-européias estavam muito mais ligadas a algo que, segundo ele, foi negligenciado por historiadores até hoje.
Mayer argumenta que a nobreza do antigo regime não desmoronou com a revolução industrial e que para aceitá-la, ganhou diversos privilégios políticos e econômicos. Isto levou a uma situação que ficou caracterizada pela manutenção de antigos valores dentro do continente europeu, que contribuíam para que burgueses que ascendiam economicamente ainda tivessem como objetivo alcançar os valores de um nobre, o que por sua vez enfraquecia a burguesia européia em relação aos burgueses da Rússia ou dos EUA. Esta manutenção dos valores feudais na Europa pré primeira guerra é o principal ponto da argumentação de Mayer, que acaba concluindo que as duas guerras e o surgimento da Guerra Fria nada mais foram do que o embate final entre o antigo regime e o novo mundo do capital e da "política mundial".

É claro que como em qualquer outro acontecimento histórico, existe uma sopa de razões e motivos coexistentes, e que muitas vezes se torna difícil identificar qual é o ingrediente principal desta sopa. Estes dois autores divergem em relação à causa fundamental das mudanças ocorridas ao longo do séc. XIX e após as duas Guerras Mundiais. No entanto, é claro que as duas teorias se aplicam e que nenhuma das duas inviabiliza a outra e no final acabamos em um dilema sobre qual das duas aceitar. Dilema esse que pode ser facilmente dissolvido ao se aceitar as duas e concluir que todos os fatores foram igualmente importantes para que os fatos se consumassem e a história tomasse o rumo por nós hoje estudado.
posted by Andre at 6/16/2005 10:45:00 PM 1 comments

Quarta-feira, Junho 15, 2005
Expansionismo Europeu
Ao passo que a Primeira Revolução Industrial estava conscrita à Inglaterra e serviu de base para a consolidação do poderio britânico como fiel da balança do sistema de equilíbrio europeu; a Segunda Revolução Industrial rompeu as fronteiras da Inglaterra e tomou conta do continente europeu. Marcada por diversas inovações tecnológicas e o surgimento da indústria de base, essa acabou dando uma sobre-vida à supremacia Européia diante das então novas potências continentais (EUA e Rússia). Graças à Realpolitik de Bismarck não houve conflitos no continente europeu e agora este parecia totalmente industrializado e pronto para expandir-se para o resto do mundo através do imperialismo, como ficou evidente na partilha do continente Africano. A segunda Revolução Industrial e o papel da Alemanha de Bismarck contribuiram para que se acreditasse numa possível manutenção da europa como centro de todas as decisões do mundo.
Imperialismo foi a política de expansão e domínio territorial e econômico das potências européias sobre outras regiões do globo. Para Hobsbawn, o imperialismo foi um período da história que marcou a dominância dos países “avançados” ou fortes sobre os “atrasados” ou fracos e durante o qual as maiores regiões do mundo foram divididas: África e Ásia. O autor afirma que o imperialismo foi um subproduto natural da economia internacional, que estava inteiramente baseada na rivalidade entre várias economias industriais concorrentes e intensificada pela pressão econômica protecionista da década de 80 do século XIX. Para Lênin, o nada mais é do que o estágio mais avançado do capitalismo, fase em que predominam o capital financeiro e os monopólios. Nesse momento, há uma acentuação da política colonial e há uma expansão motivada por interesses em novos mercados e excedentes de produção.
A primeira Revolução Industrial acrescentou novos conhecimentos e técnicas, mas se limitou basicamente ao território inglês. Foi na Segunda Revolução Industrial que o desenvolvimento na Europa foi muito maior, e que provocou profundas mudanças na economia. Ambos Lênin e Hobsbawn percebem que o imperialismo está fortemente vinculado à questão econômica. Nesse período do imperialismo ocorreu a concentração de capitais e maiores interesses de investimentos em áreas periféricas, à medida que novas tecnologias surgiam com essa segunda revolução. Todos esses fatores constituíram fatores fundamentais para o imperialismo, uma vez que esse desenvolvimento advindo da Segunda Revolução Industrial exigia novos mercados e novos "espaços" a serem explorados. Como conseqüência desse processo, podemos notar a partilha da África, por exemplo.
posted by Verônica at 6/15/2005 09:11:00 PM 2 comments

Sábado, Junho 11, 2005
2a. Revolução Industrial
Responda as questões abaixo e responda até QUARTA-FEIRA 15/06.

1. Diferencie a 1a. da 2a. Revolução industrial enfatizando o impacto de ambas na configuração do Sistema Internacional (G. Barraclough).

2. Defina Imperialismo, e discuta as definiçÕes de Lênin e Hobsbawn.

LIMITE: 1 paragrafo cada questão e mais um parágrafo de conclusão relacionando ambas as questões. Máximo de 15 linhas cada parágrafo.
posted by professor at 6/11/2005 05:53:00 PM 0 comments

Quinta-feira, Junho 09, 2005

Otto Eduard Leopold von Bismarck (1815-1898)
posted by Vinícius at 6/09/2005 08:45:00 PM 0 comments

Der Krieg kommt!!
20 de julho de 1870

Boas notícias para a Prússia! Ontem foi declarada a guerra entre nós, prussianos, e aqueles franceses, devido à má resolvida questão do trono espanhol, iniciada em setembro de 1868.

Há rumores, ainda não confirmados, que a causa imediata da guerra foi o despacho de uma carta enviada a Napoleão III. O grande Guilherme I, nosso rei amado, deixou na responsabilidade de nosso chanceler Otto Eduard Leopold von Bismarck o envio de uma carta imparcial ao rei francês, com o objetivo de conter os ânimos dos franceses. Entretanto, na carta havia pesado conteúdo, o que insultou a honra francesa, gerando um conflito que foi ontem iniciado.

Ainda não se sabe a posição dos estados germânicos do sul, mas há grandes chances de uma união com a Prússia para derrotar a França e assegurar nosso interesses. Cidadãos prussianos e germânicos: peguem suas armas! Se preparem para uma guerra que com certeza mudará a história de nosso continente!
posted by Vinícius at 6/09/2005 08:26:00 PM 1 comments

Terça-feira, Junho 07, 2005
Um homem à frente de seu tempo
O sistema de Metternich que vigorava na Europa após o Congresso de Viena em 1815 visava o equilíbrio europeu e a legitimidade, defendendo a supressão de movimentos liberais. Esse sistema não condizia com os interesses do Primeiro Ministro da Prússia, Otto von Bismarck, que acreditava que o interesse de sua nação se sobrepunha a qualquer julgamentos morais, contrariamente à ideologia do sistema de Metternich e da Santa Aliança. Em relação à legitimidade, acreditava que a própria política fornecia a legitimidade dos atos realizados. Essa era a Realpolitik, que seria equivalente à raison d’etat de Richelieu.

Bismarck possuía um grande interesse na unificação dos países germânicos. Além disso, acreditava que a Prússia já era um país forte o suficiente para se desligar da Santa Aliança e assumir uma posição de liderança da unificação alemã, pois não necessitava mais do apoio da Áustria. Daí o desinteresse de Bismarck pelo sistema de Metternich, que havia forjado uma Santa Aliança entre a Prússia, Rússia e Áustria, que consistia em uma de suas bases. Ele via na Prússia um aliado necessário à unificação; na Áustria, um obstáculo às suas pretensões políticas, uma vez que essa visava um equilíbrio, não tendo, portanto, nenhum interesse em uma unificação germânica. Para levar à frente seu projeto de unificação, Bismarck consegue manipular as potências de forma a realizar seus projetos.

Em 1864, ocorreu a Guerra dos Ducados, na qual a Áustria e a Prússia se uniram para derrotar a Dinamarca e conquistar os ducados de Holstein e Schleswig. Ao fim da guerra, ficou estabelecido que cada potência vencedora ficaria com um ducado. Bismarck, representando a Prússia, defende que os dois ducados deveriam ficar com a Prússia. Isso culmina na declaração de guerra da Áustria à Prússia em 1866. A Guerra Austro-Prussiana durou apenas seis semanas, surpreendendo a Áustria, que foi derrotada, e que havia subestimado o poderio da Prússia. Bismarck confiava no potencial na Prússia, e agiu de forma a enfraquecer a Áustria nessa guerra, que saiu derrotada. Ao morrer o herdeiro da Espanha, Bismarck aponta para o trono um prussiano. Nesse momento, Napoleão III, da França, se vê extremamente ameaçado por motivos geopolíticos, pois queria evitar estar localizado entre dois territórios de influência prussiana. Bismarck consegue autorização para redigir um relatório em resposta à essa preocupação, o qual manipulou de forma a ser essencial para a declaração de guerra feita por Napoleão III à Prússia. A Prússia venceu com facilidade a Guerra Franco-Prussiana, que durou de 1870 a 1871. Foi estabelecida uma República na França que foi o primeiro governo socialista, que foi chamado Comuna de Paris.

Todas essas guerras serviram ao interesse de Bismarck; sua própria realização contou com a contribuição desse, e essas guerras contribuíram para o enfraquecimento da Áustria como potência, ao participar de guerras em vão, e também para o fortalecimento da Prússia e sua afirmação como potência. As ações de Bismarck nesse contexto provam sua fundamental contribuição para esse novo perfil europeu que deu início a uma nova balança de poder na Europa, da qual a Alemanha posteriormente participaria como potência, e pôs fim ao sistema de Metternich e seus valores morais, abrindo espaço para a Realpolitik de Bismarck. Em 1871 ocorreu a unificação final da Alemanha, conforme Bismarck desejava: com o rei da Prússia sendo coroado o imperador da Alemanha na Sala dos Espelhos, no Palácio de Versalhes.
posted by Verônica at 6/07/2005 10:51:00 PM 1 comments

Quinta-feira, Junho 02, 2005
Marx e o mundo
Quando o Manifesto do Partido Comunista foi publicado no ano 1848, Karl Marx e Freidrich Engels mostraram ao mundo sua teoria dos efeitos do sistema capitalista na sociedade. O Manifesto relatou a evolução do sistema de produção capitalista e a maneira pela qual esse sistema afetaria o mundo no futuro para moldá-lo num mundo comunista. No início, as teorias de Marx e Engels foram consideradas irrelevantes no estudo de Relações Internacionais, por não falarem do desenvolvimento de relações políticas entre as nações. Contudo, o desenvolvimento econômico do mundo através da tecnologia e as corporações internacionais têm contribuído para que as teorias de Marx e Engels possam ser aplicáveis ao sistema internacional.

A razão pela qual o estudo das Relações Internacionais não aceita a perspectiva Marxista é o fato de que estudos de Relações Internacionais modernos são divididos em estudos da economia e política, os quais são percebidos como elementos independentes e diferentes na sociedade moderna. No Manifesto do Partido Comunista, a relação entre a política e a economia não tem diferença. Por isso, o sistema de produção e o sistema político são unidos. Na teoria apresentada pelo Manifesto, a política cria a ideologia que faz o sistema de produção continuar sem problemas; ao mesmo tempo, o sistema de produção faz a base econômica para o sistema político continuar. Além disso, o Manifesto do Partido Comunista é baseado em teorias alemãs, como a teoria de Hegel, que são diferentes das teorias anglo-saxões que constituem a base do estudo de Relações Internacionais. Daí essa divergência notável de perspectivas.

Por outro lado, com o desenvolvimento do mundo moderno, as teorias de Marx e Engels são aplicáveis ao estudo de Relações Internacionais. A facilidade de trocar informação e tecnologia no mundo moderno tem feito com que a economia seja uma economia social. O mercado econômico atual não tem os mesmos limites das Relações Políticas. A economia capitalista continua a crescer porque precisa de mercados diferentes para se desenvolver. Com a prática do comércio internacional, o capitalismo encontra os mercados que precisa para continuar a crescer e continuar a adquirir capital. Dessa maneira, os sistemas políticos são excluídos das relações econômicas internacionais. O Capitalismo cresce além dos limites políticos e nacionais quando ocorre o comércio entre sistemas econômicos internacionais.

Dessa maneira, o Manifesto mostra o crescimento do capitalismo como uma ideologia que não tem barreiras políticas. É a própria ideologia que influi no sistema econômico internacional, além das situações políticas. No mundo moderno, a globalização é um conceito que surgiu devido ao crescimento do capitalismo, mas é o desenvolvimento do sistema capitalista que foi apresentado por Karl Marx e Freidrich Engels. Apesar das diferenças teóricas entre a filosofia alemã e a anglo-saxônica, que é a base do estudo de Relações Internacionais, o Manifesto do Partido Comunista é uma obra teórica que tem muito a contribuir para o estudo das Relações Internacionais.
escrito por Oscar Perez
posted by Verônica at 6/02/2005 10:47:00 PM 1 comments
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