terça-feira, 4 de janeiro de 2011

7272 - REVOLUÇÃO AMERICANA

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História - Mundo


MUNDO

1775: a revolução americana

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A Revolução Americana de 1776 foi a primeira grande rebelião do mundo colonial contra uma metrópole, no caso o reino da Grã-Bretanha. Uma série de incidentes crescentemente violentos foram colocando os colonos ingleses na América do Norte contra a sua terra natal. A repressão ordenada pelos ministros do Rei George III de nada adiantou. Os colonos mostraram-se cada vez mais decididos a conseguirem a sua independência total. Então deram-se as primeiras batalhas.
Na história muitas são as ações que terminam por transcender a vontade imediata daquele que a desencadeia. Pretendendo eliminar num ato de vingança o inimigo, um homem ateia fogo a um rastilho para lhe destruir a casa. As labaredas do incêndio terminam por fugir-lhe do controle e toda a região, inclusive sua residência, é devorada pelas chamas. Há pois um plus além da finalidade pretendida, uma substância da ação que, excedendo-se, volta-se contra o próprio autor. Este exemplo, dado por Hegel, serve perfeitamente para determinar o papel histórico do general Thomas Gage — comandante da guarnição militar de Boston às vésperas da Revolução.

Tomando ciência de que os colonos americanos haviam armazenado armas e munições num pequeno vilarejo nas cercanias de Boston, ordenou uma operação de busca e captura. Como este obscuro militar poderia saber que os tiros dados pelos colonos, tentando travar a marcha da coluna inglesa, terminariam por ecoar pelo mundo, ensurdecendo o despotismo e desencadeando a primeira revolução das Americas contra o colonialismo europeu? Revolução iniciadora de um ciclo de rebeldias e insurgências que — nas Américas — somente se encerraria cinqüenta anos depois, quando nos altiplanos peruanos, em 1824, os espanhóis foram definitivamente batidos em Ayacucho pelos chefes “criollos” sul-americanos.


De Concord a Bunker Hill





A milícia americana enfrenta um império
O porto de Boston, no decorrer do século XVIII, nada indicava ser um ninho revolucionário. Seu acolhedor ancoradouro, protegido pelas penínsulas de Charlestown e Dorchester, faziam da capital de Massachusetts um local aprazível para os esgotados marujos da rota atlântica. As suas lojas e mercados acolhiam os mais variados artigos, desde os exóticos produtos da manufatura oriental aos mais simples mantimentos nativos. Entre as colônias inglesas da América do Norte , ela era a terceira cidade em população, inferior apenas à Filadélfia e Nova York.

Os seus doze mil habitantes eram tidos como ordeiros e pacatos. Suas ruas estreitas apontavam para o mar e seus parques e bosques atulhavam-se durante as comemorações religiosas. Sim, porque Boston era a capital do puritanismo. A moral pública era severamente vigiada por sisudos pastores que não hesitavam em aplicar, com rigor, punições severas às ovelhas desgarradas. Uma sólida e ativa burguesia mercantil dominava as atividades econômicas, bem como a Assembléia Provincial, de onde os funcionários da coroa recebiam os proventos.























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