quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

7335 - REVOLTA DOS BOXERS

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Revolta dos nacionalistas chineses contra estrangeiros e cristãos chineses ocorrida entre 1900 e 1901. É uma reação à intervenção externa e à submissão da dinastia Manchu à dominação européia na China.

O movimento parte de uma associação secreta, a Sociedade Harmoniosos Punhos Justiceiros, conhecida como Sociedade dos Boxers, presente no norte do país.

Apesar dos esforços do governo para suprimi-la durante o século XIX, a Sociedade dos Boxers conta com o apoio popular crescente e promove rebeliões e atentados contra estrangeiros e missionários cristãos.

Em 17 de junho de 1900, os rebeldes sitiam a parte da cidade de Pequim ocupada pelas delegações estrangeiras. Reino Unido, França, Japão, Rússia, Alemanha e EUA organizam uma expedição conjunta para combater o movimento.

As tropas estrangeiras no norte do país fazem a corte chinesa se transferir para o Sião (atual Tailândia) e obrigam os boxers a se dispersar.

A coalizão ocupa Pequim em 14 de julho de 1900. Derrotada, a China é condenada a pagar uma grande indenização e a aceitar a política da Porta Aberta, pela qual seria reconhecida sua integridade territorial em troca de concessões econômicas ao Ocidente.

O tratado, porém, não impede novas perdas territoriais. O Japão ocupa a Coréia, os alemães dominam a península de Chan-tung, os franceses atacam a Indochina e a Rússia avança sobre a Manchúria.

Fonte: www.geocities.yahoo.com.br

GUERRA DOS BOXERS
Dois missionários britânicos são assaltados em Pequim, morrendo um deles. Anteriormente, já se tinham verificado tumultos em diversas cidades chinesas, de que resultou a morte de numerosos cristãos chineses. As embaixadas ocidentais apresentam um utimatum, dando um prazo de 24 horas para o governo chinês dissolver a "Sociedade dos Boxers", designação depreciativa para a I Ho Chuan ou Sociedade dos Harmoniosos Punhos Justiceiros, considerada responsável pelo crescente clima de hostilidade contra os ocidentais e, em especial, contra os missionários cristãos e os chineses convertidos.

Esta Sociedade, que já existia desde o século XVIII, corporizava o ódio aos "diabos estrangeiros", responsabilizados pela destruição da cultura tradicional chinesa e pelo progressivo domínio económico da China pelas potências ocidentais, que faziam do comércio do ópio uma actividade altamente lucrativa e, ao mesmo tempo, um instrumento de dependência de toda a sociedade chinesa. Por outro lado, a fragilidade da dinastia manchu - que seria derrubada onze anos depois com a implantação da República por Sun Yat-sen - estava bem demonstrada com as sucessivas humilhações sofridas (derrota frente ao Japão entre 1894 e 1895, ocupação pela Alemanha, pela Inglaterra e pela França de vários portos, cruciais para o comércio do ópio, arrendamento forçado de Port Arthur e Darien pela Rússia, etc.), ao mesmo tempo que crescia a fome e o desemprego em todo o Império do Meio.

Esta situação facilitou a ambiguidade da Corte Imperial, que primeiro reprimiu e, depois, incentivou os ataques desencadeados pelos Boxers contra os estrangeiros e, em especial, tentando limitar o tráfico do ópio, que já custara à China a imposição de diversos tratados injustos, designadamente o que consagrara a cedência de Hong Kong aos britânicos em 29 de Agosto de 1842, assim como a legalização do comércio do ópio e a permissão de propaganda religiosa cristã em todo o território chinês. No dia 31 de Maio, um destacamento militar de pouco mais de 300 homens (da Alemanha, Áustria-Hungria, Estados Unidos da América, França, Inglaterra, Itália, Japão e Rússia) avançaram sobre Pequim, destruindo facilmente a resistência das tropas chinesas e ocuparam mesmo a Cidade Proibida. A 9 de Junho, é atacada e incendiada a pista de corridas dos estrangeiros em Pequim, originando o protesto dos embaixadores ocidentais e a chamada de tropas estacionadas nas zonas costeiras.

No dia seguinte, o bairro das embaixadas está praticamente isolado, com a linha de telégrafo para Tientsin cortada e a artilharia chinesa cercando o bairro, ao mesmo tempo que é nomeado o principe Tuan, aliado dos Boxers, para Ministro das Relações Exteriores. A onze, o conselheiro da embaixada japonesa, Sugiyama, é assassinado quando saíu de Pequim para entrar em contacto com as tropas ocidentais que marchavam sobre a cidade (a coluna Seymour). A 16 de Junho, os ocidentais e os chineses convertidos ao cristianismo refugiam-se no bairro das Embaixadas e na Catedral Pei Tang, onde o bispo Favier se encontra protegido por uma força de marinheiros franceses e italianos. Os Boxers incendeiam largas áreas da cidade, isolando ainda mais os súbditos ocidentais e as representações diplomáticas. A 19 de Junho, o Ministério das Relações Exteriores chinês declara não garantir a segurança das embaixadas ocidentais, dando 24 horas para a sua evacuação para Tientsin.

Os diplomatas ocidentais recusam e tentam entrar em contacto com as autoridades chinesas, saindo no dia seguinte o Embaixador alemão, barão von Ketteler, para procurar encontrar-se pessoalmente com o ministro, sendo morto por um soldado imperial. A 14 de Julho, uma expedição internacional, que incluía forças americanas e japonesas, tomou a cidade de Tientsin, na China. Os Estados Unidos da América reafirmam publicamente a política de «porta aberta» na China. Perante o avanço das tropas estrangeiras na libertação das suas representações em Pequim, que durou cerca de três meses, o exército chinês acabou por ceder. Um mês depois, uma força internacional liberta as embaixadas em Pequim. A 22 de Dezembro, as potências ocidentais (Alemanha, Áustria-Hungria, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, Holanda e Itália), assim como o Japão e a Rússia, apresentam uma nota à China impondo as condições para preservar a sua "integridade territorial" - que são aceites pelo decreto do Imperador da China de 27 de Dezembro.

A Paz ou Protocolo de Pequim, assinada em 7 de Setembro de 1901, põs fim à revolta boxer, obrigando a China a pagar avultadas indemnizações às grandes potências (cerca de 330 milhões de dólares em ouro), impondo a soberania estrangeira em zonas da capital, entregando numerosos portos à exploração ocidental, abrindo novos tratados comerciais de "porta aberta" com as potências signatárias e proibindo a importação de armamento. A cedência chinesa acentuou a humilhação sentida, abrindo, no entanto, caminho à aplicação de reformas na administração pública, no ensino e nas forças armadas, que haviam sido iniciadas em 1898 por K'ang Yu-wei ("Os 100 Dias de Reforma").

Fonte: www.fmsoares.pt

GUERRA DOS BOXERS
(1900-1901)
Revolta nacionalista chinesa contra o domínio estrangeiro iniciado pela Sociedade Harmoniosos Punhos Justiceiros (Sociedade dos Boxers). Os boxers contavam com o apoio popular e promoveram diversos, ataques e rebeliões até que em 17 de Junho de 1900, os rebeldes sitiaram Pequim. Uma coalizão estrangeira (Reino Unido, EUA, França, Japão, Rússia e Alemanha) ocupou Pequim em 14 de Julho de 1900 e após derrotar os Boxers, impõem pesadas indenizações de guerra e facilidades comerciais em troca da manutenção territorial, mas mesmo com o acordo Alemanha, Rússia, Japão e França anexaram territórios chineses.

Fonte: www.vestibular1.com.br

Guerra dos Boxers
Os nacionalistas chineses reagiam contra intervenção estrangeira e ao tíbio comportamento da dinastia Manchu, então ocupante do trono imperial.

No Norte da China, uma associação secreta, denominada Sociedade Secreta Harmoniosos Punhos Justiceiros, promoveu atentados e rebeliões contra estrangeiras e missionários cristãos.

Em 1900, com respaldo popular crescente, os boxers (eram os membros da associação secreta) sitiaram o bairro ocupado pelas delegações estrangeira em Pequim.

Foi o início da Guerra dos Boxers, que se espalhou das zonas costeiras para as cidades que margeiam o rio Yang-Tsé.

A luta terminou com a derrota dos chineses e a imposição pelas potências estrangeiras da política da "Porta Aberta", pela qual a China era obrigada a fazer novas concessões econômicas.

Fonte: www.iped.com.br

Guerra dos Boxers
Principal característica
O nacionalismo "destruir os estrangeiros", para enfrentar o domínio estrangeiro se dedicavam ao treinamento de lutas marciais.Seus movimentos eram semelhantes a uma luta de boxe, daí o nome guerra dos Boxers.

Resultado
Os colonizadores venceram, colocando fim em mais uma tentativa de pôr fim ao imperialismo ocidental na Ásia.

Fonte: pessoal.educacional.com.br


GUERRA DOS BOXERS
LEVANTE DOS BOXERS
Levante, Rebelião ou Guerra dos Boxers (1899-1900) - chamada também de Movimento Yijetuan - foi o movimento popular antiocidental e anti-cristião na China.

Em Agosto de 1900, no auge da revolta, tinham sido mortos mais de 230 estrangeiros e milhares de chineses cristãos por um número desconhecido de rebeldes e simpatizantes. A sociedade secreta de Righteous and Harmonious Fists, que se opunha à expansão estrangeira e à corte Manchu, sustentava que com treino (incluindo o ritual do boxe), seus membros poderiam tornar-se imunes a balas.


Boxers em TianjinO movimento começou na província de Shandong, e tinha suas raízes na pobreza rural e no desemprego, cuja responsabilidade era atribuída às importações do Ocidente. Atacaram as missôes, os estabelecimentos estrangeiros e cortaram as linhas telefônicas e vias férreas. Impelido em direção ao oeste, missionários, chineses e cristãos, além do povo que possuía bens estrangeiros, foram atacados também. O movimento foi apoiado pela imperatriz Cixi (Tseu-Hi) e alguns governadores de províncias. Em 1900 os boxers cercaram os legados estrangeiros em Beijing por dois meses.


Tropas Estrangeiras na
Cidade Proibida durante a Rebelião dos Boxers.Um BoxerPara sufocar a rebelião, organizou-se uma internacional colonialista, uma tropa composta de 20 mil soldados (russos, americanos, ingleses, franceses, japoneses e alemães). Ela foi enviada para ocupar a sede imperial, onde penetrou em 14 de agosto de 1900, rendendo, ocupando e saqueando a capital. Cixi e o imperador fugiram disfarçados.


Página de assinaturas do Protocolo BoxerAs forças estrangeiras lançaram ataques punitivos na região de Beijing e negociaram pesadas reparações no Protocolo Boxer (1901). A monarquia salvou-se aceitando a liquidação das sociedaes secretas, o pagamento de uma indenização de guerra e a proibição de importar armas.


A Guerra dos BoxersDepois dessa aberta e brutal intervenção militar, o outrora orgulhoso Império Celestial definitivamente tornara-se a "colônia de todas as metrópoles". Para infamar ainda mais as autoridades do império, os colonialistas obrigaram a que fossem chineses os carrascos que executaram as sentenças de morte dos principais líderes da rebelião. O levante fez com que aumentasse a interferência estrangeira na China, e logo diminuísse a autoridade da dinastia Qing.

Fonte: pt.wikipedia.org




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