segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

7533 - O FUZILAMENTO DA FAMILIA IMPERIAL ROMANOV

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Execução dos Romanov, uma novela de 90 anos
Sex, 31 de Agosto de 2007 22:00 Mural de informações do Colégio
e Pré-Vestibular GAP
Tel. 2635-1751

Rua Dr. Pereira dos Santos, nº 359 - Centro - Itaboraí
01 de setembro de 2007


Execução dos Romanov, uma novela de 90 anos


Descoberta de supostos restos de príncipes fuzilados em 1918 pode encerrar drama

Flávio Henrique Lino

Ekaterinburgo, Rússia, Palacete Ipatiev, por volta de 1h30m da manhã de 17 de julho de 1918.
Comandado pelo comissário Yakov Yurovsky, o grupo de 10 guardas bolcheviques se dirige ao porão.
Lá, 11 detentos tirados da cama pouco antes — um casal e seus 5 filhos, 3 criados e o médico da família — esperam a transferência para um novo local de prisão, como lhes fora informado.
Tropas contra-revolucionárias se aproximavam da cidade e a ordem fora dada para sua remoção. Ao entrarem no apertado recinto, Yurovsky e os guardas, armados com pistolas e rifles, posicionam-se, o comissário tira do bolso um papel e começa a lê-lo: “Nicolau Alexandrovich, seus amigos tentaram salvá-lo, mas não conseguiram, e somos obrigados a executá-lo”.

O que se seguiu foi um dos dramas de apelo mais duradouro do século XX: a chacina do último czar da Rússia, Nicolau II, e de toda a sua família.

Toda?!? Bem, ainda hoje, quase 90 anos depois daquela fatídica noite, o destino da família imperial russa continua ocupando espaço nos noticiários e mobilizando uma imensa quantidade de pessoas, capturadas por uma história real que em nada fica a dever às melhores saídas da ficção. Muitas delas acreditam que o capítulo final sobre os acontecimentos em Ekaterinburgo ainda não foi escrito, apesar de evidências que apontam para o contrário, e se prendem à esperança, alimentada por rumores ao longo de décadas, de que um dos Romanov possa ter sobrevivido ao pelotão de fuzilamento.

Igreja Ortodoxa não reconhece achados

Dias atrás, o anúncio de que um grupo de pesquisadores teria encontrado os restos mortais do czarévich Alexei e da grã-duquesa Maria — as duas únicas vítimas oficialmente ainda desaparecidas — voltou a mexer com a imaginação da legião de fãs do assunto e obrigou o governo russo a reabrir o processo.

Longe de pertencer apenas ao domínio dos livros de história, o assassinato dos Romanov é um tema mais do que vivo. De 1918 para cá, um número incontável de publicações, filmes, um balé e, mais recentemente, sites na internet têm mantido acesa a curiosidade sobre a novelesca trama envolvendo o trágico fim da dinastia que governou a Rússia por 304 anos. Só para se ter uma idéia, o fórum de discussões do site Alexander Palace Time Machine (Máquina do Tempo do Palácio Alexandre), dedicado a temas relacionados aos últimos Romanov, tem 4.812 membros que já trocaram 270 mil mensagens nos últimos dez anos. E o fascínio dos apaixonados pelos assunto é quase sempre um só: a improvável mas instigante possibilidade de que Alexei ou uma de suas irmãs — as grãs-duquesas Tatiana, Maria, Olga e Anastasia — tenham de alguma forma saído com vida do Palacete Ipatiev.

— Conversei com o doutor Maples, que fez os testes de DNA nos primeiros restos mortais encontrados nos anos 70. Ele me disse que neste tipo de assassinato é muito raro que alguém sobreviva. Se chegaram ao ponto de matar o cachorrinho de Anastasia e esconder o corpo sob um fundo falso numa mina, imagine o cuidado que tiveram para se livrar de todos os corpos — disse ao GLOBO, de Nova Jersei, Peter Sarandinaki, presidente da Fundação Search, nos EUA, dedicada à procura dos restos dos príncipes ainda desaparecidos, e que esteve em três ocasiões em Ekaterinburgo fazendo buscas.

Assim como o de muitos outros apaixonados pelo tema, o interesse de Sarandinaki foi despertado bem cedo. Aos 10 anos, ele ouviu a história narrada pela avó — filha de um alto oficial russo amigo do juiz Sokolov, que conduziu o inquérito logo após a execução, quando Ekaterinburgo foi tomada pelas forças contrarevolucionárias. O ponto de partida para o mito foi o fato de que, sem os corpos — destruídos com ácido e escondidos pelos bolcheviques num bosque na periferia da cidade — o inquérito teve como objetivo não procurar os autores do crime, mas sim estabelecer se ele de fato ocorrera.

Com o véu de silêncio imposto pela União Soviética até a queda do comunismo em 1991, a especulação correu solta nas décadas seguintes, favorecendo os exércitos de Alexeis, Anastasias e outros pretendentes que surgiram dizendo ser um Romanov sobrevivente — o jornal “Komsomolskaya Pravda” registrou que só de Alexeis houve mais de 80.

Uma busca no Google confirma a atualidade do assunto: de 11,2 milhões de páginas que aparecem com a entrada de “Anastasia”, 7 das 10 primeiras têm a ver com a grã-duquesa russa. Um número contundente se comparado aos 76,4 milhões de páginas com a entrada “Diana”: a princesa inglesa, ícone muito mais recente com status de celebridade pop e fim trágico, é tema de apenas 2 das 10 primeiras páginas.

— Talvez a razão disso sejam as qualidades da história como drama: uma família fotogênica apanhada num dos mais importantes e tumultuados momentos da História recente, terminando com sua execução brutal no meio da noite num porão siberiano. E o fato dessa narrativa não ser ficção, mas realidade, a torna ainda mais atraente — explicou Mark Steinberg, professor de história da Universidade de Illinois, especializado em Rússia e autor do livro “A queda dos Romanov” (Jorge Zahar Editor).

O fim da URSS em 1991 finalmente começou a jogar luz sobre a questão. O local secreto onde os restos mortais dos Romanov foram enterrados, descoberto nos anos 1970, pôde ser revelado. Os exames de DNA comprovaram a existência de 9 ossadas: faltavam Alexei e uma de suas irmãs, provavelmente Maria. Os restos mortais da família imperial foram enterrados em 1998 em São Petersburgo, mas o mito de um possível sobrevivente não foi sepultado com eles. Até hoje, a Igreja Ortodoxa, que canonizou o czar em 2000, não reconhece os despojos achados nos anos 70, sob alegação de que é preciso ter 100% de certeza. Para muitos, o mistério dos Romanov continua em aberto.

OS PRETENDENTES

Relatos sobre Romanovs sobreviventes não faltaram após 1918. Pessoas juravam terem visto até toda a família imperial após Ekaterinburgo. Também não faltou quem assumisse a identidade de um dos Romanov: já em 1919, um falso grupo que incluía a czarina, Anastasia e Alexei foi preso e condenado a sete anos de prisão pelos comunistas.

ANASTASIAS: O caso mais famoso foi o de Anna Anderson, que apareceu em Berlim em 1920 numa tentativa de suicídio e dois anos depois começou a alegar ser a filha mais nova de Nicolau II. Até sua morte, em 1984 nos EUA, ela convenceu a muitos — inclusive parentes e outras pessoas que conheceram a família real — de que era realmente Anastasia. A tentativa de reconhecimento em tribunais rendeu mais de 8 mil páginas de processos.
A força do tema foi tamanha que nem Hollywood pôde ficar indiferente: em 1956, ninguém menos que Ingrid Bergman deu vida à história de Anna, retomada em 1997 num desenho animado da Fox. Exames de DNA indicaram que Anna provavelmente era a operária polonesa Franziska Schanzkowska. Já Eugenia Smith escreveu uma autobiografia de Anastasia e passou num teste de detector de mentiras. Ganhou notoriedade em 1963 quando a revista “Life” dedicou-lhe um artigo favorável. Morreu em 1997. Outro caso foi o de Eleonora Albertov Krueger, uma jovem misteriosa que se apresentava como condessa e chegou à aldeia búlgara de Gabarevo em 1922, ao encontro de um grupo de imigrados russos ali instalados e extremamente cuidadosos em manter segredo sobre suas origens. Ela falava várias línguas, tocava piano, fazia bordado russo e tinha maneiras aristocráticas. Um ano depois, um jovem de saúde frágil chamado Georges chegou à sua casa. Os boatos indicavam que ele, que morreu em 1930, era Alexei. Ela tinha duas cicatrizes de balas no rosto e no peito. Morreu em 1954. A última “Anastasia” surgiu em 2002, quando um comitê em Moscou anunciou que uma mulher de 101 anos da Geórgia, Natalya Bilikhodze, era a grã-duquesa.

ALEXEIS: O mais recente apareceu em 1983, quando o professor de geografia Vasily Filatov contou à família em Orenburg, na Rússia, ser o herdeiro do trono russo, miraculosamente escapado do Palacete Ipatiev com a ajuda de dois guardas após o fuzilamento.
Adotado por uma família camponesa, foi da mesma forma miraculosa, segundo seu relato, curado da hemofilia que quase levou o czarévich à morte diversas vezes.
Filatov morreu em 1988. Ernest Veerman foi outro que reivindicou a identidade de Alexei, já aos 68 anos. Canadense, não sofria de hemofilia, mas a alegação era de que a doença do czarévich havia tido diagnóstico errado.
Morreu em 1977. O polonês Michael Goleniewski, nascido 18 anos após Alexei, também disse ser o czarévich. Ex-espião, fugiu para o Ocidente em 1960. Alegou que a hemofilia o fazia perecer mais jovem. Encontrou-se uma vez com a “Anastasia” Eugenia Smith num evento da revista “Life”, e os dois se reconheceram como irmãos.Morreu em 1993.

OUTROS: Marga Boodts disse ser a grã-duquesa Olga já na década de 1920. Seu primo, príncipe Sigismund, da Prússia, convenceuse de sua autenticidade. Morreu em 1977 na Itália. Outros dizem que Larissa Tudor, morta na Inglaterra em 1926, era Tatiana.

'Esse capítulo da História está fechado'



ENTREVISTA
Mark Steinberg

Autor de livros sobre a Rússia e os Romanov, o professor Mark Steinberg, do Departamento de História da Universidade de Illinois, nos EUA, diz que as informações disponíveis antes do fim da URSS, em 1991, deixavam em aberto dúvidas sobre possíveis sobreviventes.
Agora, no entanto, com as provas descobertas nos últimos anos, ele disse ao GLOBO considerar o tema assunto encerrado.

O GLOBO: Anthony Summers e Tom Mangold, no livro "O dossiê do czar", de 1976, sustentam que o rei Jorge V, da Inglaterra, primo tanto do czar quanto da czarina, foi responsável pela reviravolta na oferta de asilo político de Londres à família imperial russa. Segundo eles, tal postura foi o que, no fim das contas, condenou os Romanov à morte, porque tempo precioso foi perdido, privando o czar de sua melhor chance de ir para o exílio.

O senhor concorda com essa avaliação? MARK STEINBERG: C ulpar o rei Jorge é simplificar demais. Em primeiro lugar, o governo russo, que inicialmente expressou interesse (na proposta de exílio), enfrentou enorme oposição pública liderada pelo poderoso Soviete de Petrogrado (atual São Petersburgo).

Muitos russos temiam que Nicolau liderasse a oposição à revolução da Inglaterra. E muitos esperavam um julgamento público do czar. E na Inglaterra também cresceu a oposição, levando tanto o rei quanto o Gabinete a sentirem que as desvantagens políticas de se associarem ao imperador deposto, visto por amplas camadas como um símbolo da tirania, em muito superavam quaisquer possíveis benefícios ou considerações de família por um parente. O rei não pôde senão retirar sua oferta, dado seu papel de monarca constitucional e a necessidade de manter o apoio popular à guerra (a Inglaterra ainda lutava na Primeira Guerra). E mesmo se a oferta ficasse de pé, o governo russo provavelmente não teria deixado Nicolau partir.

Ainda recentemente, pretendentes apareciam dizendo ser um sobrevivente de Ekaterinburgo. A informação disponível antes dos exames de DNA abria caminho a reivindicações desse tipo? STEINBERG: É uma questão complexa. Havia muitas razões para dúvida antes: os corpos não tinham sido encontrados e os documentos detalhando os assassinatos não estavam disponíveis antes dos anos 1990.

Os documentos que existiam — a maior parte deles resultados de uma investigação do Exército Branco — eram contraditórios e freqüentemente bastante questionáveis em sua confiabilidade.

Alguns eram falsificações.

Só por volta de 1992-93, quando os ossos foram achados e testados, pouca dúvida permaneceu de que a família fora executada.

O único mistério dizia respeito aos corpos ainda sumidos. Com a recente descoberta, creio que esse capítulo da História está fechado.

(F.H.L.)

Fonte: Jornal O Globo



Adicionar novo Busca Comentários (2)
|200.230.37.xxx |2009-04-27 11:26:19 Larissa pereira Lourenço - A brutalidade dos bolcheviques
Que crueldade nem toda a família era culpada pelo czar ter sido daquele jeito, porque matar a família toda? Eles ainda se tornaram iguais ao czar porque no que eles são diferentes? mataram inocentes tambem assim como o czar porque os filhos dele não tinham nada a ver com as crueldades que o pai fasia né, porque fuzilar toda a família e os empregados até o cachorrinho eles fusilaram.............. :whistle:
00ResponderCitar
|187.17.151.xxx |2009-12-07 17:35:43 jal - PERDA DE TEMPO
O que alimentou e ainda alimenta o caso é a fome da mídia.
Chacina como esta ocorrem diariamente pela fome na Africa e violência do Brasil.


00ResponderCitar
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