segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

7542- O ASSASSINATO DOS ROMANOV

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Júlia Membro desde:
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Explicação sobre o assassinato da Família Romanov.?
3 anos atrás Denuncie by R K F - Gosto de aprender Membro desde:
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[editar] Governo, abdicação e assassinato

O czar Nicolau II.Nicolau II formalizou em 1894 a aliança com a França. Reforçou o acordo franco-russo (1896), mas suas ambições em relação ao Extremo Oriente levaram ao desastre da Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), uma importante causa da Revolução de dezembro de 1905. Essa guerra, que mostrou toda a fragilidade do Império Russo, decorreu das ambições russas e japonesas sobre a Manchúria e a Coréia. Os japoneses tomaram Porto Artur e derrotaram os russos um Mukden e na Batalha Naval de Toushina. Pelo Tratado de Portsmouth, o Japão obteve a parte sul da ilha Sacalina, Porto Artur, as conceções ferroviárias na Manchúria, além do protetorado sobre a Coréia. A derrota russa debilitou enormemente o regime czarista.

Durante a guerra contra o Japão, aprofundou-se o descontentamento do povo russo. O país encontrava-se fortemente marcado pelas desigualdades, causadoras de grande revolta nas classes operárias, já fortemente influenciadas pelas ideias comunistas. A situação, de fato, era propícia a uma mudança radical. Promoveram-se inúmeras greves e organizou-se uma grande manifestação popular em São Petersburgo, programada para o dia 9 de Janeiro (22 de Janeiro de acordo com o calendário gregoriano, pois os russos ainda adotavam o calendário juliano), um domingo. Uma multidão de 200 mil pessoas, lideradas pelo padre Gapone, dirigiram-se ao Palácio de Inverno (em Petrogrado), que era a sede do governo. Desejavam entregar ao czar um documento reinvindicando direitos, como a jornada de oito horas de trabalho, o salário mínimo e a eleição de uma Constituinte por sufrágio universal, direto e secreto para elaborar uma Constituição que limitasse os poderes do imperador. A multidão, pacificamente reunida na frente do palácio, defrontou com a guarda pessoal do czar, (confundida com os os cossacos), que começaram a atirar contra os manifestantes. Esse episódio, conhecido como Domingo Sangrento ou Domingo Vermelho, indignou todo o país e tornou-se o início de um amplo movimento de insurreição que se difundiu por toda a Rússia: as greves aumentaram, soldados e marinheiros se rebelaram, os camponeses atacaram e queimaram as propriedades rurais da nobreza.

No Mar Negro, os marinheiros do encouraçado Potemkin se rebelaram, porém tiveram que bater em retirada. O movimento revolucionário se prolongou até janeiro de 1906. O czar Nicolau II foi obrigado a lançar o Manifesto de Outubro, prometendo um governo representativo e liberdades civis básicas. Foram criadas uma Duma (Assembléia Legislativa, parlamento) eleita e uma Câmara Superior. Essas medidas, porém, não representaram mudanças significativas no regime, porque o direito ao voto limitava-se a uma minoria de privilegiados e, além disso, quase todos os membros eleitos da Duma pertenciam a alta nobreza. Assim que pode, o czar procurou dominar a Duma, inclusive dissolvendo as duas primeiras (1906 e 1907).


A útltima fotografia conhecida do czar Nicolau II da Rússia, tirada depois da sua abdicação (março de 1917).Em junho de 1907, o primeiro-ministro Arkadievitch Stolipin dissolveu o Parlamento e restaurou o regime autoritário. Com o assassinato de Stolipin em 1911, o monge Rasputin, favorito da imperatriz, tornou-se ainda mais influente. Seu prestígio deveu-se aos seus alegados poderes sobrenaturais, que dizia usar para cuidar da saúde do tsarevitch Aleixo (Alexei), caçula e único herdeiro, que era hemofílico.

O czar participou das conferências de Haia e, em 1914, ao eclodir a 1ª Guerra Mundial, tentou fazer a mediação entre as potências, mas as pressões de seus chefes militares obrigaram-no, apesar das boas relações que mantinha com seu primo Guilherme II da Alemanha, a participar do conflito, lutando ao lado da Inglaterra e da França.

Apesar da Rússia estar prosperando durante o período de Stolypin (1906-1911) e de ter recebido apoio para a guerra contra a Alemanha, Nicolau II imprudentemente assumiu o comando pessoal dos exércitos em 1915, deixando o governo para czarina Alexandra e para Rasputin, místico e charlatão com enorme poder na Corte.

Na guerra, a Rússia pretendia anexar territórios na região balcânica e assim alcançar o Mediterrâneo, alegando proteger "povos eslavos irmãos". A Rússia teve uma participação desastrosa, sofrendo humilhantes derrotas diante da Alemanha. O que acabou por agravar ainda mais a insatisfação do povo para com regime czarista. Diante disso, Nicolau, o qual estivera liderando o exército russo no front, volta a Rússia. Em março de 1917, eclodiram motins em Petrogrado, motivados pelo desgaste da guerra, cujas privações e pesadas baixas desmoralizaram o exército e a população da capital. A má administração da guerra e o caos no governo conduziram o Czar à abdicação, em 15 de Março de 1917. Este decidiu abdicar em favor do seu irmão, o Grão-Duque Miguel e não em favor do filho,Alexei, por este estar doente, mas o irmão do Czar recusou o trono e a Duma proclamou a República. A revolução triunfava e punha fim ao regime imperial e à Dinastia Romanov. O governo liderado por Kerensky decidiu manter a família imperial em prisão domiciliária no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo. Tentou-se ainda o exílio dos Romanov para Inglaterra, mas o Rei Jorge V (por sinal primo direito do Czar), acabou por inviabilizar o processo, receoso de a impopularidade dos Romanov se estender à Coroa Britânica. Após a revolução de Outubro e da tomada do poder pelos bolcheviques, o czar e a família foram transferidos para Tobolsk, na Sibéria.


A guerra civil desencadeada pelos brancos, partidários da restauração de Nicolau II no trono, levou a que os bolcheviques, receosos da sua libertação os transferissem para Ecaterimburgo. No dia 17 de Julho de 1918, em Ecaterimburgo, a família imperial foi executada. Os corpos foram mergulhados em ácido sulfúrico e enterrados.Com a tomada do poder pelo partido bolchevique de Lenin, a família foi enviada a Ecaterimburgo (no oblast de Sverdlovsk), nos montes Urais. A aproximação das forças brancas (monárquicas, contra-revolucionárias) induziu os novos governantes a apressarem o assassinato do tsar e de sua família no período da guerra civil (1918). O tsar, a tsarina, o tsarevitch e as quatro grã-duquesas, além do médico da família e três criados foram assassinados no porão da casa Ipatiev, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918, em Ecaterimburgo por um pelotão bolchevique liderado por Jacob Iurovski e Jakov Sverdlov. Nicolau e a esposa foram mortos a tiros, já suas filhas foram mortas a baionetadas.

Em 1992, os restos mortais dos membros da família, que haviam sido jogados num poço, foram descobertos por arqueólogos russos e, em 1998, sepultados na catedral de São Pedro e São Paulo, em São Petersburgo.

Durante muitos anos, circularam lendas que evocavam a sobrevivência de alguns membros da família, principalmente da grã-duquesa Anastácia. Foi preciso esperar pela década de 90 para que os cientistas provassem, por meio de análises de DNA, que os restos descobertos do tsar e da sua família lhes pertenciam efetivamente, e que ninguém sobrevivera.



Um abraço
3 anos atrás Denuncie 100% 1 Voto
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