sábado, 24 de março de 2012

INTERNET

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Aula 13 : Como vimos, o correio eletrônico ou e-mail foi a primeira aplicação da Internet e continua com um valor inestimável. O e-mail permite a comunicação entre duas ou mais pessoas de uma forma extremamente fácil. Pelo e-mail, podemos nos contactar com especialistas ou amigos em qualquer parte do mundo apenas com um clique do mouse. Há pouco tempo recebemos um mail de Vint Cerf, um dos grandes idealizadores e "pai" da Internet, em resposta a um mail nosso. De que outra forma nós poderíamos contactá-lo tão facilmente?

A web (ambiente multimídia da Internet) é outra grande aplicação. Ela mudou a forma de fazer marketing, a forma de atender aos clientes, a forma de fazer negócios, a forma de educar, a forma de aprender. Isso é fantástico! E a telefonia pela Internet vai baratear enormemente as ligações telefônicas. Falando em ligações telefônicas, a evolução da Internet possibilitará a telefonia pela Internet e, depois, a televisão e o cinema pela Internet. Uma nova geração de tecnologias básicas de rede que atenda às necessidades de acesso de alta velocidade surgirá. "Novos modos de acesso e novas formas de serviço gerarão novas aplicações que, por sua vez, expandirão ainda mais a Internet".

Atendimento online com visualização online, vídeo de alta qualidade, tradução de conteúdo para outros idiomas, prontuário eletrônico de pacientes com acesso descentralizado pela Internet, ênfase na educação à distância a nível de treinamento de cargos ou tutoriais de classes, pesquisas e eleições interativas, são exemplos de serviços que encontraremos na Internet. Agora existem os ASP - Application Solution Providers, que são empresas especializadas no desenvolvimento de aplicações para a Internet. O número de possíveis aplicações na Internet é absolutamente infinito. Veja o sucesso no Brasil da entrega do Imposto de Renda pela Internet, tanto em termos de comodidade para a população como em termos de redução de custos para, no caso, o Governo.


Aisa Pereira Uma aplicação que temos grande interesse como cidadãos e internautas é a votação eletrônica. Já existe um projeto em andamento nos Estados Unidos que permitirá que a população vote em eleições públicas de sua casa, pelo telefone ou pela Internet. Estique mais um pouco este conceito e veja que qualquer consulta poderá um dia ser feita diretamente à população (isso demandará centros comunitários com acesso à Internet para as classes sociais menos favorecidas, sim!). Quando este dia chegar, estaremos dando um passo a mais no sentido da democracia!


Mas, claro, isso demandará infra-estrutura de telefonia, TV a cabo, rádio, eletricidade ou satélite. É preciso que as empresas comerciais ligadas a estes segmentos invistam na infra-estrutura da Internet agora pensando num mercado futuro lucrativo. Ainda mais antecipando que os internautas estão cada vez mais trocando os seus modens de discagem para o provedor de acesso por alguma forma de conectividade permanente ou acesso dedicado, como modem a cabo, ADSL, satélite ou outros.

Em 1995, a Internet era o reduto de acadêmicos e de profissionais ligados à Informática. A grande maioria dos internautas era curiosamente do sexo masculino. A partir de 1999, a Internet invadiu os lares das sociedades desenvolvidas e é hoje acessada por estudantes e profissionais de vários segmentos econômicos. E isso é fantástico. O grande desafio da Internet, porém, será prover acesso à população rural de países subdesenvolvidos que não possuem infra-estrutura necessária para a conexão à Internet. Será esta população, distante, pobre e sem educação, que mais lucrará com a riqueza de informações e a facilidade de comunicação da Internet - imagine os benefícios que eles poderão ter em termos de conhecimentos nas áreas de saúde, técnicas agrícolas, educação básica, etc.!

A receptividade tida pela Internet entre nós brasileiros chama a atenção do mundo. O mercado de internautas brasileiros é hoje suficientemente grande para manter uma economia doméstica baseada no comércio eletrônico. O que nos tornou diferentes dos países vizinhos? A maior quantidade de computadores existentes no país e o nosso avançado e sofisticado sistema bancário que educou a população quanto ao banco eletrônico e, de certa forma, está facilitando a transição desta população para o comércio eletrônico.

Fonte: Análise de Aisa Pereira, 1999, em resposta a entrevista "via e-mail" realizada por Neusa Rodrigues, jornalista do Diário de Pernambuco


Jesse Berst,
Diretor Editorial da
ZDNet AnchorDesk A integração da voz a websites e aplicações Internet dará início a uma nova era em comunicação. A escrita e a imagem eletrônica receberão o reforço do timbre, calor e volume da voz humana, numa forma em que nenhuma mensagem baseada em texto será capaz de capturar. A voz será usada para ditar textos para programas de e-mail, atender aos clientes pela Web, fazer teleconferências, criar e enviar vídeos, fazer reuniões com tradução simultânea, etc. Você falará com os websites (em vez de usar o mouse) e a Web conversará com você! Que tal?
Fonte: Tendência publicada no Jesse Berst's AnchorDesk.

A Internet tem mudado muito nestas duas décadas desde o seu nascimento. Ela nasceu numa era de time-sharing, mas sobreviveu numa era de PCs, cliente-servidor e computadores em rede. A Internet foi desenhada antes das LANs existirem, mas tem acomodado a nova tecnologia de rede e os servicos de ATM e frame switch. Foi planejada para suportar uma série de funções, desde compartilhamento de arquivos e logins remotos até a participação e colaboração de recursos, e gerou o correio eletrônico e a Web. Mas, mais importante, a Internet foi iniciada como a criação de poucos e dedicados pesquisadores e tem crescido a ponto de se tornar um sucesso comercial com bilhões de dólares de investimento anual.

Mas a Internet ainda está mudando. Apesar de ter a rede em nome e em termos geográficos, a Internet é uma criatura do computador e não uma rede tradicional de telefone ou de televisão. E, portanto, continuará a mudar e a evoluir na velocidade da indústria dos computadores, se é para permanecer relevante. A Internet está agora mudando para prover novos serviços como transporte real time, para que possa suportar, por exemplo, transmissões de áudio e vídeo. A disponibilidade da penetrante Internet, lado a lado com computadores mais baratos e portáteis (laptop, two-way pagers, PDAs, telefones celulares) e comunicações de baixo custo está tornando possível um novo paradigma intinerante da computação e das comunicações.

Esta evolução nos trará novas aplicações como o telefone via Internet e, um pouco depois, a televisão via Internet. A Internet está evoluindo para permitir mais sofisticadas formas de preços e recuperação de custos, um talvez dolorido requerimento neste mundo comercial. A Internet está mudando para acomodar ainda outra geração de tecnologias básicas de rede com características e requisitos diferentes, de acesso residencial de alta velocidade a satélites. Novos modos de acesso e novas formas de serviço gerarão novas aplicações que, por sua vez, expandirão ainda mais a Internet.

A questão mais premente do futuro da Internet não é como a tecnologia mudará, mas como o processo de mudança e evolução será gerenciado. A arquitetura da Internet tem sido sempre dirigida por um grupo central de designers, mas a forma do grupo tem mudado na medida em que o número de interessados tem crescido. Com o sucesso da Internet, tem havido uma proliferação de jogadores, jogadores agora com investimentos econômicos e intelectuais na rede. Nós agora vemos, em debates sobre o controle de domínios na forma da nova geração de endereços IP, uma luta para achar a próxima estrutura social que irá guiar a Internet no futuro. A forma da estrutura será ainda mais difícil de achar dado o grande número de interessados. Ao mesmo tempo, a indústria luta para achar um raciocínio econômico para o largo investimento necessário para o crescimento futuro da Internet. Se a Internet tropeçar, não será por falta de tecnologia, visão ou motivação. Será porque nós não fomos capazes de definir uma direção e marchar coletivamente no futuro.

Fonte: "A Brief History of the Internet", escrita por Barry M. Leiner, Vinton G. Cerf, David D. Clark, Robert E. Kahn, Leonard Kleinrock, Daniel C. Lynch, Jon Postel, Larry G. Roberts, Stephen Wolff.
Em 2008, a Internet será interplanetária, ou seja, teremos fluxo de informações cruzando o sistema solar! A Internet interplanetária é hoje parte de um programa da missão da NASA em Marte em andamento no Jet Propulsion Laboratory. Em 2008, nós deveremos ter uma rede funcionando entre a Terra e Marte que servirá como um backbone nascente do sistema interplanetário de Internets. A InterPlaNet será a rede de Internets. Definitivamente, teremos retransmissores interplanetários da Internet na órbita solar dos pólos de forma que os retransmissores possam ver a maioria dos planetas na maioria do tempo.

Fonte: "The Internet is for Everyone", escrito por Vinton. G. Cerf e publicado na revista OnTheInternet.
O sistema permitirá redes no espaço profundo, composta de elementos como robôs planetários, balões, penetradores, satélites orbitais, naves conduzidas e talvez humanos - para falarem entre si e com a Terra na mesma maneira a Internet permite hoje entre internautas conectados.

Estes "gateways" interplanetários, cada um com seu próprio endereço de domínio, irão permitir que a Internet terrestre se conecte com o espaço da mesma forma que os usuários da America Online usam o gateway da AOL para acessar a Internet.

Segundo Vint Cerf, um dos pais da Internet e líder do time de cientistas que estão definindo a arquitetura da InterPlaNet, o projeto não é ousado demais. "As pessoas pensavam que o modelo de troca de pacotes (modelo tecnológico totalmente inovador implantado com a Internet) era louco. O tempo para pensar e planejar essas coisas (a InterPlaNet) é agora, porque nós sabemos por experiência que tomam 20 ou 30 anos para se desenvolver". Adrian Hooke, gerente do programa de padronização de operações de misões espaciais da NASA no Jet Propulsion Laboratory e co-líder no projeto da InterPlaNet acredita que "as analogias são muito fortes" entre as funções da Internet com como a InterPlaNet funcionará no sistema solar. "Nós temos uma versão para o espaço do protocolo TCP/IP que podemos entrar e sair agora mesmo".

À medida em que o espaço se torna cada vez mais ocupado com redes de satélites e naves, os controladores das missões precisarão de um melhor meio de coordenação de comunicação e de pesquisa. O problema é que o espaço, ao contrário da Terra (que é conectada através de fibra - transmissão de fibra tem mínimo erro e atraso e permite conectividade em tempo real), apresenta grandes atrasos, entre segundos e horas, o que limita os contatos com as naves (os links vão e vem, são interrompidos, etc.).

Então por que extender a Internet terrestre, que goza de alta banda e mínimos atrasos, com o espaço, que hoje tem pequena banda e grandes atrasos? Simples: para encorajar os mercados de tecnologia da Terra a ajudar. "Novos mercados emergentes - satélites, wireless e redes específicas - não dispóem hoje de um mercado forte", diz Hooke, "mas serão eles, com suas tecnologias emergentes, que liderarão a Internet do espaço. Nós temos que ter empurrá-los conosco. Se formos cuidadosos, poderemos trabalhar com mercados de ponta da comunidade Internet e desenvolver um conjunto de capacidades comuns e unificadas - e todo mundo ganha".

"Quanto mais cresce a velocidade dos sistemas terrestres", lembra Cerf, "o atraso relativo devido à velocidade da luz aumenta. Os métodos que nós usamos para fazer longas viagens interplanetárias podem também ser aplicados para sistemas de super-velocidade na Terra". E o desenvolvimento de tecnologias do espaço que são compatíveis com a tecnologia na Terra tem o bônus extra de baratear as missões espaciais, já que os satélites de comunicações poderão ser usados para ambos os fins.


Dr. Vint Cerf, "pai" da Internet Cerf prevê alguns cenários para 2008 quando diz que "em 2008, esperamos ter sete satélites em órbita ao redor de Marte. Eles servirão como relays para o componente interplanetário da InterPlaNet. Em 2018, naves conduzidas e satélites poderão estar na órbita de Marte e, em 2030, missões humanas poderão já ter estabelecido algumas estações planetárias". Dr. Cerf acredita que estaremos colonizando o espaço apenas no século XXII.
Fonte: "Cerf's New Turf", publicado na revista norte-americana Business 2.0.



Fantástico, não é mesmo? Respire fundo e pense em tudo de novo que ainda há por vir com a Internet! E, antes que as previsões do futuro se tornem reais, é melhor entendermos já os termos que são usados hoje na Internet. É hora de darmos uma olhada na nossa Aula 14 - Dicionário Internet!





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