segunda-feira, 7 de maio de 2012
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Leon Feffer
O descobridor da fibra curta de eucalipto, que revolucionou a fabricação de papel no Brasil e no mundo, é visto até hoje como um grande empreendedor e um exemplo de vida a ser seguido.
Líder mundial na produção de celulose de fibra curta a partir do eucalipto, o Brasil deve boa parte desse mérito ao empreendedor Leon Feffer, fundador da Suzano Papel e Celulose.
A história desse audacioso imigrante ucraniano na indústria de papel e celulose brasileira começa em 1923, quando ele mostrou sua primeira empresa no país, com 21 anos de idade, a Leon Feffer.
A atividade principal da empresa era comprar e vender papel de grandes firmas. A conquista de clientes e de crédito permitiu que o pequeno empreendimento de Feffer caminhasse em direção ao sucesso e ampliações, com a criação de um aloja para venda a granel e, um pouco mais tarde, uma gráfica para fazer sacos, envelopes e embalagens de cigarros.
Já em 1930, a Leon Feffer tornou-se uma das maiores fabricantes de envelopes do Brasil. Anos mais tarde, Feffer decidiu vender tudo o que tinha construído ao longo de 15 anos para montar uma fabrica de papel e, assim, deixar de depender de produtos importados.
Em 1941, foi inaugurada a Indústria de Papel Leon Feffer e Cia, sediada no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
A 2ª Guerra Mundial estourou e a importação de celulose e matéria-prima para a fabricação de papel ficou comprometida. Pastas mecânicas e aparas de papel não eram suficientes para compensar a redução de oferta de celulose importada, levando Leon Feffer a investir na pesquisa de novas matérias-primas.
Com a ajuda de seu filho Max Feffer e do químico Benjamim Solitrenick, que trabalhou com os Feffers entre 1955 e 1988, Leon Feffer liderou, a partir de 1954, a pesquisa que mostrou a viabilidade de se produzir papel de alta qualidade a partir do uso de 100% de celulose e eucalipto, em substituição ao pinho.
Os estudos de desenvolvimento da fabricação de celulose de eucalipto foram realizados, com a coordenação de Feffer, no laboratório da Universidade da Flórida, em Gainsville, nos EUA. Uma equipe de técnicos qualificados realizou centenas de testes e ensaios de cozimento, lavagem e branqueamento que confirmaram os resultados obtidos no laboratório da Indústria de Papel Leon Feffer S.A.
SURGIMENTO DA CIA SUZANO DE PAPEL E CELULOSE
Após estudos sobre a produção de papel com celulose de eucalipto, tornou-se necessária a construção de uma fabrica para produzir esta “celulose nacional”, o que exigiria novos investimentos.
Em 1957, com a sua empresa já tendo o nome de Cia Suzano de Papel e Celulose, em função da compra da Indústria de Papel Euclides Damiani, localizada em Suzano (SP), Feffer conseguiu demonstrar que a controvérsia discutida naquele período em relação à qualidade da celulose de eucalipto poderia ser reproduzida com a adequação do tipo de papel que se pretendia fabricar.
O papel fabricado a partir da celulose de eucalipto, de fibra curta, servia perfeitamente para quem desejasse imprimir e escrever e, portanto, em relação a esse objetivo, tinha sua qualidade atestada.
A Suzano passou a produzir aproximadamente 120 toneladas diárias de celulose de eucalipto, diminuindo gradativamente a dependência do produto importado. A empresa passou a ser responsável pelo início da produção, no mundo, da celulose de eucalipto em larga escala, firmando seu pioneirismo na produção de papéis que utilizam 100% do uso desta fibra. Mesmo com todo esse sucesso, Leon Feffer deparou-se com um problema: os fabricantes brasileiros não se interessaram de imediato em experimentar o novo produto, que ameaçava superlotar os depósitos por falta de vendas. A solução encontrada por Feffer foi consumir ele mesmo a celulose de eucalipto, não apenas na sua fábrica, mas também na indústria de Papel Rio Verde, estabelecimento que ele adquiriu com esse objetivo.
Dessa maneira, Feffer inaugurou a tendência de ampliar alternadamente as instalações de papel e celulose. O aproveitamento de eucalipto em larga escala, algo que parecia pouco sensato há 50 anos, garantiu á empresa a auto-suficiência em sua principal matéria-prima. Mais do que isso, forneceu as bases para o desenvolvimento de um dos maiores grupos privados nacionais.
A SUZANO HOJE
A Suzano Papel e Celulose hoje é uma das maiores produtoras integradas de celulose e papel da América Latina. Sua capacidade de produção anual atinge aproximadamente 820 mil toneladas de papel de vários tipos e 1,1 milhão de toneladas de celulose de eucalipto.
A matéria-prima vem das fazendas de eucaliptos da própria empresa , que somam 184,2 mil hectares de área plantadas, nos estados de São Paulo, minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Maranhão. Quando adquiriu a Bahia Sul Celulose, com fábrica em Mucuri, na Bahia, a Suzano reforçou ainda mais sua atividade nessa área.
Recentemente a empresa foi convidada a integrar o Comitê Executivo do Word Business Council for Substainable Development, organização reconhecida como referência mundial em desenvolvimento sustentável, com sede em Genebra, na Suíça.
A iniciativa reforça a consistência das iniciativas da empresa em relação às pessoas e o meio ambiente, consolidando sua liderança perante os principais organismos internacionais.
LEON FEFFER 100 ANOS DE UM EXEMPLO
“Não se vive só de pão e não si vive só daquilo que se faz para si. Devemos também fazer alguma coisa para os outros”, Leon Fiffer.
Nascido em 27 de novembro de 1902, na cidade de Rovno, Ucrânia, antiga União Soviética, Leon Feffer é considerado um exemplo de verdadeiro empreendedor. Aquele imigrante que chegou no Brasil no inicio dos anos 20 mostrou que era, de fato, um visionário e que tinha muita capacidade de realização. Mas não se limitou a ser “apenas” um empresário competente.
Foi muito além como pessoa e como líder de sua comunidade. Leon Feffer faleceu em fevereiro de 1999 e deixou um exemplo de vida, que continua sendo seguido por seus descendentes e admiradores.
Após quatro décadas ao lado do pai, Max Feffer assumiu a administração da empresa, quando deu início a um processo de restauração da Suzano, Holding é presidida por David Feffer, neto de Leon.
Já a Suzano Papel e Celulose contou com mudanças em sua presidência. Antonio Maciel Neto assumiu o cargo de Murilo Passos.
Fonte:
Revista Anave
ano 25 edição 124 - págs. 49 e 50
Dabra Editora
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