quarta-feira, 16 de maio de 2012

Curtir Home Voltar História da Citroën 1900 André Citroën Em 1900, André Citroën é graduado pelo mais famoso colégio de engenharia da França, a Escola Politécnica de Paris. Dois anos mais tarde, com apenas 22 anos, durante uma viagem à Polônia, André Citroën descobre o processo de corte de engrenagens em forma de chevron com um funcionamento mais suave, silencioso e eficientes na transmissão de força. Usando o aço como matéria prima e investindo todo o seu dinheiro André inicia a história de uma das maiores empresas do setor automobilístico do mundo. Em 1906, a Mors, uma fábrica de carros sediada em Paris, famosa por bater recordes de velocidade no início do século, convida André Citroën para o cargo de diretor geral da empresa para recuperá-la. Ele reorganiza as oficinas e define novos modelos. Seus conhecimentos em organização e eficiência logo começaram a dar resultados e em dez anos, André Citroën consegue duplicar a produção anual da Mors. 1910 Em 1912, a sociedade Citroën-Hinstin, se transforma em uma sociedade anônima das engrenagens Citroën. No mesmo ano, numa viagem aos Estados Unidos, Citroën visita as fábricas de Henry Ford e se familiariza com os princípios de organização do trabalho nas oficinas. Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, André Citroën é convocado para o regime de artilharia e mandado para a linha de frente. A falta de munição, forçava o exército francês a economizar balas. Percebendo isso André enxergou a possibilidade de usar o que havia aprendido e acreditava ser possível produzir 10 mil cápsulas de munição por dia. Após três anos uma fábrica de cápsulas foi montada superando sua meta inicial e atingindo o volume de 50.000 peças por dia. 1920 Com a guerra chegando ao fim, uma nova oportunidade surgiu: transformar a fábrica de munições em uma fábrica de carros. Decidido a produzir um modelo simples e com forte apelo popular, Citroën revolucionou o mercado ao apresentar o Type A 10CV. Fabricado com técnicas de produção em série, o Type A foi lançado com carroceria completa, incluindo quatro rodas de metal estampadas com pneus, estepe, dois faróis e um motor elétrico de partida. A empresa passa a ser a primeira na Europa a construir carros em linha de produção baseadas no modelo fordiano. Devido ao sucesso dessa nova forma de produção, as demais fábricas automotivas, antes acostumadas a produzir e vender chassis sem carrocerias que eram montados em rodas sem pneus, se viram forçadas a seguir esse novo modelo. O Type A 10CV foi o primeiro de uma longa série de novos modelos, cada um incorporando importantes avanços tecnológicos. O 5CV, por exemplo, apresentado no Salão de Paris de 1921 e logo apelidado de Trèfle (trevo), foi o primeiro carro realmente popular. Em 1924, No Salão de Paris, André Citroën apresentou o B10 All Steel (todo de aço), que revolucionou a produção industrial de carrocerias por ser o primeiro veículo a não possui partes de madeira em sua base. O processo de produção foi desenvolvido pela empresa americana Budd, mas os fabricantes norte-americanos relutavam em aplicá-lo por considerá-lo moderno demais. Nesse período, a marca lançou importantes modelos como o B12, o B14, o C4 e o C6, com motores de quatro e seis cilindros. 1930 A invenção do motor flutuante em que colocado sobre lâminas de borracha evitam que vibrações sejam transmitidas ao carro desenvolvido em 1932, conquistou a imaginação de André Citroën, que comprou a licença exclusiva de sua utilização na Europa. No Salão do Automóvel de Paris, de outubro de 1932, os modelos C4 e C6 foram substituídos pelos modelos 8, 10 e 15, já usando a nova tecnologia. Os Rosalies, como ficaram conhecidos popularmente, bateram inúmeros recordes internacionais no autódromo de Linas-Montlhéry. Mesmo sob os efeitos da crise econômica que sacudiu a América, André Citroën se manteve fiel às suas teses – aumentar a produção e baixar os preços. Um novo projeto que se tornaria um marco na história automotiva: o Traction Avant, no atelier do Engenheiro André Lefebvre foi lançado em 1934. Um ano antes da produção do Traction Avant a produção anual já atingia 71.472 veículos. Em 3 de julho de 1935, André Citroën morre aos 57 anos. 1940 Com o falecimento de André Citroën, Pierre Michelin e Pierre Boulanger, compram a empresa e continuaram administrando a fábrica de Javel. Com muitos trabalho, a Citroën retornou ao ranking dos maiores fabricantes de veículos. Ignorando as regras baixadas pelas forças de ocupação, os engenheiros da Citroën continuaram a trabalhar secretamente durante a guerra, modificando o projeto do 2CV e desenvolvendo a van que substituiria o TUB. 1950 Robert Puiseux, sobrinho de Edouard Michelin, assumi o comando da Citroën e dá novo impulso ao projeto de substituir o Traction Avant. Em 1955, o modelo DS foi revelado no Salão de Paris. O novo Citroën estava sendo aguardado há muito tempo, mas o projeto foi mantido em sigilo. Com sua aparência e design original, o DS fazia com que as pessoas parassem para observar. Equipado com freios assistidos e discos nas rodas dianteiras, direção hidráulica e uma caixa semi-automática. Sucesso absoluto, 749 pedidos de DS foram feitos em menos de 45 minutos. Em um dia, mais de 12 mil carros foram vendidos. 1960 A suspensão hidropneumática de carga constante, lançada inicialmente no eixo traseiro do último modelo 15 Six, criou novos padrões de conforto e eficiência. Em 1962, Esse sistema salvou a vida do general Charles de Gaulle durante um atentado em Petit-Clamart.Apesar de um pneu estourado, o motorista do DS presidencial manteve o controle do carro e seu passageiro em segurança. Entusiasta da Citroën desde seu exílio em Londres, durante a Segunda Guerra Mundial, o general Charles de Gaulle apreciava principalmente o Traction Avant e o DS. 1970 A Citroën continuou buscando novos caminhos. Baseados no 2CV, surgiram o Dyane, Méhari e Ami 8. Ainda em 1970, a Citroën revelou o SM, um coupé cujas linhas sólidas de estilo o transformaram em referência. O novo carro recebeu um motor Maserati V6, suspensão hidropneumática, quatro freios a disco assistidos e direção hidráulica com assistência de retorno do volante, de acordo com a velocidade do veículo. O SM era um automóvel de série com velocidade final acima de 200 km/h. 1980 Três anos depois, o modelo GSA foi substituído pelo BX, mostrado no Salão de Paris de 1982. Coincidindo com o lançamento desse novo veículo, a Citroën deixou sua sede no cais de Javel, mudando-se para Neuilly, em Paris. Começa aqui o plano de recuperação de mercado com base no BX, um automóvel com suspensão hidropneumática e excepcional comportamento dinâmico. 1990 Revelado como sucessor do CX, o XM ganhou o título de Carro do Ano. Equipado com o Hydractive, primeiro sistema de suspensão hidropneumática instalado em um automóvel de série, esse símbolo da Citroën chega ao mercado com as opções de motor a gasolina ou a diesel. Em 1991, é lançado o ZX, revelando toda a criatividade e tradição da Citroën. O novo automóvel foi equipado com sistema convencional de suspensão e um eixo traseiro autodirecional, o que lhe conferia vantagens sobre todos os seus concorrentes diretos em termos de dirigibilidade. 2000 Em 2001, a Citroën rompe com seu estilo e apresenta ao mercado mundial o inovador C5. Um veículo que além de incorporar todas as vantagens de um sedan, representava um passo adiante na direção de um projeto estrutural novo e no uso racional do amplo espaço interno. Desenvolvido pelo Centro de Estilo da Citroën, em Velizy (região de Paris), o C5 é um carro que marca presença com detalhes que lembram força, vitalidade e robustez. Tecnologia como a suspensão auto-adaptativa Hydroactive 3 Plus, sistema elétrico multiplexado, câmbio automático inteligente, entre outros fazem parte do veículo. Alguns meses depois, chega ao mercado o C5 Break, versão station-wagon do sedan, oferecia, além do estilo e tecnologia, o maior porta-malas da categoria.Lançamentos como o C1, C2, gama C3, gama C4, os monovulmes Xsara Picasso, Grand C4 Picasso e C-Crosser, o primeiro SUV da Citroën fazem parte da gama atual Citroën. Citroën no Brasil Produção em verde e Amarelo Presente no país desde 1991 com a importação independente de veículos como o XM, Xantia e Xsara, em agosto de 2000 foi inaugurado no Rio de Janeiro o complexo industrial de Porto Real trazendo os mais altos padrões de sofisticação, acabamento, durabilidade, confiabilidade, conforto, desempenho e segurança. O primeiro veículo a inaugurar a linha de montagem foi o Xsara Picasso. Em 2003 o C3 também passou a ser fabricado no Brasil. Atualmente a fabrica também produz motores e veículos Flex para exportação para o Mercosul e Europa. A produção do C4 Pallas se divide entre as fábricas de Porto Real e Argentina. Com capacidade inicial para produzir até 100 mil veículos por ano e gerando mais de 2.500 empregos na região, o parque industrial montado em Porto Real, envolveu um investimento de aproximadamente um bilhão de dólares. Em pouco tempo a região se tornou um importante pólo automotivo. Em dezembro de 2007 o Grupo PSA anunciou um investimento de R$110 milhões para produção de uma nova família de veículos. Este é o início de um projeto de U$500 milhões a serem investidos na América Latina e divididos com a unidade Argentina do grupo. Com o crescimento acelerado da Citroën no Brasil, em 2007 a fábrica passou a operar em três turnos aumentando o quadro de funcionários em 28%, somando um total de 3.170 funcionários. A meta desejada é a produção de 27 unidades/hora, consequência da contínua busca por melhorias nos métodos de manufatura e investimento na capacitação e treinamento dos funcionários. Outra conseqüência direta desse crescimento é a ampliação do volume de produção da fábrica de motores de 518 motores por dia para 620. Fonte: www.citroen.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Automóveis Automóveis Dia do Automóvel História do Automóvel Bmw Lmr Bmw Lmr BMW 2002 Turbo 3.0 CSL Batmóvel História da BMW Isetta Isetta M1 Isetta M3 Isetta M5 Isetta M6 Mini Cooper Mini Cooper Série 3 Mini Cooper Série 5 Mini Cooper Série 6 Mini Cooper Série 7 Mini Cooper Série 8 BMW X3 BMW X5 BMW X6 BMW Z1 BMW Z3 BMW Z4 BMW Z8 Bugatti História da Bugatti Royale Tipo 35 Type 57 Atlantic Veyron Cadillac História da Cadillac Sel-Starter Chevrolet A/C/D-10 A/C/D-20 Amazona Astra Blazer Chevette Chevy 500 Corsa Corvette História da Chevrolet Impala Kadett Marajó Monza Omega Opala S10 Vectra Veraneio Citroën Citroën 2 CV História da Citroën Classe G Classe G Cord História da Cord DeLorean DMC-12 História da DeLorean DKW-Vemag Fissore História da DKW-Vemag Dodge 1800 Polara Charger Dart História da Dodge Ferrari 288 GTO 365 Dino F-40 História da Ferrari Testarossa Gurgel BR 800 Carajás História da Gurgel Itaipu Supermini X-12 XEF Honda História da Honda Honda Civic Jaguar E-Type História da Jaguar S-Type XJ XJ-S Jeep Cherokee Galeria História da Jeep Lada História da Lada Niva Samara Lamborghini Gallardo História da Lamborghini LM002 Miura Murciélago Lotus Elise Espirit Europa Exige Histéria da Lotus Mazda História da Mazda RX-7 RX-8 Mercedes-Benz Classe G Classe S História da Mercedes-Benz SL Type S Mercury Cougar História da Mercury Porsche 356 550 Spyder 911 917 928 959 História da Porsche VW Porsche 914 Puma GT GTB GTE GTS História da Puma Toyota Bandeirante Corolla História Tucker História da Tucker Torpedo Vídeos Como Funciona um Motor? 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