segunda-feira, 7 de maio de 2012
GUILHERME GUINLE
A- A+
Principal Sobre o CPDOCQuem somos Coordenação do CPDOC em São Paulo Notícias e eventos EnsinoGraduação Mestrado e doutorado MBA e especialização PesquisaLinhas Núcleos, centros e projetos Laboratorios Visitantes ProduçãoTextos e Livros Navegando na História Revista Estudos Históricos Biblioteca Digital FGV AcervoAccessus | Arquivos Pessoais História Oral | Entrevistas Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro Busca Relações Internacionais
A Era Vargas: dos anos 20 a 1945
Apresentação Anos 20 Anos de Incerteza (30-37) Diretrizes do Estado Novo (37-45) Biografias Linha do tempo
Share on favorites Share on email Share on print << Guilherme Guinle
Guilherme Guinle nasceu no Rio de Janeiro, em 1882. Sua família tornou-se, em 1892, proprietária da concessão da Companhia Docas de Santos, primeira sociedade aberta do país, criada para operar o maior porto brasileiro.
Engenheiro civil e empresário, formou-se pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1905. Após formar-se, fixou-se por algum tempo na Bahia e envolveu-se na construção de usinas hidrelétricas. De volta ao Rio, fundou o Banco Boavista. Em 1918, passou a presidir a Companhia Docas de Santos, à frente da qual permaneceria até morrer. Dedicado às atividades filantrópicas, organizou em 1923 a Fundação Gaffrée Guinle, com o objetivo de prestar assistência médica à população carioca.
Entre 1931 e 1936, fez parte da direção do Centro Industrial Brasileiro (CIB), porteriormente rebatizado como Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJ). Durante a década de 30, realizou investimentos na exploração de petróleo, numa época em que ainda se discutia a existência do produto no subsolo brasileiro. Adepto de pontos de vista nacionalistas, segundo o historiador norte-americano Robert Levine, teria contribuído financeiramente com a Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente política criada em 1935, reunindo diversos setores de esquerda a partir de uma base programática assentada no combate ao fascismo e ao imperialismo.
Durante o Estado Novo (1937-1945), foi vice-presidente do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda. Nesse órgão, manifestou-se contrário à participação de capitais estrangeiros na exploração das riquezas minerais brasileiras e defendeu a montagem de uma grande empresa estatal no setor siderúrgico. Em março de 1940, foi nomeado por Getúlio Vargas presidente da recém-criada Comissão Executiva do Plano Siderúrgico Nacional. Nesse posto, participou das negociações promovidas pelo governo brasileiro com vistas à obtenção de empréstimos no exterior que viabilizassem a concretização do referido plano.
Em abril de 1941, após a obtenção de financiamento junto ao Eximbank, nos Estados Unidos, ficou decidida a criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que seria construída em Volta Redonda (RJ). Guinle foi, então, escolhido por Vargas para presidir a CSN. Deixou esse posto em 1945, mas permaneceria como membro do conselho consultivo da empresa até o fim de sua vida. Após a queda de Vargas, em outubro de 1945, ocupou por alguns dias a presidência do Banco do Brasil.
Morreu em Roma, em 1960.
[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]
Área restrita Fale Conosco Termos de Uso
CPDOC | FGV • Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil
RIO: Praia de Botafogo, 190, 14º andar, Rio de Janeiro - RJ - 22253-900 • Tels. (21) 3799.5676 / 3799.5677
SÃO PAULO: Avenida Paulista, 1471, 1º andar, Bela Vista - São Paulo - 01311-200 • Tel: (11) 3799 -3755 © Copyright Fundação Getulio Vargas 2012. Todos os direitos reservados • Usando: Drupal! • MELHOR SE VISUALIZADO EM 1024 X 768 • Use versões recentes do IE, Firefox, Chrome, Opera
COPYRIGHT FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário