terça-feira, 8 de maio de 2012

herman lundgreen

Nossos Termos de Uso atualizados entrarão em vigor em 25 de maio de 2012. Saiba mais. Herman Theodor Lundgren Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Herman Theodor Lundgren (Norrköping, c. 1835 - Recife, 1908), foi um empresário sueco naturalizado brasileiro, fundador das Casas Pernambucanas. Era filho de Johann Willhem Lundgren, um pequeno industrial da cidade de Norrköping, na Suécia. Nada se sabe sobre a situação financeira de seu pai quando Herman decidiu emigrar. Índice [esconder] 1 Imigração 2 Primeiros anos 3 Casas Pernambucanas 4 Referências 5 Bibliografia 6 Ver também [editar] ImigraçãoHerman deixou a Suécia em 1855, fazendo uma viagem de dois meses por mar até atingir o Rio de Janeiro, com o objetivo de se aventurar e enriquecer nas Américas. Poliglota - falava além do sueco, alemão, inglês e aprendeu rapidamente o português -, decidiu estabelecer-se no Recife por entender que lá teria menos concorrência. Antes de ir para o Recife, passou por Salvador. Alguns biógrafos citam os frequentes surtos de febre amarela, que ocorriam então no Rio de Janeiro, como um dos possíveis motivos de sua mudança para o nordeste. [editar] Primeiros anosLogo arrumou um trabalho no porto do Recife, como intérprete para estrangeiros que chegavam à cidade. Nesse mister tornou-se tão conhecido que foi nomeado cônsul dos países nórdicos no Recife. Começou a ganhar dinheiro fazendo corretagem de navios. Trabalhando no porto, percebeu que toda a pólvora no Brasil era importada e custava muito caro. Assim decidiu fundar uma fábrica de pólvora no Recife, a Pernambuco Powder Factory. Enriqueceu vendendo essa pólvora, que distribuia usando uma frota própria de veleiros. Por causa das suas atribuições consulares, em 1876 Herman Lundgren conheceu Anna Elisabeth, nascida em 1847, em Barmstedt, no Holstein, com quem veio a se casar, em 1877.[1] [editar] Casas PernambucanasNo princípio do século XX, Herman Lundgren comprou da firma Rodrigues Lima & Cia. uma fábrica de tecidos situada em Paulista, então um distrito de Olinda, a Companhia de Tecidos Paulista, a qual originou a rede de estabelecimentos de venda a retalho, a maior de sempre que já se conheceu no Brasil, as famosas Casas Pernambucanas, inicialmente também denominadas Lojas Paulista, mas após a derrota de São Paulo na Revolução de 1932, passou a prevalecer, por decisão dos herdeiros, a denominação Casas Pernambucanas para todos os estabelecimentos no país. Em 1915 a rede das Casas Pernambucanas já tinha estabelecimentos em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina. A rede expandiu-se rapidamente por vender a baixos preços artigos têxteis populares, recorrendo com frequência à publicidade para se tornar mais conhecida. Tornaram-se famosas no interior de vários estados do Brasil as pichações que se faziam em pedras, barrancos e porteiras em beiras de estrada, com seus anúncios. Conta-se que de certa feita, num domingo, uma das Pernambucanas pintou seu anúncio na porteira principal de um sítio em Itu (SP). No dia seguinte, quando a loja foi aberta, diante dela estava o dono do sítio, com tinta, pincel e escada na mão, perguntando onde poderia pintar o nome da sua propriedade. Na década de 1970 as Casas Pernambucanas atingiram seu auge, com 800 lojas e 40.000 funcionários. Hoje tem cerca de 240 lojas, em seis estados brasileiros. Referências↑ Barmstedt, situada 40 km a norte de Hamburgo, pertencia ao domínio pessoal do rei dinamarquês - mas não à Dinamarca. O Holstein para todos os efeitos fazia parte da Confederação Germânica, porque este território pertencera ao Sacro Império Romano Germânico, até Napoleão dissolvê-lo, em 1806. Após uma curta guerra contra o rei da Dinamarca, da qual a Áustria e a Prússia saíram vencedoras, a Prússia voltou-se contra a sua aliada de ocasião, vencendo-a também, e, em 1866, o chanceler prussiano, Otto von Bismarck, anexou o Holstein e o Schleswig, como províncias da Prússia. Ambas, a partir de 1871, passam a integrar a Alemanha unificada, ou seja, o II Reich. Dado que a nacionalidade alemã só foi instituída em 1913, Anna Elisabeth, natural de Barmstedt, não era, em 1876, súdita do rei da Dinamarca, mas sim do Imperador Alemão, Guilherme I, sendo a sua nacionalidade, consequentemente, prussiana, sem ter feito qualquer opção pela dinamarquesa. Após o casamento com Herman Lundgren, tornou-se obrigatoriamente sueca e, em seguida, brasileira por naturalização, assim como seu marido. [editar] BibliografiaMARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo: EdUSP, 2005, ISBN 9788531410482 GOÉS, Raul de. Um Sueco Emigra para o Nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio, 2ª edição, 1964 - Vida, Obra e Descendência dos Lundgren em Pernambuco e Paraíba, 176 págs. [editar] Ver tambémCompanhia de Tecidos Rio Tinto Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Herman_Theodor_Lundgren&oldid=28178264" Categorias: Mortos em 1908SuecosEmpresários do BrasilCategorias ocultas: !Esboços maiores que 5000 bytes!Esboços de biografias Ferramentas pessoaisEntrar / criar conta Espaços nominaisArtigo Discussão VariantesVistasLer Editar Ver histórico AçõesBusca NavegaçãoPágina principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro ColaboraçãoBoas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportarCriar um livroDescarregar como PDFVersão para impressãoFerramentasPáginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Ligação permanente Citar esta página Esta página foi modificada pela última vez à(s) 10h55min de 31 de dezembro de 2011. 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