segunda-feira, 7 de maio de 2012

JORGE STREET

HomeA ExposiçãoOs pioneirosFicha técnicaRoteiro expositivoEditorialEspaço Cultural UniforImprensaVisitação Jorge Street | Pioneiros & Empreendedores Jorge Street (1863-1939) Inovador, abriu o diálogo com os sindicatos operários. Até então, no início do século XX, os sindicatos eram considerados como bandos de agitadores e a chamada questão social, simples questão de polícia. Por suas posições pioneiras tornou-se conhecido como “empresário socialista” e “poeta da indústria”. Organizou suas empresas com uma estratégia arrojada e, na maioria das vezes, de imenso sucesso. Defendeu com inusitado vigor a posição dos industriais no debate econômico do país. - Nasceu no Rio de Janeiro. Seu pai, Ernesto Street, era austríaco e veio ao Brasil a convite do imperador D. Pedro II, para construir estradas de ferro. - Teve sete filhos: três homens e quatro mulheres. - Jorge Street formou-se em Medicina e clinicou durante alguns anos, mas sem sucesso. Segundo seus familiares, não cobrava dos pobres porque eram pobres e dos clientes ricos porque eram amigos. - Em 1896, herdou do pai as ações da fábrica de tecelagem de juta São João, no Rio de Janeiro, entrando para a vida industrial. A sua primeira operação de vulto foi a aquisição da Fábrica Santana, em São Paulo. - Street apoiou diversos movimentos dos trabalhadores, como a importante greve de 1917. Defendia o diálogo entre empresários e trabalhadores, nada comum naquela época. Era uma liderança do mundo patronal. - Entre 1911 e 1916 construiu, nas vizinhanças de sua tecelagem Maria Zélia, uma vila para a moradia de seus empregados. O traçado e as edificações da vila seguiam o melhor padrão das cidades construídas na Europa no início do século XX. - A Vila Maria Zélia era uma pequena cidade: seis ruas principais e duas transversais; 198 casas de um, dois, três ou quatro quartos; farmácia e consultórios médicos e odontológicos; creche, jardim da infância, Escola dos Meninos e Escola das Meninas; armazém; açougue e restaurante; igreja, teatro, salão de baile, quadras esportivas e campo de futebol. - Em 1929 abandonou os negócios, então com 66 anos, iniciou carreira na área pública, como alto funcionário do Estado. - Seus empreendimentos mais importantes foram: fábrica de tecelagem de juta São João, no Rio de Janeiro (1896); fábrica de tecelagem de juta Santana, no bairro do Brás, em São Paulo (1904); tecelagem de algodão e fábrica Maria Zélia, no bairro do Belenzinho, em São Paulo (1911); Vila Maria Zélia (1916). Fonte: pioneiroseempreendedores.com.br Pioneiros & Empreendedores Portal Unifor | Fundação Edson Queiroz Central de Atendimento | Twitter Fundação Edson Queiroz todos os direitos reservados COPYRIGHT FUNDAÇÃO EDSON DE QUEIROZ

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