quarta-feira, 2 de maio de 2012

mauá, mac gregor & cia

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Editorias Colunistas Entrevistas Podcastings Vídeos Blog ManagemenTV Mídias Sociais Especiais Eventos Revista Maximailing Institucional Cadastre-se Loja Online RSS Início Não basta mudar uma análise de MauáNão basta mudar uma análise de Mauá Para quem não leu o livro nem viu o filme, quão empreendedor e pioneiro foi o Visconde de Mauá? Paulo Emílio Matos Martins: Ele foi o primeiro grande empreendedor brasileiro internacional, global. Tanto que sua fortuna alcançou cifras equivalentes a 28% dos ativos do Banco da Inglaterra e 60% da fortuna do magnata americano das estradas de ferro, Cornelius Vanderbilt. A casa bancária de Mauá chegou a ser citada na obra de Júlio Verne, romancista francês contemporâneo do visconde e revolucionário empreendedor. Por que revolucionário? O que Mauá fez que o diferenciou dos outros empreendedores da época? PEMM: Em uma economia primária, exportadora de matérias-primas de base escravocrata em que o comércio se limitava a produtos industrializados importados e trocados por produtos naturais, a figura do homem de empresa, no sentido moderno do termo, praticamente inexistia. Desse modo, o pioneirismo de Mauá como empreendedor é incontestável e o papel que desempenhou durante o Segundo Reinado não tem paralelo. Mauá possuía as características pessoais típicas de um empreendedor? Havia condições ambientais para o empreendedorismo? David Izecksohn Neto: Os traços de personalidade geralmente encontrados em uma pessoa empreendedora referem-se, conforme a literatura especializada, a um indivíduo complexo, imprevisível, cujas ações nem sempre se pautam pela racionalidade econômica; fora do lugar, desajustado de seu ambiente particular; em alguns casos, traumatizado pela ausência da figura paterna; inovador; propenso à assunção de riscos, embora mais criador do que aceitador deles; idealizador, implementador e administrador de novas idéias; visionário; impulsionador de negócios; intuitivo; trabalhador; hiperativo; ambicioso; rígido e criativo. Não há dúvida de que, tanto no que concerne a seus traços de personalidade como a sua história de vida, Mauá foi um autêntico empreendedor. Não existem condições ambientais específicas para um indivíduo agir de forma empreendedora. Ele simplesmente põe em execução suas idéias, seja qual for o ambiente a seu redor. Apesar de tanto sucesso, Mauá quebrou. A noção que se tem hoje é que a culpa pela falência do Banco Mauá foi do governo brasileiro. Já havia o tal Custo Brasil... DIN: Ele não quebrou exatamente. Com a falência do Banco Mauá, ele certamente já não era o homem mais rico do Brasil, mas, mesmo assim, permaneceu com posses consideráveis. De acordo com diversos biógrafos, inclusive, pode-se inferir que, tecnicamente, Mauá não poderia ter falido, uma vez que sua fortuna no Brasil e no exterior cobria perfeitamente seu passivo. O que aconteceu é que, aos 62 anos de vida, o visconde teve de suspender os pagamentos do Banco Mauá, por insolvência, e sua falência foi decretada três anos depois. E esse banco era o financiador de grande número de seus empreendimentos. Com a falência, seus demais negócios ficaram praticamente inviabilizados. Mauá vendeu seus bens, inclusive os pessoais, para pagar todos os seus credores, colocando à venda até a casa onde morava, embora a lei não o obrigasse a isso. As biografias sobre o Visconde de Mauá explicam, sim, a falência de suas empresas como conseqüências de atos e/ou omissões do governo da época, o Segundo Reinado brasileiro. Contudo, nossa investigação questiona essa explicação. Esse tipo de crítica de que o governo prejudica uma empresa continua sendo muito comum hoje em dia. No entanto, é bom lembrar que o governo também protege e favorece muitas empresas, como ajudou as de Mauá, não? DIN: Existe uma corrente de pensamento que argumenta que Mauá faliu por causa do governo, mas que, não fosse por esse mesmo governo, ele não teria chegado a lugar algum. Porém essa visão pode ser correta apenas parcialmente. É certo que sem as concessões governamentais Mauá não teria feito tudo o que fez. Contudo, se não fosse por esse empreendedor, a sociedade brasileira também não teria usufruído as inovações que ele trouxe ao País. Elas por elas, então. Mas o governo foi mesmo o culpado? Contem-nos sobre seu estudo. DIN: Investigamos os 25 principais empreendimentos de Mauá, segundo sua própria escolha para a confecção da sua Exposição aos Credores, e aplicamos a metodologia da Análise de Conteúdo. Ou seja, usamos técnicas de análise de comunicação para obter indicadores que permitissem a inferência de conhecimentos enraizados nas mensagens escritas. Em nossa análise, nós dividimos esses 25 empreendimentos conforme o tipo de participação que Mauá teve em cada um deles. Dessa forma, havia 10 empresas fundadas por Mauá, 11 fundadas por terceiros com a participação de Mauá na sociedade e quatro outros projetos em diferentes situações: um na forma de empréstimo, dois estudos especializados e um arresto patrimonial. Uma primeira leitura da autobiografia de Mauá nos revelou que, de modo geral, ele realmente atribuiu ao governo a maioria das causas de sua falência. Porém ele também relacionou outros fatores para seu insucesso. O que nosso estudo visou verificar foi se esses outros fatores seriam mais significativos do que o próprio governo na explicação da falência de Mauá, segundo seu próprio ponto de vista. E o que vocês descobriram sobre os fatores mais determinantes para o insucesso de Mauá? DIN: Mauá culpava principalmente o governo pelos problemas que enfrentou. Para ele, 55% das dificuldades totais que explicam sua falência são de causa externa, atribuídas pelo próprio Mauá ao governo; 32% dessas dificuldades têm origem em problemas internos, de administração dos negócios; e apenas 13% dos fatores determinantes do insucesso são atribuídos às falhas do próprio empreendedor. Observando as companhias que o visconde fundou, chegamos à mesma conclusão: 67% dos problemas delas foram atribuídos ao governo; 17% foram relacionados a problemas internos e a mesma proporção às falhas do próprio Mauá. Esses números reforçam a justificativa do empresário de que o governo teria sido o principal responsável por sua bancarrota. Entretanto, se nos concentrarmos nas empresas em que Mauá não participou da fundação, a principal causa de seu insucesso se relaciona com os problemas internos, as quais se atribuem 70% das causas de fracasso, enquanto o governo seria responsável por apenas 20% dessas dificuldades e 10% dos problemas foram reconhecidos como erros do próprio empresário. Ou seja, apesar de Mauá e seus biógrafos concluírem pelo maior peso dos fatores externos (políticas de governo) como determinantes da falência dos negócios do empresário, essa conclusão desconsidera o fato de tal justificativa não se aplicar aos empreendimentos em que ele participou apenas como sócio, situação na qual 80% desses problemas não são imputados ao governo. PEMM: Como fica claro na leitura da Exposição do Visconde de Mauá aos Credores, o visconde explica o insucesso de alguns de seus projetos pelos problemas administrativos que teria enfrentado. Como ocorre em qualquer época, também ao tempo de Mauá, muitos desses “problemas” poderiam ter sido solucionados/ evitados se os empreendimentos fossem bem administrados. Assim, é admissível supor que a incompetência, a má-fé ou mesmo a dificuldade dos gestores de lidarem com a mudança possam explicar o insucesso de alguns projetos dos quais Mauá participou. Pode tratar-se de uma dificuldade do próprio Mauá de antecipar a mudança ou responder a ela, na opinião de vocês? DIN: Mauá foi um visionário. Antecipou mudanças inúmeras vezes, e não apenas mudanças, mas o futuro do progresso do Brasil, escrevendo as primeiras linhas da industrialização nacional. Conseguiu criar e manter simultaneamente 17 empresas em seis países diferentes, gerindo-as por cartas enviadas em navios a vapor, imagine isso! Há alguns fatores que podem ajudar na explicação da falência de Mauá. Peter Drucker escreveu que o espírito empreendedor exige uma boa administração financeira e que, tendo em vista ser mais fácil focar previsões financeiras de companhias do que predizer o futuro de uma sociedade, os projetos que não abrangem toda a sociedade são mais viáveis de serem realizados. Só que não era esse o caso de Mauá, que vivia obcecado por obras que trouxessem o progresso ao Brasil. Outro ponto tem relação com a própria atividade empreendedora. Empreendedores de forma geral estão constantemente expostos a riscos sociais e psicológicos, mesmo sem almejá-los conscientemente. Tratando suas suposições como fatos, tendem a obter mais informações de caráter positivo e têm suas projeções mais ancoradas em planos e cenários de sucesso do que baseadas em resultados passados. Assim, uma eventual falência nunca vem como uma surpresa completa para um empreendedor; geralmente ela é esperada, embora de forma inconsciente. Desse modo, a carreira empreendedora está freqüentemente condenada a memoráveis sucessões de vitórias e derrotas. Mauá também corria muitos riscos porque investia seus próprios recursos em seus empreendimentos, numa época em que não havia muitos acionistas dispostos a injetar capital em projetos, digamos, futurísticos. Com seu banco, esse capital foi alavancado muitas vezes. Além disso, é certo que havia falhas no modelo de gestão de Mauá, como mencionou o professor Paulo Emílio. Ou seja, ele até distribuiu o risco ao pôr os “ovos” em várias empresas e sabia fazer boa gestão financeira, algo que Drucker prega. Só que, ao mesmo tempo, potencializou o risco ao colocar o Banco Mauá alavancando tudo e ao depender muito do relacionamento com o governo e do comportamento da sociedade e teve problemas concretos com sua equipe de gestores. É isso? Não fosse a alavancagem do Banco Mauá, pareceria uma história tão atual... PEMM: É verdade. Não creio, entretanto, que pudesse ter sido diferente no Brasil do Segundo Reinado. DIN: Também não acredito que pudesse ter sido feito de outra forma. Contudo, Mauá não era apenas um bom gestor. Ele é considerado, para sua época, o maior perito em finanças e contabilidade do País. Seu modelo de desenvolvimento dependia das concessões governamentais e de muito dinheiro do próprio bolso para investir nas companhias. Assim, sem um banco próprio, talvez tivesse sido impossível financiar a maioria de seus projetos. Foi justamente por isso que, quando o governo tomou o Banco do Brasil das mãos de Mauá, ele em pouco tempo criou um novo banco. No entanto, como as legislações financeiras passavam por constantes e drásticas alterações, essa sua principal fonte patrocinadora não resistiu. Qual é o legado de Mauá para a administração brasileira, tanto em termos concretos como culturalmente? Por exemplo, Mauá é, de alguma maneira, arquétipo do empreendedor nacional, assim como, para alguns, Macunaíma é arquétipo do povo brasileiro? PEMM: É inquestionável que Irineu Evangelista de Sousa foi um grande impulsionador do progresso do Brasil no processo de transformação para uma economia industrial moderna em sua primeira fase de desenvolvimento. Não creio, entretanto, que possa ser visto como um arquétipo do empreendedor brasileiro contemporâneo, ainda que seja, sem dúvida, o patrono dessa classe. Ao contrário, Mauá tentou, vigorosamente, ser um empreendedor inglês no Brasil do final do século 19. Talvez essa seja uma das principais causas de sua “falência”, após tão exuberante sucesso. O empreendedorismo nos países periféricos e semiperiféricos tem de ser muito mais criativo do que nos cêntricos e enfrentar gigantescas forças na dificílima competição em igualdade numa economia mundial globalizada e assimétrica. Aceitando sua provocação, talvez devêssemos pensar mesmo em um “empreendedor- macunaíma”, parodiando Mário de Andrade. Saiba mais sobre Mauá Paulo Emílio Martins assim resumiu a biografia do barãoempreendedor: “Irineu Evangelista de Sousa, agraciado com o título de barão do Império brasileiro em 1854, depois com o de visconde, com grandeza, em 1874, é, sem dúvida, o primeiro grande empreendedor brasileiro e o pioneiro da industrialização em nosso País. Nascido em 28 de dezembro de 1813 em Arroio Grande (RS), Irineu ficou órfão de pai aos 5 anos de idade e, aos 9 anos, foi enviado pela mãe ao Rio de Janeiro para trabalhar no comércio. Notável exemplo de autodidata, Mauá tornou-se gerente da Carruthers & Cia., firma do comerciante escocês Richard Carruthers seu mentor e iniciador no mundo dos negócios, aos 23 anos e, no ano seguinte, em 1837, com o retorno de Carruthers à Grã-Bretanha, assumiu os negócios do ex-patrão na qualidade de sócio do empreendimento. Durante o período de sua formação autodidata, o jovem gaúcho imigrado para a corte aprendeu o idioma inglês; estudou os clássicos da economia política; tornou-se experiente guarda-livros [o contador da época] e especialista em finanças. Tudo isso fez dele um empreendedor revolucionário da economia do Segundo Reinado brasileiro, que chegou a ter negócios em seis países. Em 1867, sua fortuna pessoal alcançava a expressiva cifra de 115 mil contos de réis, equivalente a 12 milhões de libras esterlinas ou US$ 60 milhões pelo câmbio da época. Essa cifra representava quase seis vezes e meia o orçamento do Império no século 19. Além disso, Irineu Evangelista de Sousa foi presidente da vetusta e quase bicentenária Associação Comercial do Rio de Janeiro entre 1846 e 1848 e deputado provincial em 1857. Faleceu em Petrópolis (RJ) em 21 de outubro de 1889”. Os empreendimentos do visconde Entre os principais empreendimentos transformadores que Mauá liderou no Brasil ele teve empresas em seis países destacam-se: -Fundição e Estaleiros de Ponta da Areia (fundado em 1846); -Companhia de Rebocadores Barra do Rio Grande (1849); -Fornecimento dos tubos para o encanamento de águas do Rio Maracanã na cidade do Rio de Janeiro (1850); -Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro (1851); -Companhia de Navegação a Vapor do Rio Amazonas, Companhia Fluminense de Transportes e Companhia de Estrada de Ferro de Petrópolis (1852) primeira ferrovia do País; -Iluminação a Gás do Rio de Janeiro (1854); -Estrada de Ferro SantosJundiaí e constituição da Mauá, McGregor & Cia. (1855) instituição financeira com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Paris, Nova York, Buenos Aires e Montevidéu; -Estrada de Ferro Dom Pedro II (1858) mais tarde, Estrada de Ferro Central do Brasil; -Banco Mauá & Cia. (1867) sucessor do Mauá, McGregor & Cia.; -Cabo Telegráfico Submarino (inaugurado em 1872). Até o Banco do Brasil é obra de Mauá O Banco do Brasil que conhecemos hoje não foi fundado por Dom João VI, como todos aprendemos na escola. O banco já passou por diversas modificações, inclusive pelas mãos de Irineu Evangelista de Sousa, como conta David Izecksohn Neto: “Como escreve Jorge Caldeira na biografia que fez sobre o Visconde de Mauá, o Banco do Brasil nasceu estatal. Porém o rei Dom João VI esvaziou o ouro dos cofres, logo antes de retornar a Portugal, e assim o banco entrou em crescentes dificuldades. Em 1829 foi aprovada uma lei determinando a extinção do Banco do Brasil e em 1835 foi finalmente assinada sua ata de liquidação, sendo oficialmente extinto. O interessante é que Irineu Evangelista de Sousa também assinou essa ata, representando as ações de seu patrão. Em 1851, Mauá fundou seu primeiro banco próprio e decidiu chamá-lo de Banco do Brasil. O novo banco nascia com um capital cinco vezes maior do que seu único concorrente, o Banco Comercial do Rio de Janeiro, também de caráter privado, fundado alguns anos depois da extinção do primeiro Banco do Brasil. Porém, em 1853, Dom Pedro II estatizou e fundiu o Banco Comercial do Rio de Janeiro com o Banco do Brasil, permanecendo este último como o nome oficial do banco. Mauá então se tornou um de seus grandes acionistas e no ano seguinte conseguiu liberar suas ações e as alienou. Como está registrado na história desse banco, muitos anos mais tarde ele foi fundido com o Banco da República, mudando sua denominação para Banco da República do Brasil. E, em 1905, com uma reorganização, finalmente retomou o nome original: Banco do Brasil, que é o banco que conhecemos hoje”. Programa de administração brasileira chega à maioridade O Programa de Estudos de Administração Brasileira (Abras), que este a n o e s t á c o m p l e t a n d o s u a maioridade, foi criado em 1988 e é um programa de pesquisa acadêmica concebido como uma rede de instituições acadêmicas de pesquisa, atualmente sediado na Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-EBAPE). Certificado pelo diretório dos grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa é voltado para a análise do espaço e da dinâmica das organizações brasileiras. Suas linhas de investigação são: governo e administração pública no Brasil; empreendimentos e negócios brasileiros; e organização e governança dos movimentos sociais no Brasil. Entre os diversos projetos de investigação que o programa desenvolve inclui-se o estudo de empreendedores e do empreendedorismo no Brasil, que tem como um de seus produtos o artigo em que se baseou esta entrevista. Coube ao Abras a proposição da disciplina “administração brasileira” como tema de estudo na formação do administrador, proposta acatada pelas seguintes escolas de administração, até a presente data: FGV-EBAPE, Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal Fluminense (FACC-UFF) e Faculdade de Administração e Finanças da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FAF-UERJ). Paulo Emílio Matos Martins é professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-EBAPE), professor adjunto da Faculdade de Administração e Finanças da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FAF-UERJ) e criador e coordenador do Programa de Estudos de Administração Brasileira (Abras). Doutor em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-EAESP), é mestre em administração pública pela FGV-EBAPE, engenheiro mecânico e licenciado em desenho pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com cursos de pósgraduação em política e governo (Texas University, nos Estados Unidos), economia internacional (Fundação Escola de Serviço Público do Rio de Janeiro - UNU), administração de projetos (Escola Interamericana de Administração Pública - FGV-EIAP) e educação técnica (Centro de Educação Técnica do Estado da Guanabara - CETEG). Paulo Emílio tem ministrado diversos cursos e seminários para organizações públicas e privadas e é autor de vários livros, entre os quais o recentemente lançado Estado e Gestão Pública: Visão do Brasil Contemporâneo, organizado com a colaboração de Octavio Penna Pieranti, e A Reinvenção do Sertão: a Estratégia Organizacional de Canudos (ambos, ed. FGV). David Izecksohn Neto é mestre em administração pública (FGV-EBAPE) e bacharel em administração de empresas (FAF-UERJ). Atua há quatro anos com educação extra-escolar, com atividades de ensino, pesquisa, gestão institucional e de adultos dentro do Movimento Escoteiro, tendo sido presidente de grupo por três anos. É pesquisador do Programa de Estudos de Administração Brasileira (Abras) e autor de trabalhos publicados e apresentados em congressos brasileiros. Paulo Emílio e David fizeram seu estudo com base no livro Exposição do Visconde de Mauá aos Credores de Mauá & Cia. e ao Público (Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. Villeneuve & Cia., 1878) e o apresentaram no Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração (Anpad) em Brasília, em 2005, e, posteriormente, na mesa-redonda “Barão de Mauá: Empreendedor e Transformador da Economia Brasileira do Império”, organizada pelo Abras e pela Associação Comercial do Rio de Janeiro. A entrevista foi concedida a Adriana Salles Gomes, editora-executiva de HSM Management. por: Compartilhar Média: Select ratingPobreLegalBomMuito BomÓtimoPobreLegalBomMuito BomÓtimo Sem votos ComentáriosComentar Seu nome: * Email: * O conteúdo deste campo é privado e não será exibido ao público. Sua página: Comentário: * Desabilitar editor Formato de entrada Filtered HTML Endereços de páginas de internet e emails viram links automaticamente. Tags HTML permitidas:

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