terça-feira, 1 de maio de 2012

PORTO DA ESTRELA

Assine 0800 703 3000SACBate-papoE-mailNotíciasEsporteEntretenimentoMulherShopping[x] fechar PRAIA DE MAUÁ ESPAÇO CULTURAL Turismo e Eventos Confira aqui os principais pontos Turísticos e Históricos da Praia de Mauá (Guia de Pacobaíba) e adjacências.... Clique aqui para visualizar o Mapa do Patrimônio Histórico de Magé. -------------------------------------------------------------------------------- Pontos Turísticos da Praia de Mauá - Guia de Pacobaíba - Porto de Mauá Chegando a Figueira e dobrando à direita, na Estrada Real de Mauá, em direção a Praça da Guia, após dois quilômetros, encontra-se localizada à esquerda a área onde está localizada a estação ferroviária de Guia de Pacobaíba, que pertenceu a primeira estrada de ferro do Brasil, construída por Irineu Evangelista de Souza, Barão e Visconde de Mauá, em 30 de abril de 1854. Foi lá que, pela primeira vez, o solo da Pátria sentiu o rodar de uma locomotiva. O Cais de Mauá, grande obra de engenharia, avança cerca de 250 metros pela Baía de Guanabara. No passado serviu como atracadouro de embarcações de porte. A “Locomotiva Baronesa”, percorria em 23 minutos os primeiros 14,50 Km de trilhos do Brasil. Era o trecho inicial da estrada que ligaria o Porto de Mauá, em Guia de Pacobaíba, no extinto Município da Estrela a região do Fragoso, na encosta da Serra da Estrela. Na mesma data, 30 de abril de 1854, Irineu evangelista de Sousa, recebia o título de Barão de Mauá. A honraria resultou de uma discreta iniciativa do Ministro do Império Luiz Pedreira Couto Ferraz, só então divulgada. Com o Ministro, quatro anos antes, Mauá tinha assinado o contrato das obras. - Estação de Guia de Pacobaíba Estação Guia de Pacobaíba – Primeira estação ferroviária do Brasil, localizada na Praia de Mauá. Foi construída em 1854, quando da abertura da primeira estrada de ferro. Em 1945, o nome da histórica estação de Mauá foi alterado para Guia de Pacobaíba, vindo da antiga freguesia. O prédio que hoje ali está não é o mesmo da inauguração em 1854, mas sua data de construção não é conhecida. A Casa do Agente foi construída no início do século XX. No Brasil, ninguém cogitava o transporte ferroviário: diligências, carretas de bois, tropas de mulas, pareciam plenamente satisfatórias. Também no exterior, muitos repeliam a inovação: o trem poderia incendiar os campos, atropelar as vacas, resfriar mortalmente os passageiros... Assim quando a idéia foi lançada durante a Regência, pelo marques de Barbacena, era natural que não vingasse. Os mesmos insensatos argumentavam que o movimento da ferrovia jamais iria compensar os gastos da construção. O inglês Thomas Cochrane, em 1839, conseguira permissão do império para ligar, por meio de trilhos, a Corte Carioca a São Paulo, mas nem mesmo o governo se arriscaria a financiá-lo. Com a inauguração da Estrada de Ferro Mauá, foi criado, pela primeira vez o sistema intermodal no Brasil. Barcas, trens e diligências, já em 1854. Era o fim dos portos fluviais e das tropas de mulas na Baixada Fluminense. Primeira Estrada de Ferro do Brasil: Estrada Real de Mauá, s/nº / Praia de Mauá / Guia de Pacobaíba, 5º Distrito de Magé/ RJ/ Brasil. Visitação: Diária. Acesso: Fácil. - Igreja de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba - 1640 Um pouco mais adiante, encontra-se a Igreja de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba, construída em 1640. Implantada em uma pequena elevação voltada para a Baía de Guanabara. A igreja foi edificada no local de uma antiga ermida de taipa de pilão dedicada a Santa Margarida. Como a capela original arruinou-se pela ação do tempo, seus devotos, resolveram construir uma nova de pedra e cal, dedicada a Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba. Colocaram então, em seu altar-mor o painel pintado com a imagem da nova padroeira, e numa capela lateral, a imagem de Santa Margarida. A igreja é implantada em uma pequena elevação, com fachada principal voltada para o Sul, para o litoral da Baía de Guanabara. Na sua implantação, o templo se destaca por ser mais arrojada que as outras da região, ocupando quase toda parte plana do terreno e desenvolvendo-se além dos seus limites, apoiando-se em muros de contenção e contra-fortes. A fachada lateral Leste, destaca-se pela composição do espaço marcado pelas colunas, escada da torre e de um túmulo. Igreja de N. Sra. da Guia de Pacobaíba: Praça da Guia, s/nº Guia de Pacobaíba, 5º Distrito de Magé/ RJ/ Brasil. Visitação: Sábados e domingos, durante as missas Acesso: Fácil - Capela Nossa Senhora dos Remédios Retornando, em direção a Praia de São Francisco, após ultrapassar a Figueira alcança-se a Av. Roberto Silveira, após 500 metros encontra-se a Capela de Nossa Senhora dos Remédios, datada de 1740. Ela está situada numa pequena elevação, com frontispício voltado para a Baía de Guanabara numa implantação comum as demais edificações religiosas do século XVII e XVIII do litoral mageense, na localidade de Mauá, 5º Distrito de Magé, e ainda conserva algumas características originais (apesar de modificada) sobressaindo sua silhueta a grande distância na paisagem horizontal dos manguezais. Sua silhueta se insinua a grande distância, sobressaindo-se na paisagem horizontal dos manguezais. De seu outeiro pode-se ver algumas praias da região e nos dias mais claros locais famosos na capital do Estado são facilmente reconhecidos, sem dúvida alguma, uma das edificações sacras mais bem localizadas e belas do Recôncavo Guanabarino. - Iemanja / Praia de Olaria Prosseguindo pela Av. Roberto Silveira, passando pela Praia do Anil, chega-se a Praia de Olaria, onde são encontrados restaurantes e bares, onde são oferecidas umas variedades de pratos típicos constituídos de frutos do mar. No local, funciona também uma feira com grande variedade de peixes, moluscos e crustáceos. Sirizada - Prato Típico servido em restaurantes na Praia de olaria Em Olaria também se encontra a imagem de Iemanja - (orixá africano que significa "Mãe cujos filhos são peixes"). Conta-se que a imagem foi fixada nessa pequena ilhota em agradecimento a um graça alcançada por um comerciante. - Píer de São Francisco do Croará Da Praia de Olaria, continuando em direção a Praia de São Francisco, pega-se a Rua Walter Ferreira até a Rua das Flores (uma antes à direita da Praça de São Francisco), seguindo cerca de 300 metros, até alcançar o Píer de São Francisco do Croará. O atrativo foi construído sobre uma antiga embarcação por causa da grande quantidade de lodo existente na área. Após fixar-se, em seu interior foi colocada de maneira arrumada grande quantidade de pedras, modulando todo seu casco. À medida que as pedras foram sendo colocadas o barco afundava no terreno lamacento até alcançar uma base sólida, formando assim um pequeno porto. Os anos passaram, e com o crescimento do local e a vinda do antigo cassino, instalado nas proximidades, foi necessário a construção de um maior. O antigo píer não foi abandonado e serve até hoje como sustentáculo da primeira coluna do atual. Do Píer de São Francisco pode-se observar a Capela de São Francisco do Croará, e em minutos alcançá-la. Inaugurada em 1745, a edificação está localizada em posição de dominância sobre um belíssimo platô, cercada de vegetação abundante e graciosa vista do horizontal dos manguezais, do mar, da Baía de Guanabara e suas ilhas, do Rio de Janeiro e o verde da Serra dos Órgãos. Píer de São Francisco do Croará: Praia de São Francisco do Croará, s/nº Guia de Pacobaíba -5º Distrito de Magé /RJ /Brasil Visitação: Diária Acesso: Fácil - Capela de São Francisco do Croará A Capela de São Francisco do Croará, erigida por João da Silva Mello, com provisão de 28 de agosto de 1745, substituindo a demolição de outro edifício semelhante em sítio longe da Matriz (N. Sra, da Guia de Pacobaíba) uma légua e próxima ao mar. O atrativo, possui influência jesuítica na composição de sua fachada principal. A principal e a do Leste possuem elementos de gosto clássico que a valorizam – frontão triangular, largos cunhais e cimalhas de grandes proporções. A torre sineira tem solução de acesso externo em alvenaria e funciona, juntamente com a sacristia, como contraforte da fachada voltada para o mar. A capela está voltada para o Sul, situada num platô de dois morros providos de vegetação abundante, que encerram a Praia de São Lourenço. A edificação está localizada em posição de dominância sobre toda a área da Praia de São Francisco. Capela de São Francisco do Croará: Praça de São Francisco, s/nº São Francisco do Croará/ Guia de Pacobaíba, 5º Distrito de Magé/ RJ/ Brasil. Visitação: Aos sábados durante a missa Acesso: Fácil - Outros... A Praia de Mauá possui, ainda, a possibilidade da realização de trilhas ecológicas e até mesmo "Rally´s" como esse. Jeepeiros confraternizam-se anualmente fazendo Rally nas estradas acidentas do Parque D. Pedro II (Leque Azul) e Cidade Cinema. -------------------------------------------------------------------------------- Pontos Turísticos de Magé e adjacências... - Igreja de São Nicolau Já em São Francisco, seguindo a estrada que vai para Suruí, 4º Distrito de Magé, chega-se após 20 minutos a uma pequena praça arborizada, que fica em frente a secular Igreja de São Nicolau de Suruí, construída em 1710. A Igreja, está localizada no alto da maior elevação do centro do distrito, à margem do histórico Rio Suruí e de seu porto. Dominando toda a vizinhança o atrativo é notado a grande distância, principalmente por quem trafega pela BR 116, sendo também, a única igreja no Brasil dedicada ao Santo. Nicolau é um nome grego, que quer dizer: “Vitória do Povo”, que amou e protegeu. São Nicolau é um dos santos mais populares de toda a cristandade. Seu nome está espalhado em quase todas as cidades e aldeias do Oriente e do Ocidente, como generoso “Pai dos Pobres”, e protetor dos marinheiros, defensor dos prisioneiros inocentes e das crianças oprimidas. O Papa Paulo VI, em 1968, pela Bula “Brasílica e Nicolaitanae”, dava-lhe o título de “Basílica Pontifícia”, sob a direção dos Padres Dominicanos. O Santo também é conhecido como: “Saint Nicollas, Sinterklaaje ou Sinterklaas” entre os séculos XII e XIII, foram construídas 23 igrejas para o santo e Suruí é possuidor da única do Brasil A Freguesia de Suruí foi criada antes do ano de 1647, existindo então a Capela de Nossa Senhora de Copacabana. Por decadência do templo ou por outros obstáculos, mudaram a pia batismal da Capela de Nossa Senhora de Copacabana para a ermida dedicada a São Nicolau, construída no sítio chamado de Góia, por volta de 1628. Por motivo da ermida original entrar em ruínas ou devido a suas dimensões reduzidas, iniciou-se a construção de outra capela, com a mesma invocação a São Nicolau, em local próximo ao Rio Suruí, cuja as obras se concluíram em 1710. - Rio e Porto de Suruí O núcleo urbano de Suruí se localiza às margens do rio de mesmo nome. Resguardado a Norte e Nordeste por elevações cujas cotas variam de 100 a 200 metros, mantém preservadas suas coberturas vegetais e abre-se para uma grande planície ao Sul, em direção ao litoral, numa paisagem de arbustos e vegetação rasteira. No alto de uma pequena elevação que sobe abruptamente bem no centro do núcleo está implantada a Igreja de São Nicolau de Suruí, construída em 1710, voltada para o casario que se desenvolveu próximo ao rio, em meados do século XVIII, em função do porto de embarque dos produtos cultivados no interior da Freguesia. Igreja de São Nicolau de Suruí Ladeira Frei Basílio, s/nº - Suruí/4º Distrito de Magé/RJ//Brasil Acesso: Fácil Visitação: Sábados e domingos durante as missas - Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Magé Criada a Freguesia de natureza colativa pelo Alvará de 18 de janeiro de 1696, principiou a ter párocos próprios com a apresentação do 1º Padre José Carvalho, que por Carta de 29 de março de 1697, entrou a servi-la. Sucedeu o 2º Padre, Baltazar de Oliveira no ano de 1701, por quem foi deixada a quantia de 200$000 para patrimônio da Igreja Matriz, ordenando a seus testamenteiros a entrega pronta deles ao Prelado, a fim de se porem a juros com toda segurança de fiadores abonados e hipotecas livres, e de se aplicar o produto anual às obras mais necessárias ao ornato do altar da Senhora da Piedade, cuja cobrança e despesa cometeu aos Vigários seus sucessores, com obrigação de dar contas ao mesmo Prelado, ou aos Visitadores seus Delegados, como consta da verba do testamento registrado no Liv. 15 dos óbitos da Freguesia da Sé fol. 266 verso. Falecido Oliveira entrou o 3º Padre Antônio de Almeida e Silva, por carta de 11 de novembro de 1749, e confirmação de 19 de janeiro do ano seguinte; mas permutando a Igreja como o Padre José de Oliveira, Vigário que era da Paróquia de S. Salvador de Guaratiba, passou este por apresentação de 21 de fevereiro de 1756, e confirmação de 11 de julho do mesmo ano, a tomar posse da Freguesia, como 4º Padre Filipe de Siqueira Unhão por carta de 2 de abril de 1771, e confirmação de 6 de novembro seguinte. Foi 7º o Padre Baltazar dos Reis Custódio, por carta de 9 de dezembro de 1786 e, confirmação de 26 de maio do ano seguinte. É atualmente 8º o Padre José Gomes Sardinha. Com 4 a 5 léguas, ao norte, chega a jurisdição paroquial a Serra dos Órgãos, onde topa com a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Anhum-mirim; e passando os limites da Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Aquapei-mirim, continua sobre a Serra pelas três Fazendas, que foram de João do Couto e por sua morte passaram ao Coronel de Milícias José Bento, povoadas e cultivadas na distância de 4 léguas em quadra, cujos confins vão ter pelo sertão ao distrito de Cantagalo ao Norte, com a Freguesia de Aguapei-mirim, ao nascente, finaliza em 1 ½ légua; e na barra do Rio Magepe termina, ao Sul com 1 légua de distância. Pelas vertentes dos morros batiza, finalmente, ao poente, com a freguesia de São Nicolau de Sururuí, distante 2 léguas. Nesse círculo numera 600 fogos, e mais de 8 100 almas. Igreja de Nossa Sra. Da Piedade de Magé Rua Padre Anchieta s/nº - Centro/Magé/RJ/Brasil Acesso: Fácil Visitação: Diária - Palácio Anchieta Trafegando pela BR 493, indo ou vindo, o viajante poderá conhecer o Centro Histórico de Magé ou a Praia da Piedade. Mesmo que esteja a caminho de outro distrito ou município poderá, também, conhecer o Palácio Anchieta, inaugurado em 1949, com características de Estado Novo, que pela sua imponência testemunha a importância que o Município de Magé possui. O atrativo está localizado no centro da cidade, em meio a uma praça ajardinada e cercada por várias espécies de árvores. Em seu entorno existe ainda construções de passagem do século em meio a edificações modernas. Palácio Anchieta: Praça Dr. Nilo Peçanha, s/nº / Centro de Magé/ RJ/ Brasil. Acesso: Fácil Visitação: Externa. - Cia. Mageense de Tecidos No centro de Magé, também se pode admirar a antiga Cia. Mageense de Tecidos, que no passado fez parte do maior complexo têxtil da América do Sul. Seu imponente prédio, ocupa a área próxima ao antigo Porto de Magé, se estendendo até o antigo Rocio Pequeno – área fronteira ao antigo mercado da cidade -, marcando a paisagem urbana do município com uma tipologia de construção de repetir elementos da época, como a marcação ritmada das janelas. A fábrica possuía, também, um detalhe curioso: o único relógio público existente na época em Magé, que se encontrava na fachada da torre principal do prédio. Cia. Mageense de Tecidos: Rua Dr. Siqueira, 110, Centro/ Magé/ RJ/ Brasil. Visitação: Externa. Acesso: Fácil - Capela do Senhor do Bonfim A Capela do Senhor do Bonfim, situa-se no alto da maior elevação do núcleo urbano de Magé. Em janeiro de 1907, o frade João Batista Fostini dizia o seguinte: “A Capela do Senhor do Bonfim, foi edificada em 1876. A respeito da dita capela constou-me o seguinte: por escritura de 8 de setembro de 1876 e ratificada por Escritura Pública de 29 de setembro de 1877, o português Manoel Gonçalves da Costa fez doação a Sociedade de Música Recreio Mageense, no alto do Morro da Figueira, nesta cidade para edificação de uma capela com invocação do Senhor Jesus do Bonfim”. No dia 03 de novembro de 1935, o padre Júlio Billot, inaugurava o cruzeiro luminoso, iniciativa do fiscal da prefeitura, Sr. José de Paiva Patrício, tendo o Sr. Interventor Municipal Comandante Gilberto Henot de Barcellar, cedido gratuitamente a eletricidade para a iluminação do novo atrativo e capela. Já no dia 10 de dezembro, celebro-se, pelo mesmo padre, a Festa do Senhor Jesus do Bonfim. E ele narrou: “O sítio é verdadeiramente encantador é, uma das vistas panorâmicas mais lindas que tenho visto e a gente passa horas e fica-se extasiado pelo deslumbramento. A Sudeste a Serra da Carioca, no Rio de Janeiro, onde pode-se observar nos dias mais claros o “Redentor” encimado a Baía de Guanabara com suas ilhas, sobressaindo-se o pequeno arquipélago de Paquetá e a Ilha do Governador, dentre outras, e ao Norte/Nordeste a Serra de Petrópolis e a dos Órgãos. Aos pés do outeiro pendendo-se a perca de vista a verde Baixada Fluminense”. Capela do Senhor do Bonfim Morro do Bonfim, s/nº - Centro/Magé/RJ/Brasil Acesso: Fácil Visitação: Sábados e domingos durante as missas - Poço Bento do Padre Anchieta Mas se o passante que estiver na BR 493, quiser conhecer a Praia da Piedade, local que se tornou famoso em decorrência de seu porto, e onde está localizado o “Milagroso Poço Bento do Padre José de Anchieta”.Que segundo uma das lendas mais famosas de Magé, aconteceu no local um dos mais impressionantes milagres atribuídos ao Santo Padre, que foi: Em meados do século XVI, Magé foi assolada por terrível seca. Sabedor do padecimento dos moradores da região, Anchieta consternado com a situação caiu em profunda meditação rogando à Virgem Maria um milagre. No chão, onde ele apoiava seu bastão orando, começou a minar água, que logo aumentou de intensidade, originando assim o atual poço. O local se transformou, através de sucessivas romarias, em ponto de visitação dos devotos até os dias de hoje. Poço Bento do Padre Anchieta Estrada da Piedade, s/nº - Piedade/Magé/RJ/Brasil Acesso: Fácil Visitação: Diária - Capela de Sant'Anna de Irirí Prosseguindo, situada nas margens da estrada, circundada por morros com vegetação abundante, no local conhecido como Irirí está localizada a Capela dedicada a Sant`Anna, construída em 1737. Apesar da simplicidade da construção, há uma marcação de cimalhas, cunhais, pináculos e valorização da fachada principal com pequeno frontão triangular de gosto clássico. Capela de Sant'Anna Estrada da Piedade, s/nº – Piedade/Magé/RJ/Brasil Acesso: Fácil Visitação: Sábados e domingos - Porto da Piedade Piedade em 19 de setembro de 1908 inaugurava a Estrada de Ferro Teresópolis, aonde os passageiros que vinham do Rio de Janeiro desembarcavam do vapor carinhosamente chamado “Vaporzinho”, prosseguiam viagem para Teresópolis e várias cidades do estado. - Casa Ecológica São mais de dez mil garrafas de plástico recolhidas na Praia da Piedade (Baía de Guanabara) que compõem o atrativo. A casa foi construída com crianças da localidade. Casa ecológica Praia da Piedade, s/nº Piedade/Magé/RJ/Brasil Acesso: Fácil Visitação: Diária - Poço da Padaria Em Santo Aleixo, facilmente encontra-se a Rua Capitão Antero, no centro urbano do distrito. Lá localizado no Rio das Pedras Negras está o Poço da Padaria, como é chamado. O atrativo, acha-se circundado de casas residenciais e morros recobertos de vegetação virgem. Às águas do rio deslizam em meio de grandes rochas e formam cerca de três pequenas piscinas naturais que juntas medem aproximadamente trinta metros de comprimento por doze metros de largura. Suas águas transparentes e frias proporcionam um ótimo banho nos dias quentes de Magé. O rio continua seu curso por um trecho bem acidentado, até se encontrar mais abaixo com o Rio Andorinhas que vão formar o Rio Roncador. Nome: Poço da Padaria Localização: Rio das Pedras Negras Rua Capitão Antero/Centro - Santo Aleixo, 2º distrito de Magé – RJ/Brasil Visitação: Permanente Acesso: Fácil - Poço do Tamanqueiro Um pouco mais adiante, encontra-se o Poço do Tamanqueiro, que fica aproximadamente a dois quilômetros da Praça de Andorinhas, na Rua Manoel dos Santos, até alcançar uma trilha à direita, que leva ao local. O atrativo é formado por três piscinas naturais separadas por altas rochas, a maior delas com vinte metros de altura. No local existe uma pequena praia formada com a areia que desce do Rio do Pico, locais para saltos e escorregas naturais. Junto ao poço há sanitários, pequeno bar com mesinhas espalhadas ao redor e bancos. O Poço do Tamanqueiro, com suas águas de coloração esverdeada, claras e frígidas, fica circundado de rochas e densa vegetação com grandes árvores e touceiras de bambu. O local é muito visitado nos finais de semana. Nome: Poço do Tamanqueiro Localização: Rio das Pedras Negras, Pico do Turano – Santo Aleixo, 2º distrito de Magé – RJ/Brasil Visitação: Permanente Acesso: Fácil -Cachoeira do Monjolo Santo Aleixo possui uma das cachoeiras mais bonitas do município de Magé. A Cachoeira do Monjolo, que está localizada na Estrada do Pico, que após três quilômetro de percurso cercada de densa vegetação, encontra-se uma trilha no meio da mata, caminhando por ela entre árvores de grande porte, cipós, trepadeiras e plantas das mais variadas matizes. A Cachoeira do Monjolo possui espaço para camping, áreas para piquenique, profundidade para saltos. O local é sempre procurado por esotéricos e amantes da natureza Cachoeira do Monjolo Nome: Cachoeira do Monjolo Localização: Rio das Pedras Negras, Santo Aleixo, 2º distrito de Magé – RJ/Brasil Visitação: Permanente Acesso: Rua Capitão Antero, seguindo pela Estrada do Pico. Após 3 quilômetros de percurso há uma curva em “S”, encontrando-se logo após, à esquerda, uma trilha entre a mata, caminhando por ela até chegar ao atrativo. Acesso Fácil. - Rio Santo Aleixo O atrativo é uma das mais concorridas nos finais de semana. Próxima a outros três quedas d'água e várias piscinas naturais. A primeira é conhecida como Monjolinho, com quinze metros, a segunda, próxima a trilha com seis metros e, finalmente a terceira, a do Monjolo com 45 metros de altura aproximadamente. Santo Aleixo, por causa de sua posição geográfica, na encosta da Serra dos Órgãos, possui ainda vários poços de beleza infinita, como: Poço da Macumba, no centro próximo ao ponto final dos ônibus formada pelo Rio Andorinhas. O rio é bastante acidentado, com rochas de tamanhos variados e muitos piscinas naturais. -Trilhas - Trilha do Morro da Coroa. No local pode ser visto: o Pão de Açúcar, a Cidade do Rio de Janeiro, entre outros atrativos (distancia: 2 300 Km); - Trilha do Cruzeiro, de onde se tem acesso a Cachoeira “Pé do Gigante” (distancia: 4 500 Km); - Trilha do Monjolo, cachoeiras, área de prática de rapel, escalada, acampamento, poços, Cachoeira do Monjolo, etc. (3 000 Km); - Trilha do Alto da Ventania, vista panorâmica da Cidade de Petrópolis (4:00 horas de caminhada); - Trilha das Corujas, travessia entre o distrito e o município de Guapimirim (onde se leva aproximadamente 7:00 horas de percurso); - Trilha em direção a Petrópolis (01 dia de travessia); - Trilha em direção a Teresópolis (02 dias de travessia); - Trilha Santo Aleixo a Raiz da Serra, via Pico do Itacolomy (02 dias); - Trilha da Pedra do Açu (02 dias). - Trilha Santo Aleixo/Pedra do Açu/Teresópolis, com vários atrativos naturais (03 dias. - Trilha da “Árvore Oca” (02:00 horas) -Fábrica Velha O 2º Distrito de Santo Aleixo possui também uma das fábricas mais antigas do Estado do Rio de Janeiro. A Companhia Fiação e Tecelagem Bezerra de Mello, conhecida como “Fábrica Velha”, fundada em 1807. Com a Revolta da Armada, em 1893, todas as indústrias de Magé, entraram em crise econômica, ficando paralisadas por algum tempo. Em 1900, um grupo de capitalistas comprou a Fábrica Itatiaia e fundou a Cia. Fiação de Tecidos Mageense. Pouco tempo depois o grupo comprou a Fábrica Andorinhas. Apesar do sucesso, a firma veio a falir em 1933, sendo as fábricas transferidas a novos proprietários os proprietários da Companhia Santo Amaro. Em 1935, a firma Fábricas Unidas de Tecidos, Rendas e Bordados S. A. Com o advento da Fábrica Unida, a indústria têxtil de Andorinhas, iniciou uma era de extraordinárias realizações. Na união das indústrias mageense, o Município possuiu o maior complexo têxtil do Brasil, quiçá da América do Sul. Nome: Fábrica Velha Localização: Rua Adam Blummer, s/nº – Santo Aleixo, 2º distrito de Magé – RJ/Brasil Visitação: Externa Acesso: Fácil. -Capela de Santo Aleixo A edificação esta implantada em pequena elevação do terreno, voltada para norte-nordeste. A Leste do atrativo localiza-se o Rio Roncador ou Santo Aleixo e a Oeste, a Serra dos Órgãos. Monsenhor Pizarro cita a Capela de Santo Aleixo como filial da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Magé, fundada em 1743. O atrativo ainda guarda suas proporções originais de fachada com frontão triangular, torre sineira do lado direito, porta central em arco, molduras em cantaria, duas janelas sobre a porta, em arco abatido e folha dupla de madeira encaixilhada de vidros, com vedação externa em folha dupla de madeira. Localização: Santo Aleixo, 2º Distrito de Magé/ RJ/ Brasil. Rua Saquarema, s/nº/ Localidade da Capela. Visitação: Externa ou interna no horário das missas. Santo Aleixo, 2° distrito de Magé, oferece possibilidades de roteiros que encantam os viajantes, brindando com sua diversidade ecológica e cultural a descoberta de novas emoções, onde vivências e experiências únicas proporcionam momentos inesquecíveis ao turista. O clima ameno, completa a atmosfera local. - Ruínas da Igreja de N. Sra. Da Piedade de Inhomirim Passando pela BR 116, na altura do quilômetro 132, antes de passar pelo trevo de Piabetá, encontra-se a Av. Santos Dumont que dá acesso ao 6º Distrito e a cidade serrana de Petrópolis. Em seu primeiro cruzamento, “Caminho dos Mineiros” – pois era a via, no passado, que partia do Porto da Estrela até Inhomirim onde encontrava o Caminho Novo das Minas Gerais -, entrando à direita, após trezentos metros acha-se as ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, fundada em 1696. Apesar de pequena, a igreja foi escolhida para sede paroquial e ainda para Capital do Distrito Miliciano, que compreendia os distritos das Freguesias de Nossa Senhora da Piedade de Magé, de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba e de São Nicolau de Suruí. Com isso se tornou não só o centro da Freguesia, mas de toda a Baixada Fluminense, indo sua influência serra acima até os confrontos com o Rio Paraíba. Nesta Igreja, o Patrono do Exército Brasileiro, Luiz Alves de Lima, o Duque de Caxias, pode ter sido batizado como consta no assentamento de casamento do Duque, em 1833, ele mesmo, então major e com vinte e nove anos e meio, declara ter nascido na Freguesia de Inhomirim e ter sido batizado na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim. Localização: Estrada dos Mineiros, s/nº - Bongaba, Vila Inhomirim, 6º Distrito de Magé/ RJ/ Brasil. Visitação: Externa Acesso: Fácil - Ruínas do Engenho da Fazenda Pau Grande. Considerado talvez, o segundo maior engenho em produtividade do Brasil - Colônia. “Cujo teto trabalham igualmente uma fábrica de açúcar, farinha de mandioca, e de milho, a de arroz, e de azeite de mamona; Em lugar separado, a de serrar madeiras para tabuados (pisos) e cossueiras (madeira de sustentação de telhados), tudo a benefício da água”. Pizarro As ruínas formam um cenário impressionante, dada à perfeição na sua arquitetura e grandiosidade. O tempo vem transformando a imagem do engenho em uma arte digna de grandes artistas. O local é circundado pela Mata Atlântica e por varias piscinas naturais, além de uma trilha calçada por pedras que deveria no passado servir de escoadouro para contrabando de pedras preciosas e ouro, pois o caminho dá acesso a Petrópolis e Teresópolis. Localização: 3º Distrito Agrícola de Rio D'Ouro/ Magé/ RJ/ Brasil. Estrada Municipal – Piabetá/Santo Aleixo – Cachoeira Grande. Visitação: externa. -Cachoeira do Véu da Noiva. Suas águas são transparentes e frígidas na sua queda d'água de mais de 110 metros de altura. A vegetação em torno se destaca pela abundância de variedade de flores nativas. Localização: 3º Distrito Agrícola de Rio D'Ouro. Estrada Municipal – Piabetá/ Santo Aleixo – Cachoeira Grande/ Magé/RJ/Brasil. Visitação: Permanente. -Ruínas da Fazenda da Mandioca Passando pela BR 116, com destino ao Rio de Janeiro, e desejando conhecer pontos históricos e turísticos de Magé, na altura do quilômetro 132,50, encontra-se a Av. Santos Dumont. Esta termina no bairro de Piabetá, seguindo em direção a Vila Inhomirim, observando as placas existentes de sinalização. Na Avenida Automóvel Clube, na altura da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, existe uma rua à direita, seguindo-a até encontrar a próxima à esquerda. Haverá uma bifurcação no primeiro caminho à esquerda, a uns cem metros estão as ruínas da Fazenda da Mandioca. Seu antigo e famoso proprietário, o barão Georg Heinrich von Langsdorff em 1820, ode resolveu fixar residência na terra que aprenderá a amar e, escolhe Magé, onde comprou a fazenda, que fica as margens do Caminho Novo das Minas Gerais. A fazenda da Mandioca, em função de estar na rota entre o Rio e Minas Gerais, era pouso obrigatório de ilustres visitantes, como Willian John Burchell, Saint Hilaire, Rugendas, Aimé Adrien Taunay, Hercules Florence, Ludwig Riedel, entre outros. - Caminho Novo do Inhomirim No caminho que fica à direita está o início da Variante construída por Bernardo Soares de Proença ou Caminho Novo das Minas Gerais, aberto em 1723. Seu calçamento é em pedra de mão e sexos rolados com lajes maiores enfileiradas ao longo do eixo da estrada, sendo carroçável numa boa parte da serra. Circundada por imensa mata secundária, onde se pode notar a presença de árvores nobres, como: Jequitibá, Cambucá, Cedro-rosa, Ipê, entre outras. Pequenos córregos correm próximos ao seu percurso, havendo também, pequenos animais que surgem e desaparecem na mata. O Caminho de Bernardo Soares de Proença, faz parte de uma rede de importantes caminhos do Brasil Colônia. Muitos desses caminhos eram antigas trilhas e veredas abertas pelos índios e aproveitadas pelos bandeirantes que se embrenhavam pelos sertões, na direção de Minas Gerais, Goiás e outras partes do País, a procura de ouro e pedras preciosas. - Fábrica da Estrela (IMBEL) Em 1808, D. João criava a Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas. Corria o ano de 1824, quando na corte cogitou-se pela primeira vez, da sua transferência para uma localidade que lhe fornecesse melhores condições. E, por iniciativa de D. Pedro I que se inicia o estudo da mudança para o sítio próximo ao Porto da Estrela, rico em água e madeira nas matas adjacentes. São adquiridas as Fazendas da Cordoaria, da Mandioca e do Velasco. A construção foi iniciada em 1826, só sendo terminada em 1831. A fábrica abasteceu o Exército Imperial e os Aliados durante a Guerra do Paraguai, escoando sua produção pelo Porto da Estrela. Localização: Av. Automóvel Clube, s/nº - Raiz da Serra, Vila Inhomirim, 6º distrito de Magé – RJ/Brasil. Visitação: Externa Acesso: Fácil - Porto da Estrela Porto Estrela Porto da Estrela no início do século XIX – Aguada de W. J. Burchell Localizado no encontro dos rios Inhomirim e Imbariê, no sopé da elevação onde está a capela de N. Sra. da Estrela dos Mares. Foi o segundo porto mais importante do país . Consiste hoje em uma muralha de arrimo com cerca de 80 m ao longo do rio Inhomirim, que termina em uma escada de acesso ao largo que se formava ao início da Vila da Estrela. O rio Inhomirim, à época com maior calado, foi o primeiro rio brasileiro a receber navegação à vapor. -Ruínas da Igreja N. Sra. da Estrela dos Mares Construída em 1650 por Simão Botelho, deu início à Vila da Estrela, e era ponto obrigatório de passagem dos viajantes e tropeiros que seguiam rumo ao sertão do país. Implantada sobre o morro que emerge entre os rios Imbariê e Inhomirim, está voltada para a Serra da Estrela. A extinção da Vila da Estrela, em fins do século XIX, deu início ao processo de arruinamento da Igreja, quando a imagem de N.S. da Estrela foi transferida para a matriz da freguesia em Raiz da Serra. - Ruínas da construção Três Portas Conhecida como Armazém ou Casa das Três Portas, situa-se no sopé do morro da Capela, a cerca de 100 m da escadaria do porto da Estrela. As pesquisas indicam algumas funções para esta construção, como, por exemplo, Casa de Câmara e Cadeia e residência. Somente uma prospecção arqueológica poderá revelar com precisão as funções desta edificação, assim como vestígios de outras que existiram na Vila. Fontes pesquisadas: SECDREM, FUNDREM, SECC, INEPAC, JORNAL OPÇÃO/MAGÉ IPAHB Fotos: Eugênio Sciammarella Júnior, Sérgio Porciúncula, Peninha, Jornal Opção/Magé e Maria Conceição Rosa Pesquisa: Eugênio Sciammarella, Isabel Cristina dos Reis Lima e Raul Cahet Lisboa -------------------------------------------------------------------------------- Copyright © 2002 - Nilbyte® WebDesign - Termos legais É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização de NILBYTE® Corporation. COPYRIGHT @ 2002 - NILBYTYE WEBDESIGN

Um comentário:

  1. Muito bom saber que um dia aqui já teve.um cassino. Mais tem histórias lindas belas em todos os sentidos dês de romances a lágrima...existem aqui estórias perdidas no tenpo que os próprios moradores não a conhecem..Magé ea terra do começo ..te tudo ..aqui tem9s quilonbos .índios. O bairro de Maria conga .etc.

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