segunda-feira, 11 de junho de 2012

CATEDRAIS GÓTICAS NA RÚSSIA

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São Vast: bispo do fogo sagrado Segundo o bem-aventurado Jacques de Voragine o nome Vast (ou Vaast) vem de ‘voeh distans’, ou ‘desgraça eterna’. Pois, os precitos gemem sem cessar: “Desgraça para nós porque ofendemos a Deus! Desgraça porque obedecemos ao demônio! Desgraça porque não podemos mais morrer! Desgraça por sermos tão terrivelmente atormentados! Desgraça porque não sairemos mais do inferno! » São Vast foi sagrado bispo de Arras por São Remígio. Quando ele chegou à porta da cidade, encontrou dois pobres que pediam esmola. Um era cego e o outro mancava. Então lhes disse: “eu não tenho nem ouro nem prata, mas aquilo que eu tenho eu vos dou”. A continuação ele elevou uma oração e curou-os, a um e outro. Um lobo tinha montado sua toca numa igreja abandonada e invadida pelo mato. Vast ordenou-lhe que saísse e não ousasse mais voltar. E assim aconteceu. (na imagem aos pés do santo) No fim de sua vida, após converter um grande número de pessoas com suas palavras e com suas obras, no quadragésimo ano de seu episcopado, ele viu uma coluna de fogo que descia do céu até sua casa. Ele compreendeu então que seu fim aproximava-se. Pouco tempo depois, ele morreu em paz, no ano do Senhor 550. Enquanto acontecia a translação de seu corpo, Omer, que era cego por velhice, lamentava-se não poder contemplar o corpo do santo. Ele, então, recuperou a vista na hora, mas pouco depois, segundo seu desejo, voltou a ficar cego. São Lopo, arcebispo de Sens São Lopo, nasceu em Orléans num berço de sangue real. Resplandeciam nele todas as virtudes quando foi escolhido para arcebispo de Sens. Clotário, rei dos francos, entrou na Borgonha e enviou seu senescal até Sens com a missão de sitiar a cidade. São Lopo entrou na catedral de São Estevão e fez revoar os sinos. Ouvindo o som, os inimigos ficaram tomados de um pânico tão grande que acharam que o único modo de se salvarem da morte, era fugir. Por fim, após tomar conta de toda a Borgonha, o rei enviou mais um senescal a Sens. Porém, São Lopo não foi a vê-lo levando presentes. O senescal, então, ficou louco de raiva e difamou-o ante o rei que acabou enviando-o para o exílio. No exílio, São Lopo brilhou pela sua doutrina e por seus milagres. Entrementes, os habitantes de Sens mataram um bispo usurpador da cátedra de São Lopo e pediram ao rei que chamasse de volta o santo exilado. Quando o rei viu chegar um homem tão mortificado, Deus permitiu que ele mudasse de opinião a seu respeito, a ponto de se prosternar aos pés do santo bispo pedindo perdão. O rei encheu-o de presentes e restabeleceu-o na sua diocese. Após se ter ilustrado na prática de muitas virtudes, São Lopo repousou em paz, no ano do Senhor de 610, no tempo de Heráclito, imperador de Bizâncio. Oração nun vitral da Catedral de Lubeck, Alemanha Tu me chamas Mestre e não me obedeces. Luz e não me vês. Caminho e não me segues. Vida e não me desejas. Sábio e não me escutas. Amável e não me amas. Rico e não me invocas. Eterno e não me buscas. Justo e em mim não confias. Nobre e não me serves. Senhor e não me adoras. Se eu te condenar, não me culpes. Catedral de Reims São Lourenço e a catedral de Lund Em Zchonen, cidade universitária e primeiro arcebispado da Escandinávia, ergue-se formosa catedral romana. Debaixo do coro, abre-se grande e bela cripta. Dizem todos que a igreja nunca será terminada, que sempre faltará alguma coisa, e que o motivo é este: Quando São Lourenço chegou a Lund, a fim de pregar o Catolicismo, desejou construir uma igreja, mas carecia dos meios necessários e não sabia onde arranjá-los. Pensando constantemente no seu objetivo, teve um dia a surpresa de ver na sua frente um gigante, que se ofereceu para em pouco tempo erguer o templo, contanto que São Lourenço adivinhasse o seu nome antes do fim. Se não o conseguisse, o gigante receberia como prêmio da aposta o Sol, a Lua ou os olhos do santo. Este, confiando em Nossa Senhora, não teve o menor receio e aceitou a imposição. Iniciou-se a construção, e dentro em pouco o templo estava quase pronto. São Lourenço, pensando tristemente em como descobrir o nome do gigante, pois evidentemente não queria de maneira nenhuma desfazer-se dos seus olhos, tão necessários para a glória de Deus. Um dia, percorrendo as ruas da cidade, sentiu-se cansado e resolveu sentar-se na encosta de uma colina. Do interior da colina chamou-lhe a atenção o pranto de uma criança e a voz de uma mulher que cantava: — Durma bem, durma bem, filhinho meu, que amanhã regressa o bom Finn, seu pai, e você brincará com o Sol ou a Lua, ou então com os olhos de Lourenço. O santo, ouvindo aquilo, alegrou-se imensamente. Sabia, por fim, o nome do gigante. Imediatamente voltou para a igreja, e viu o gigante sentado já no teto, preparando-se para colocar a última pedra. Gritou-lhe: — Ó Finn, coloque bem a última pedra! O gigante, enfurecido, atirou a pedra para longe, afirmando que a igreja jamais ficaria terminada, e desapareceu. A partir daquele dia, falta na igreja sempre alguma coisa. (A. Della Nina, "Enciclopédia Universal da Fábula": Contos da Suécia - Editora das Américas, SP, 1957) Bourges: trono episcopal Catedrais medievais em seu e-mail RECEBA AS ATUALIZAÇÕES EM SEU E-MAIL Digite seu email: São Remígio, arcebispo de Reims O nome Remígio significa “pastor que combate” e apaziguador da terra. São Remígio lutou contra o diabo com o escudo da fé, a espada da palavra de Deus e a armadura da esperança. Sua nascença foi predita por um ermitão cego. Desde cedo, Remígio abandonou o mundo e encerrou-se num claustro. Sua reputação crescia, e quando tinha 22 anos, foi aclamado pelo povo para ser arcebispo de Reims. Naqueles tempos, Clóvis era rei da França. Ele era pagão. Porém, quando viu vir contra ele um exército incontável de alamanos, ele prometeu que adotaria a fé de Jesus Cristo se obtinha a vitória. Ele venceu milagrosamente e pediu o batismo a São Remígio. Tendo-se aproximado todos da pia batismal, uma pomba trouxe no bico uma ampola com o óleo para ungir o rei. Esse óleo fica guardado na igreja de Reims até hoje. São Remígio resplandecente de virtudes, repousou em paz no ano 500 do Senhor. Catedral de Tours Santo Agostinho: a beleza das coisas fala da beleza suprema de Deus Criador “Interroga a beleza da terra, “interroga a beleza do mar, “interroga a beleza do ar difundida e diluída. “Interroga a beleza do céu, “interroga a ordem das estrelas, “interroga o sol, que com o seu esplendor ilumina o dia; “interroga a lua, que com o seu clarão modera as trevas da noite. “Interroga os animais que se movem na água, que caminham na terra, que voam pelos ares: “almas que se escondem, corpos que se mostram; “visível que se faz guiar, invisível que guia. “Interroga-os! “Todos te responderão: “Olha-nos, somos belos! “A sua beleza fá-los conhecer. “Quem foi que criou esta beleza mutável, a não ser a Beleza Imutável?” (Santo Agostinho, Sermo CCXLI, 2: pl 38, 1134). Basílica de Nossa Senhora (Mariacka), Cracóvia A profanação da catedral de Antuérpia O padre Bernardes, na “Nova Floresta” conta a história de “Os calvinistas, na catedral de Antuérpia”, Bélgica: “No dia 21 de agosto de 1566, uma caterva de hereges calvinistas penetrou, a noite, na catedral de Antuérpia. “Um deles, simulando um sinal, entoou um salmo de Davi, em língua francesa, e logo os outros arremeteram furiosamente contra as imagens de Cristo, de Nossa Senhora dos santos, que havia na igreja. A umas derrubavam, a outra calcavam aos pés, e outros estoqueavam com as espadas, e a outras ainda, arrancavam as cabeças com machados. “Um grupo deles, saltando sobre os altares, arremessava ao chão os vasos sagradas, rasgavam os painéis dos retábulos”, borravam e enchiam de imundícies as pinturas das paredes, e outros grupos quebravam os vitrais e estilhaçavam o órgão e demais santos das cornijas e dos capitéis. “Uma antiga e devotíssima imagem de um crucifixo de grande tamanho foi derrubada e cortada em achas, como lenha, conservando-se intacto os dois ladrões que ladeavam a cruz”. Comentário do autor: Isso é característico do espírito protestante. Derruba Nosso Senhor e deixa os ladrões. Se eles tivessem que derrubar um dos ladrões derrubavam o bom ladrão, São Dimas. O outro continuava de pé. O provérbio português diz: lé com lé, cré com cré. Assim, o herege poupa o ladrão, mas profana a Deus. “Com sacrílega e diabólica alegria, pisaram as hóstias e enchendo o cálice sagrado de vinho, brindavam-se uns aos outros. Untaram os sapatos com os santos óleos do crisma. Calemos o resto, pois isso é mais do que o bastante para magoar a piedade dos católicos. Depois de 4 horas, nem mesmo os sepulcros haviam escapado ao ódio desses ímpios. Eis aqui o resto da heresia. E pelas obras que se conhece a pessoa, e por isso se verá a face dos calvinistas”. Comentário do autor: O ódio calvinista mostra o que o protestantismo tem de fundamentalmente incoerente. A gente compreenderia que eles quisessem acabar com o culto das imagens. Mas como é possível que uma pessoa que diz que adora a Nosso Senhor Jesus Cristo, e o reconhece como Deus, queira, ao mesmo tempo quebrar a sua imagem, profaná-la, espandongá-la? Como é possível que a gente amando alguém, queira arrebentar sua face ou sua imagem? Isso é uma verdadeira impossibilidade. É um mistério de iniqüidade. Se os protestantes fossem coerentes, eles deveriam retirar esses objetos da igreja, e, com respeito, enterrá-los, jogá-los num rio, enfim destruir como figuras de alguém a quem a gente ama e respeita. Mas, não. Por quê? Porque o ódio deles vai muito além do simples ódio das imagens. Eles têm ódio àquilo que a imagem representa. E com farisaísmo diabólico, eles atacam o próprio Cristo quando eles atacam a imagem. E depois vão dizer que são cristãos! Há ainda falsos ecumênicos que dizem: “bom, os protestantes se adornam com o lindo nome de cristãos e por isso são nossos irmãos separados, irmãos na fé etc., etc.” É um verdadeiro disparate. O caso da catedral de Antuérpia é um exemplo do furor da revolução protestante. Mas, a Revolução Francesa fez a mesma coisa com igual ou maior ferocidade; a Revolução Comunista russa também fez a mesma coisa num auge do que fizeram protestantes e revolucionários franceses... São três Revoluções, uma filha da outra. Autor: Plinio Correa de Oliveira, sem revisão. Catedrais medievais em seu e-mail RECEBA AS ATUALIZAÇÕES EM SEU E-MAIL Digite seu email: Novas formas de visualizar o blog: quarta-feira, 30 de maio de 2012 BURGOS, catedral espanhola: majestade, sobriedade e esplendor Que ordem, que linha! Todas as coisas que são harmônicas devem ser dominadas por um ponto central. Vejam como essa imagem domina absolutamente, na sua simplicidade, todo esse ambiente. Tudo é feito para olhar para ela. Ela está num muro completamente liso. Em torno dela não há floreios, não há nada: é de uma austeridade enorme. Mas a moldura é riquíssima. As molduras de cada uma dessas ogivas, que verdadeira beleza! Na galeria que talvez dê para o claustro, o teto é muito simples, mas as nervuras são lindas. O teto deve ser simples para se notarem as nervuras. A luz -- é uma coisa tão banal a luz do dia, não é? -- se torna nobre e mística passando por essas janelas! Dentro da sobriedade espanhola cabe o esplendor. Nas estalas do coro o cabido recita Ofício. Em cada um desses bancos senta-se um cônego. Em geral nas salas de cabido da Idade Média se realizavam fatos históricos. O trabalho de escultura em madeira é simplesmente maravilhoso! O corrimão, que beleza! Eu chamo a atenção para as colunas repletas de imagens de Santos, com dosséis todos ricamente esculpidos. Não há o que dizer. A famosa escadaria da catedral, a meu ver, é a mais bonita escada do mundo. Vejam que categoria! Como escada não é possível ser mais bonita. (Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, palestra em 2.9.72. Sem revisão do autor.) GLÓRIA CRUZADAS CASTELOS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS Postado por Luis Dufaur às 03:30 0 comentários Share | Marcadores: Burgos, Espanha quarta-feira, 16 de maio de 2012 A Luz de Cristo nas catedrais: saudade e apelo do Céu Catedral Santo Estêvão, Viena. Entrando no recinto sagrado de uma catedral, o povo excerce, sem sabê-lo, um magnífico ato coletivo de discernimento dos espíritos! Assim como quando acabou o Dilúvio um arco-íris pousou sobre a terra, assim também, quando o aperfeiçoamento da Igreja e da obra de Nosso Senhor Jesus Cristo na terra chegou a um determinado grau, as almas humanas receberam esse discernimento. Trata-se de um enorme discernimento coletivo. É como se uma luz do Divino Espírito Santo se tornasse sensível à mente dos homens. E eles discernem belezas na Igreja Católica que eles traduzem nos modos maravilhosos que o estilo gótico excogitou. Esse discernimento se manifestava não só na arte eclesiástica. Ele vivia palpitante em mil outros aspectos da vida real! Na corporação de ofício, na aldeia de marzipã, na inocência dos camponeses que nos aparecem nas iluminuras ou nos vitrais, na paz dos gizantes com as mãos postas, numa tranqüilidade desconcertante para nós, homens de hoje. Catedral de Laon, França Em tudo isso, Deus transparece mais e melhor. Epifania! Nosso Senhor se mostra em Belém a todos os povos representados pelos três Reis Magos. Naquele momento o “Lumen Christi” ‒ a “Luz de Cristo” ‒ brilhou para os pastores e para os reis. Em Belém começou uma ação da graça cujo ápice histórico ficou sobrenaturalmente sensível na época em que o “Evangelho penetrava todas as instituições”, como S.S. Leão XIII se referiu à Idade Média. Veio depois o trabalho maldito para tentar extirpar e ssa “Luz de Cristo”. E essa luz que resplandecia suavemente na Idade Média foi sendo extirpada ponto por ponto, de fora para dentro. Orvieto, capela do corporal Primeiro foi o trabalho da Renascença, depois do Protestantismo, da Revolução Francesa e por fim do comunismo. De início propôs aos homens as belezas do apenas clássico, do barroco, depois do romântico, com estados de espíritos e modos de ser culturais e morais, cada vez mais vazios daquela Luz de Belém. Afinal apareceu a luz sinistra do socialismo e do comunismo bradando “morra a beleza, morra Deus”. Mas ainda ficou ‒ em uns mais, em outros menos ‒ uma coluna de fogo dentro da alma que os torna sensíveis a esse “Lumen Christi”. Então, nós vemos almas indiferentes ao gótico e simpáticas ao socialismo. Porém, encontramos outras que conservam alguma grandeza e se voltam para a Luz de Cristo que emana daquelas catedrais, admiram-no, amam-no, tem saudade dele. No fundo é uma saudade de Deus. E de Deus glorificado nesta terra. (Fuente: Plinio Corrêa de Oliveira, 03/01/1981. Texto sem revisão do autor). GLÓRIA CRUZADAS CASTELOS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS Postado por Luis Dufaur às 03:00 1 comentários Share | Marcadores: Laon, Orvieto, Viena quarta-feira, 2 de maio de 2012 Catedral: casa de Deus, imagem da Jerusalém celeste Na Idade Média, construía-se a casa de Deus como imagem da Jerusalém Celeste, e essa casa de Deus era admirável. Ela era o lugar do culto e a casa do povo. A legislação eclesiástica fazia diferença entre o santuário — onde o povo não entrava — e o resto da superfície da catedral. Essa distinção era necessária. O espírito do século XX ficaria chocado pela animação e as atividades que podiam se desenrolar antigamente no interior das igrejas. Ali se dormia, se comia, se podia falar sem necessidade de cochichos. Ali se circulava muito mais livremente do que hoje, porque não havia bancos. Ali as pessoas se encontravam, para discutir coisas que muitas vezes não eram diretamente religiosas. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 04:00 3 comentários Share | quarta-feira, 18 de abril de 2012 Gótico: estilo bom para restaurar a sociedade e a religião em crise, ensinou famoso arquiteto inglês – 2 Sala dos Lords, trono da rainha, Pugin Continuação do post anterior Pugin levou seu combate para o coração das cidades industriais de Birmingham e Sheffield, as quais achava “minas inesgotáveis de mau gosto”, infestadas de “edifícios gregos, chaminés fumegantes, agitadores radicais e dissidentes”. A igreja de São Chad, que Pugin construiu em Birmingham no meio da sujeira do bairro dos fabricantes de armas, tornou-se a primeira catedral inglesa construída após a de Saint Paul. Politicamente, Pugin poderia ser definido como um radical conservador. Ele queria reformar a sociedade levando-a de volta a uma hierarquia benigna, a um medievalismo romântico no qual cada classe poderia olhar para a que lhe era superior e dela receber apoio, enquanto os de cima aceitavam a responsabilidade de proteger os que estavam embaixo. Em 1841, ele publicou a segunda edição do Contrastes, acrescentando todo um panorama moral. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 02:30 0 comentários Share | Marcadores: Big-Ben, Cheadle, Inglaterra, Pugin quarta-feira, 11 de abril de 2012 Gótico: estilo bom para restaurar a sociedade e a religião em crise, ensinou famoso arquiteto inglês – 1 Big Ben, obra mais famosa de Pugin, simbolo da Inglaterra. Todas as fotos deste post são de obras de Pugin O estilo de uma época pode ser um fator de regeneração social, cultural, moral e religiosa? Evidentemente, depende do estilo. Mas, em concreto, o estilo gótico poderia ser – e segundo veremos abaixo, historicamente o foi – um fator poderoso para a recuperação social e moral de um país. E, em concreto, para a Gra-Bretanha do século XIX, segundo o mais famoso arquiteto inglês dessa época A. W. N. Pugin. Pugin é o criador do famoso Big Ben, hoje símbolo de Londres e da Inglaterra. Augustus Welby Northmore Pugin, nascido em Londres em 1º de Março de 1812, tinha apenas 24 anos quando publicou o livro Contrastes. O autor ofereceu nele todo um programa que redefiniu a arquitetura como uma força moral, imbuída de significado político e religioso. Foi um primeiro ensaio sobre os problemas da cidade moderna. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 02:30 0 comentários Share | Marcadores: Big-Ben, Cheadle, Inglaterra, Leeds, Pugin quarta-feira, 21 de março de 2012 A Catedral de AQUISGRÃO: reflexo da grandeza carolíngea A Catedral de Aix-la-Chapelle, a capital do Império de Carlos Magno, é assim chamada em francês. Também é conhecida como Aachen, segundo a designação alemã, ou Aquisgrão em português. Ela é toda de pedra, e distinguem-se três elementos arquitetônicos: o Dom propriamente dito, que é a cúpula central encimada por outra pequena cúpula, no alto da qual está implantada uma cruz; à direita, uma alta torre; à esquerda, o corpo do prédio, que contém a continuação da igreja. Tudo isso comunica-se por dentro e constitui um só edifício. A cor da pedra é realmente a que se vê na ilustração. Há no templo religioso uma fusão de estilos. A cúpula é românica, portanto com influência romana, mas notam-se nela triângulos com inspiração ogival, ornando-a do lado de fora. Nesses triângulos há qualquer coisa que já prenuncia o estilo gótico. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Santiago Fernandez às 03:00 1 comentários Share | Marcadores: Aachen, Aix-la-Chapelle quarta-feira, 7 de março de 2012 Os três Reis Magos e Catedral de COLÔNIA Belíssima e imponente catedral, a mais alta do mundo, escrínio para os preciosos restos mortais dos primeiros reis que adoraram, nesta Terra, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores Renato Murta de Vasconcelos Fotos ou quadros da Catedral de Colônia tornaram-se conhecidíssimos em todo o mundo. Imponente, com suas duas torres elevando-se a quase 160 m do solo, ela é uma jóia da arte gótica medieval às margens do Reno. Oppidum Ubiorum: Esse era o nome do florescente núcleo urbano estabelecido pelos romanos, no ano 38 a.C., ao norte das fronteiras de seu Império em terras germânicas. Quase um século mais tarde, em 50 d.C., o núcleo tomou o nome de Colônia Agripina, em homenagem à esposa do Imperador Cláudio, mãe de Nero. Com a conversão dos bárbaros ao cristianismo, surgiram nessa cidade, ao longo dos séculos, grandes varões reputados por sua ciência ou santidade de vida, a ponto de Colônia haver sido qualificada de a cidade santa junto ao Reno, ou a Roma do Norte, devido ao grande número de suas igrejas. Por sua importância, tornou-se sede episcopal e, séculos mais tarde, seus Arcebispos tornaram-se Príncipes-Eleitores do Sacro Império Romano Alemão. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Santiago Fernandez às 03:00 2 comentários Share | Marcadores: catedral, Colonia, Islã, Reis Magos, relíquias quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012 Faça uma visita a catedrais medievais FAÇA UMA IMERSÃO EM 360º NUMA CATEDRAL MEDIEVAL CLIQUE AQUI e não esqueça de clicar o FULLSCREEN (ângulo superior à esquerda de cada imagem) Imersão total em catedrais medievais com o recurso 360º. CLIQUE AQUI e não esqueça de clicar o FULLSCREEN (ângulo superior à esquerda de cada imagem) Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 03:00 1 comentários Share | quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012 O segredo das catedrais Colônia, Alemanha O enigma profundo das catedrais e dos homens que as conceberam e realizaram em tão grande número e variedade nos conduz a considerações que superam a própria ciência e à própria técnica. A primeira e mais imediata consideração é sobre a sabedoria dos construtores. Monges, teólogos, arquitetos, artistas, simples pedreiros, neles parecia habitar uma sabedoria que ia muito além de suas naturezas humanas, por vezes rudes e imperfeitas. Pelos frutos se conhece a árvore. Pela catedral se conhece a alma dos construtores. Como foi possível tal afloração simultânea de homens com almas sólidas e plácidas, fortes e delicadas, lógicas e jeitosas, como as que fizeram essas Bíblias de pedra? Homens que foram a encarnação da virtude da sabedoria. Da sabedoria sobrenatural que só a graça divina dispensa às suas almas mais amadas. E essa é uma segunda consideração de natureza espiritual. Foi essa sabedoria sobrenatural, de que a Igreja Católica é a tesoureira, que gerou aqueles homens e suas catedrais. Longe da Igreja, o homem do terceiro milênio sente-se apequenado, tristonho e cheio de incertezas. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 03:47 0 comentários Share | quarta-feira, 25 de janeiro de 2012 Catedrais góticas: mistério mais grandioso que o das pirâmides do Egito Amiens, França A técnica é definida pela Escolástica, da mesma forma que as artes, como “recta ratio factibilium”. Quer dizer, a reta ordenação do trabalho, ou também, a ciência de trabalhar bem. Hoje, o mal uso da técnica, a empurra para produzir para além do que é bom, e espalhar instrumentos que afligem a vida dos homens. Nos tempos em que o espírito do Evangelho penetrava todas as instituições, a técnica produziu frutos que vão além do tudo o que a Humanidade conheceu previamente. Um desses frutos inigualados foi ‒ e continuam sendo ‒ as catedrais medievais. Até hoje especialistas tentam decifrar como fizeram os arquitetos da Idade Média para, com tão pobres instrumentos, criar obras colossais que “humilham” as técnicas modernas mais avançadas. Os técnicos das mais variegadas especialidades da construção e também da física, da química e das matemáticas se debruçam para tentar descobrir como os medievais erigiram esses portentos arquitetônicos. Mergulham eles nos “mistérios das catedrais”. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 16:46 3 comentários Share | quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 Aquisgrão: onde o imperador em lugar do cetro adotou um Crucifixo Aquisgrão: interior da catedral No ano de 1273, o arcebispo de Colônia sagrava na catedral de Aquisgrão (Aix-la-Chapelle em francês ou Aachen em alemão) o imperador Rodolfo de Habsburgo. Terminada a cerimônia, o imperador, de cetro em punho, devia dar aos príncipes a investidura de seus domínios. Como não foi possível encontrar logo o cetro, Rodolfo, tomando o crucifixo de prata do altar, disse: Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 03:00 0 comentários Share | Marcadores: Aachen, Aix-la-Chapelle, Aquisgrão quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 Catedral de Sevilha: uma fortaleza meio eclesiástica e uma igreja meio fortaleza Estas fotografias evocam um antigo provérbio português: “Quem não viu Sevilha, não viu maravilha”. Chamam a atenção na Catedral de Sevilha as duas torres laterais muito ornadas. Entre elas, nota-se um espaço com fundo claro e um gradeado muito bonito de ogivas e rosáceas que estabelecem o contraste do muito simples com o muito ordenado. Uma grande travessa com imagens de santos, com dosséis no alto, também muito ornada. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 03:22 0 comentários Share | quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 No Natal, em Notre Dame, Nossa Senhora converte o filho perdido A conversão do famoso diplomata, dramaturgo e poeta Paul Claudel (Villeneuve-sur-Fère, 1868 — Paris, 1955) membro da Academia Francesa de Letras, contada por ele próprio: “Nasci em 6 de agosto de 1868. Minha conversão ocorreu em 25 de dezembro de 1886. Eu tinha, portanto, dezoito anos. Mas o desenvolvimento de meu caráter, nesse momento, já estava muito avançado. “Fui educado, ou melhor, instruído, primeiramente, por um professor livre, em colégios (leigos) de província, e por fim no Liceu Louis-le-Grand. “Desde meu ingresso nesse estabelecimento, tinha perdido a fé, que me parecia irreconciliável com a pluralidade dos mundos. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 08:44 2 comentários Share | Marcadores: Notre Dame de Paris quarta-feira, 16 de novembro de 2011 Catedrais da cor, focos de sacralidade, palácios d'Aquele que é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (João, XIV, 6) Durante séculos de abandono os monumentos medievais foram se cobrindo de poeira, mofo e fuligem de revoluções. No século XIX, houve literatos que se interessaram por eles e começou um movimento de reabilitação cultural e restauração material. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Santiago Fernandez às 10:18 1 comentários Share | Marcadores: Amiens quarta-feira, 2 de novembro de 2011 Basílica de São Marcos: jóia do estilo bizantino em VENEZA A primeira fotografia apresenta uma visão interna da nave central da célebre Basílica de São Marcos, em Veneza, num horário favorável, em que ela está inteiramente vazia. É preciso familiarizar-se com o estilo desse templo religioso: o bizantino (1). Sua planta tem a forma da chamada cruz grega, isto é, cruz cujas quatro extremidades ou braços têm a mesma extensão. A idéia da cruz, do sacrifício, da morte, e, portanto da Redenção infinitamente preciosa de Nosso Senhor Jesus Cristo, fica simbolizada artisticamente de modo muito adequado pela disposiçäo da nave central, das naves laterais e suas respectivas cúpulas. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Santiago Fernandez às 03:42 2 comentários Share | Marcadores: Veneza quarta-feira, 19 de outubro de 2011 Nossa Senhora das Vitórias de Sablon, protetora de Bruxelas Nossa Senhora das Vitórias A devoção a Nossa Senhora das Vitórias de Sablon começou no século XIV com um fato miraculoso. Havia na cidade vizinha de Antuérpia uma imagem milagrosa conhecida como Notre Dame à la Branche (Nossa Senhora no Galho), que fora protetora daquela cidade e que estava na catedral. Em 1348, Nossa Senhora apareceu duas vezes em sonho a Beatriz Soetkens, moradora de Antuérpia, ordenando-lhe levar a estátua em um barco até Bruxelas. O translado teve algo de maravilhoso. Leia mais... Artigo e multimídia ... » Postado por Luis Dufaur às 09:08 0 comentários Share | Marcadores: Bruxelas, Notre Dame du Sablon quarta-feira, 5 de outubro de 2011 Paradoxo harmônico da catedral gótica: esplendor dos vitrais X penumbra da pedra Numa catedral gótica há uma coisa que está tão bem imbricada que as pessoas não percebem bem. Não é uma contradição, mas é a antinomia. Na catedral há um magnífico paradoxo feito de harmonias extraordinárias. Imaginemos um vitral soberbo numa hora em que o sol penetra na catedral. Penetra um esplendor que dá tudo quanto a criação feita por Deus e aprimorada pelo talento humano pode dar de luminoso, vivo, positivo e maravilhoso. Isso é o contributo do vitral. Enquanto o vitral é esplendoroso de alegria, a parte de pedra da catedral é plutôt recolhida, discreta, meditativa, esforçada, penitencial, monacal. Leia mais... Artigo e multimídia ... » COPYRIGHT AUTOR DO TEXTO

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