segunda-feira, 18 de junho de 2012

FONÓGRAFO NO BRASIL

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Consta que o aparelho, precursor do gramofone, ainda fazia enorme sucesso em toda a Europa, quando foi trazido para a localidade. A "máquina falante" era vista com verdadeiro assombro. Houve quem afirmasse tratar-se de invenção diabólica, por não se conformar que uma caixa soubesse falar como o homem. A história registra que o fonógrafo foi criado em 1877 e posteriormente aperfeiçoado por Thomaz Edison. O aparato de Edison consistia em cilindro com sulcos, girado manualmente para reproduzir gravações, mediante a pressão por uma agulha. O imperador Pedro II teria sido um dos primeiros a testemunhar o funcionamento de um fonógrafo no Brasil, em 1889. Para Jaú o aparelho foi trazido pelo português Joaquim Coimbra, o qual residia em São Carlos, e que teria arrecadado grande quantidade de dinheiro com a apresentação, ocorrida, com toda pompa, no Teatro Carlos Gomes, onde hoje está a Praça da República. Em artigo publicado pelo Comércio em 13 de março de 1974, o jornalista Murillo de Almeida Prado relata como teria sido o acontecimento, valendo-se de informações colhidas no extinto jornal jauense O Diário, que em 1929 fez o resgate histórico do fato. O comerciante Coimbra confessara, ao término da exibição, ter feito um "negócio da China". Os lucros auferidos pagariam sua viagem à França, a compra do fonógrafo e sobraria muito para investir em outras iniciativas. Naquele ano de 1897, o Teatro Carlos Gomes é descrito como um edifício relativamente novo. Almeida Prado traz que o repórter de O Diário relata ter a apresentação lotado a plateia e marcado época na história do Jaú. "Os moradores, antes e depois do espetáculo, afirmaram que Thomaz Edison mantinha relação de amizade com o Diabo. Onde já se viu uma máquina, de metal, falar como o homem, cantar e executar músicas... Coisas do Demo... do Capeta." Banda O texto não especifica a data do ocorrido. É sabido apenas que na noite em que seu deu a exibição pública do fonógrafo, os jauenses estavam eufóricos. Às 19h, a Banda de Música Giacomo Puccini, dirigida pelo maestro Livio Azzi (pai de Heitor Azzi) executava a marcha de abertura. "Na plateia o 'set' jauense, reunindo maior número de pessoas que o concerto de Patavio Silva, realizado 'nos baixos' (porão) do Hotel Ovídio." Um suspense pairava quando o pano de boca da cena foi se levantando. No palco, sobre uma mesa de ipê, ordinariamente utilizada para conferências, estava o "mudo, gelado e impassível" aparelho falante. Entra, então, em cena o português Joaquim Coimbra, em traje de gala. O programa anunciava 12 peças e o público aguardava com ansiedade a execução da primeira. Traz o texto que Coimbra "não disfarçando a sua importância, cuidadosa e cavalheirescamente, dava corda no aparelho. Parecia que o mágico era ele, tal a sua pose!" O programa foi bastante variado. A máquina fazia discursos, cantava cançonetas, tudo em francês e italiano. "O diabo era poliglota e tinha ouvido muito afinado." A apresentação se estendeu até as 23h e despertou nos mais abastados a vontade de adquirir aparelho igual. O fonógrafo foi assunto para um mês na cidade. "Muita gente duvidava de sua autenticidade, achava que o Coimbra era ventríloquo." (JRAP) Compartilhar: Facebook Avaliar a notícia: 12345 ComentáriosDeixe seu comentário Nenhum comentário postado, seja o primeiro. 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