quarta-feira, 20 de junho de 2012

henry wickman bioopirata

Prof.Pinheiro No Brasil onde faltam a cólera e a ira santas, quem senão elas hão de expulsar do Templo o renegado, o blasfemo, o profanador, o simoníaco? Ou exterminarão da ciência o apedeuta, o plagiário, o charlatão? Ou banirão da sociedade o imoral, o corruptor, o libertino? Quem, senão elas, a varrer dos serviços do Estado o prevaricador, o concussionário e o ladrão públicos? Quem, senão elas, a precipitar do governo o negocismo, a prostituição política e a tirania? (Rui Barbosa) Blogs recomendados Amazônia Zoom Augusto Nunes | VEJA.com Reinaldo Azevedo | VEJA.com Ricardo Setti - VEJA.com Vídeo interessantes tecnologia Pesquisar este blog tecnologia Este Blog Link daqui Blogs recomendados A web Este Blog Link daqui Blogs recomendados A web 15 Março 2012Finalmente descobri o ladrão da borracha amazônica Em post de Ricardo Setti (Veja.com): Vejam a foto, leiam o texto: este bigodudo foi quem roubou a borracha brasileira — e acabou com a fabulosa prosperidade da Amazônia no século XIX VILÃO E HERÓI -- O aventureiro ingles Wickham, o Cavaleiro britânico que levou a Amazônia à falência (Foto: Dedoc) O PIRATA AMAZÔNICO Um jornalista americano narra as aventuras e desventuras do inglês que traficou para seu país sementes de seringueira e pôs fim ao ciclo da borracha no Brasil. Capa de "O Ladrão no Fim do Mundo"Era início da estação seca de 1876. O chamado verão amazônico, quando o transatlântico SS Amazonas fundeou em uma enseada de águas turquesa no Rio Tapajós, em frente à Vila de Boim, no Pará. O vapor da companhia inglesa Inman Line ancorou em uma área remota da selva. Sem porto, para receber uma carga secreta. Foram embarcadas em centenas de cestos de palha 70.000 sementes deHevea brasiliensis, a seringueira. A operação em um vilarejo escondido na floresta foi coordenada pelo inglês Henry Wickham (1846-1928) – um aventureiro que, depois de mais de uma década de desditas pela Amazônia, foi contratado pela Coroa para traficar as sementes do Brasil. Essa história é contada em O Ladrão no Fim do Mundo (tradução de Saulo Adriano; Objetiva; 458 páginas; 49,90 reais), do jornalista americano Joe Jackson. O livro descreve como o sonho de Wickham de imitar os grandes exploradores foi usado para perpetrar a mais bem-sucedida e a mais danosa ação de biopirataria já registrada em solo brasileiro. O roubo de Wickham viria a encerrar uma fase próspera da economia do Norte brasileiro, o chamado ciclo da borracha. No momento em que ele surripiou as sementes, o Brasil respondia por 95% da produção global de látex, matéria-prima da borracha, e as metrópoles amazônicas do fim do século XIX, Belém e Manaus, viviam sua belle époque. Uma folha de seringueira, conforme desenho de Wickham (Imagem: Dedoc / Editora Abril) Da riqueza à decadência Em 1896, a capital do Amazonas se tornou a segunda cidade brasileira a possuir uma rede pública de iluminação elétrica. No mesmo ano, começaram a circular pelas ruas os primeiros bondes elétricos. Em 1878, os belenenses inauguravam o Teatro da Paz. Dezoito anos depois, Manaus ganhava o Teatro Amazonas. As duas casas se transformaram nos símbolos do fausto em que viviam os amazônidas. Companhias europeias de ópera desconhecidas dos cariocas e paulistas se apresentavam nos palcos da floresta. Mas as sementes roubadas por Wickham e levadas para o Jardim Botânico de Londres germinaram. Transportadas para as paragens tropicais abrangidas pelo império britânico – o Ceilão (atual Sri Lanka) e a Malásia -, as plantas vingaram, e 2.000 mudas deram origem ao primeiro seringal fora dos limites da inóspita Floresta Amazônica. Silenciosamente, dava-se início ao fim da riqueza do vale amazônico.

Wickham recebeu 700 libras pelo trabalho (em valores atualizados, cerca de 158.000 reais). Restariam ao Brasil mais trinta anos de domínio do mercado da borracha: foi esse o tempo necessário para que as árvores atingissem a maturidade no Extremo Oriente. Ultrapassado esse período de maturação. O látex produzido de forma intensiva nos seringais ingleses invadiu o mercado. Mais barata que a borracha “selvagem” produzida à base da seiva extraída de árvores nativas espalhadas pela floresta, a produção intensiva dos ingleses arruinou a economia gomífera brasileira. A debacle da Amazônia foi rápida. Em 1928, a região atendia a apenas 2,3% do consumo mundial. Os investimentos e as empresas seringalistas se mudaram para a Ásia, e o desemprego tomou conta das cidades antes prósperas. Responsável pela ascensão da indústria da borracha, Wickham chegou à velhice no esquecimento. Tentou encontrar a riqueza na Inglaterra e na Papua-Nova Guiné, mas se afundou em dívidas ao apostar em empreendimentos fracassados. Viveu amargurado pela falta de reconhecimento por seu feito. Somente em 1911, aos 65 anos, ganhou da Associação Inglesa dos Plantadores de Borracha 1.000 libras como prêmio. Também naquele ano, viajou para o Ceilão, onde viu a plantação de seringueiras resultante de seu roubo. Wickham e uma das seringueiras resultante de seu roubo das sementes brasileiras (Foto: Dedoc / Editora Abril) Morreu pobre, e, então, a Amazônia já estava mergulhada na miséria Na fotografia acima, Wickham aparece apoiado em uma das árvores que brotaram de “suas sementes”. O gigante de quase 30 metros de altura produziu 168 quilos de borracha entre 1909 e 1913. 

O reconhecimento oficial só veio aos 74 anos, quando Wickham recebeu o título de Cavaleiro do Império Britânico. No ano de sua morte, em 1928, ele era um homem pobre, e a Amazônia já se encontrava mergulhada na miséria. Hoje. Um século depois de a Inglaterra quebrar o monopólio brasileiro da borracha, a região ainda se debate na tentativa de se reerguer. Wickham não poderia tê-lo calculado, mas seu ato condenaria ao atraso uma das mais exuberantes regiões do planeta. (Resenha de Leonardo Coutinho publicada na edição impressa deVEJA) Postado por Prof.Pinheiro às Quinta-feira, Março 15, 2012 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Reações: Links para esta postagem Criar um link Postagem mais recente Postagem mais antiga Início Seguidores Arquivo do blog ▼ 2012 (82) ► Junho 2012 (3) AS RAÍZES PROFUNDAS DA CRISE Crescimento além do discurso_José Serra “Quos volunt di perdere dementant prius” ► Maio 2012 (25) Imagem auto explicada do arranca-rabo Lula x Mende... O mistério da dívida que cresce sozinha Renegociação e auditoria da dívida do Equador: uma... Caderneta de Poupança "garfada" pelo PT Marcelo Ramos apóia greve dos professores da Ufam O GOVERNO DILMA, A GREVE NACIONAL DOS DOCENTES E A... OAB defende Supremo e cobra explicação de Lula Denúncia de um aluno consciente Algo de novo no reino das Universidades Federais? Dilma e a "inducassão" de qualidade ODE À IMPRENSA LIVRE As bodas bárbaras_Reinaldo Azevedo_In "O país dos ... Le Brésil n'est pas un pays sérieux UFAM EM GREVE Reinaldo entrevista Deus Mailson da Nóbrega: baixar os juros no grito é per... Ex-procurador Antônio Fernando de Souza defende o ... PT frauda Twitter (Revista Veja desta semana) Nota da ANPR apóia PGR Roberto Gurgel A imprensa não está no banco dos réus! Lula e o PT perderam... (Reinaldo Azevedo_Veja.com... Para registro histórico: Euro - dois lados da mesm... As falas dos "cachoeiras"... Veja e as cataratas... Por Ricardo Setti (Veja.com) - Seção Política & Ci... ► Abril 2012 (8) Se você ainda não viu na internet, veja agora o qu... Carlos Alberto Sardenberg: a presidente Dilma tem ... Setor das Ifes indica greve nas Federais a partir ... Ética jornalística: uma reflexão permanentePor EUR... Nada na vida acontece por acaso Senhor , está muit... Demóstenes, o fariseu A saúde no Brasil degringolou sob o petismo_José S... A "prova" de que Deus existe é o uso da razão e a ... ▼ Março 2012 (14) Como e porque sou anistiado político "insepulto"..... Encenação no Planalto Governo não faz crescer o PIB sem aumentar a infla... Finalmente descobri o ladrão da borracha amazônica... Os cúmplices do grande embuste Tem gente doida para incendiar o circo Brasil! A desindustrialização do PT STF volta atrás quanto a MP ilegais Íntegra da lei que cria a Comissão Nacional da Ver... ‘Ainda as privatizações’, um artigo de Fernando He... Crédito impulsiona crescimento da economia Cresce manifesto militar_Por Tania Monteiro no Est... Serra usou espera e suspense para dar um nó e mont... Quem censura dicionários logo vai invadir restaura... ► Fevereiro 2012 (17) ► Janeiro 2012 (15) ► 2011 (200) ► Dezembro 2011 (28) ► Novembro 2011 (25) ► Outubro 2011 (26) ► Setembro 2011 (12) ► Agosto 2011 (14) ► Julho 2011 (18) ► Junho 2011 (26) ► Maio 2011 (20) ► Abril 2011 (15) ► Março 2011 (1) ► Fevereiro 2011 (2) ► Janeiro 2011 (13) ► 2010 (253) ► Dezembro 2010 (36) ► Novembro 2010 (12) ► Outubro 2010 (44) ► Setembro 2010 (26) ► Agosto 2010 (21) ► Julho 2010 (17) ► Junho 2010 (15) ► Maio 2010 (33) ► Abril 2010 (16) ► Março 2010 (15) ► Fevereiro 2010 (13) ► Janeiro 2010 (5) ► 2009 (92) ► Dezembro 2009 (17) ► Novembro 2009 (20) ► Outubro 2009 (55) Modelo Ethereal. Tecnologia do Blogger. acabei de assistir copyright autor do texto

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