sexta-feira, 8 de junho de 2012

MOSTEIROS DA ESPANHA

Curtir Home Espanha - Página 5 Voltar Espanha A RIOJA Uma das comunidades espanholas geográficamente mais reduzidas é A Rioja, embora isto, é possívelmente uma das mais conhecidas no mundo pois brinda da Espanha o presente do seus privilegiados vinhedos e, é claro, do seus vinhos, especialmente os tintos. Situada nas márgens de um dos afluentes do Ebro, com herança cultural vasca e francesa, esta zona goza de caraterísticas que convertem num território de grande interesse. Conta com formosos vales que oferecem um paraíso à vista com seu colorido, especialmente durante o verão, assim como a cercania a essa atividade e mágica da história do homem: a elaboração do vinho. Tem também zonas de montanha que convertem-se num desafío durante o inverno, como a Estação de Valdezcaray, paraíso de esquiadores, a montanha oferece a posibilidade da caça e a pesca nos lagos e braços de rios. Perdidos neste paraíso natural que contém o território riojano, a história, revelada através de igrejas, conventos, castelos e praças, vai-se mostrando e cativando ao turista até seduzí-lo e fazer-lo retroceder no tempo. Se somamos o encontro com uma gastronomia variada, baseada em ortaliças e cogumelos, com certa reminiscência celta, o mundo riojano é inesquecívelmente mágico. No meio dessas paisagens de filme, nos tempos da vida ascética da baixa Idade Media, um monge chamado São Millán e alguns seguidores, encontraram neste lugar o ideal para a vida retirada no século VI. Com o passo do tempo e com a proteção dos reis de Navarra, este cresceu até convertir-se num a povoação de considerável influência cultural e de peregrinação para Santiago. Durante a etapa renascentista o esplendor declinou, até convertir este lugar num a povoação pequena, aparentemente perdida no espaço e o tempo, que conserva com orgulho a sua história e o nome do fundador: São Millán da Cogolha. Nesta pequena povoação encontram-se dois mosteiros que oferecem algo mais que a sua serena beleza de influência românica e mozarabe, oferecem a história, as raízes do idioma que invadiu à península e que fala-se em grande parte do mundo: o castelhano. O mosteiro de Suso é o primeiro, situado na parte alta da povoação, no interior encontram-se os sarcófagos em pedra talhada dos Sete Infantes de Lara, personagens claramente assentados na história e a lenda espanhola. Porém, a peça central deste mosteiro é o túmulo vacío, com sua formosa coberta lavrada e sua estátua jacente de São Millán. Para a parte baixa, o Mosteiro de Yuso confunde com seu aspeto renascentista, obra de uma reconstrução posterior ao século XVI, embora no interior observa-se um claro estilo medieval. O mais relevante deste lugar é a porta barroca decorada com uma representação de São Millán na parte alta da mesma. A Igreja é outro lugar que atrai pela simples e ao mesmo tempo brilhante estrutura gótica. Sua cercania com o renascimento revela-se no Retábulo Maior e sua decoração prateresca. Na sacristia encontram-se os restos de São Millán e seu mestre São Felices de Bilibio em arquetas decoradas com baixos relevos de marfim. As dependências monacais encontram-se comunicadas com a Igreja por meio de uma elegante escada neo-clássica, nestas destacam o Salão dos reis com seus retratos de diversos monarcas, o claustro e a biblioteca na qual conservam-se antigos pergaminos da história espanhola embora que, sem lugar às dúvidas, a peça mais interessante seja uma cópia facsímil das Glosas Emilianenses, de meados do século XI, que oferecem as mostras mais antigas de frases e palavras em castelhano misturadas com euskera. Perto de São Millán encontra-se outra pequena povoação chamada Canhas onde pode-se apreciar a beleza do gótico conservada através dos séculos, com essa sensação do tempo detenido. No museu, o túmulo da Beata Urraca oferece a delicadeza dos relievos nos que tem ficado marcada de maneira narrativa as exéquias da própria finada. Para o norte de São Millán, Santo Domingo de la Calzada encena outro refúgio de passo para os peregrinos à Santiago. Murada em tempos medievais, na atualidade os restos desse volume que protegia-la são significativamente atrativos para os visitantes. Suas ruas, de pedra e estreitas, rodeadas de casas em pedra e madeira rústica, regalam uma visão de uma forma de vida tranquila e longuíqua. Pequenas praças dão vida ao povo com a reunião dos habitantes para o batepapo vespertino ou noturno, para as festas populares que ainda conservam-se, num a de elas levanta-se a Prefeitura. O Hospital para Peregrinos, que atingira grande atividade em séculos passados, é na atualidade um acolhedor Estalagem de turismo. Aliás, a peça principal da cidade é sua Catedral, com essa mistura do estilos tão própria da cultura hispana refletida na pedra amarela-vermelha que fazem-a inesquecível. Calahorra é outra povoação situada sobre o Ebro em cujo seio conservam-se antigas construções de corte religioso e de variados estilos arquitetónicos. Destacam a Catedral com a tradição do martírio do São Celedonio e São Emeterio, o Museu Catedralício e Diocesano do estilo prateresco, assim como o Convento das Carmelitas situado em meio de estreitas ruas de pedra ao mais puro estilo medieval. Também é relaxante dar uns passeioa pelas praças, especialmente pela de São Francisco que fora o centro de reunião durante a ocupação romana, a do Rasso, que é na atualidade o centro comercial por excelência e a da Verdura, onde cada quinta-feira levanta-se um dos mercados de frutas e verduras mais antigos e tradicionais da Espanha. Nas cercanias de Calahorra encontram-se lugares que revelam a presença dos homems primitivos. O Vale do Cidacos, contém dois monolitos rochosos com forma aparentemente humana que levantam inumeráveis hipótesis entre os antropólogos. Por sua vez Quel, além de impressionar com um transfondo montanhoso avermelhado e as ruinas de um antigo castelo, oferece ao visitante a possibilidade de encontrar-se com grutas que conservam restos da arte rupestre cantábrica. Mais ao sul, Arnedo põe nos olhos a enigmática visita à sua Igreja de Santo Tomás cuja maior impressão é a cúpula estrelada que compõe, Arnedillo, às aforas de Arnedo, é na atualidade um balneário situado num a formosa paragem natural que invita ao descanso e a relaxação. Desde estes lugares podem-se empreender a que conhece-se como Rota das Icnitas, à cujo passo encontrará inumeráveis pegadas fossilizadas de saûrios da era mesozôica, revelando a antigüidade deste território que não cansa de oferecer emoções aos habitantes e visitantes. Por último, em Alfaro, as numerosas colônias de cegonhas presenteam um ar romantico à Igreja de São Miguel, espaço que conserva uma interessante mostra da arte mudéjar do século XVI. Logronho é a cidade mais importante da comunidade Riojana, sendo também a sua capital. No passado, a sua situação estratégica permitiu-lhe ser fonte de passo das rotas para Santiago, deixando-la com isto uma importante derrama cultural e econômica que refletiu-se no seu desenvolvimento. Na atualidade podem-se distinguir claramente duas zonas, na primeira conserva-se o patrimônio histórico da cidade e na segunda a modernidade contrasta com suas industrias, empresas e lojas de artigos do nosso século. O Passeio do Espolón é uma área de jardins belamente desenhados com uma impressionante estátua do General Espartero. Este Passeio é o ponto de união entre a parte antiga e nova da cidade, em volta circulam as mais ativas avenidas da vida urbana atual. Na Praça do Mercado levanta-se impetuosa a Catedral de Santa Maria da Redonda, obra que inicialmente foi românica e terminou mostrando o estilo gótico. A sua formosa fachada permite conhecer uma mostra pura do barroco riojano. Na mesma calçada, à uma quadra só, o Palácio dos Chapiteles revela um estilo do século XVIII, com sua distinção aristocrática muito longe da religiosidade medieval. Duas igrejas mais, São Bartolomé e Santa Maria do Palácio, competem na cidade pela sua beleza predominantemente gótica com certos rasgos da influência árabe. Outro lugar com história é a Igreja de Santiago o Real, lugar onde os peregrinos para Compostela acostumavam fazer uma parada de oração e fé. Desde lá, se pode ir caminhando até os restos de uma antiga muralha que conserva um lenço conhecido como o Revellín pelo que abre-se uma porta para o exterior da antiga cidade, desde a qual podemos ver o Arco de Carlos I, peça em homenagem do monarca. Por sua vez, o Museu da Rioja, situado na antiga residência do General Espartero, é um espaço dedicado à história através de mostras arqueológicas, móveis antigos e pinturas de diversas épocas. A parte nova da cidade corresponde a princípios do século XIX e mostra um interessante contraste com a parte antiga. As ruas e avenidas levam à centros de comércio que oferecem interessantes ofertas aos turistas, à bares e restaurantes que deleitam com seus vinhos e tapas típicas. Entre as obras modernistas do século anterior destacam o Teatro Bretón de los Herreros e o Instituto Sagasta, dedicado à história, a Praça de Abastos e a Praça de Touros, de grande tradição, são lugares construidos mais recentemente que também podem atrair o interesse dos visitantes para observar a vida atual da cidade. Nos arredores de Logronho podem-se encontrar várias poblações que se nutre da peregrinação para Compostela. Contam geralmente com igrejas pequenas embora não por isso menos formosas que as de cidades maiores, esculturas em pedra com a sinal da Cruz para guiar os peregrinos, pequenas casas de pedra e madeira que tem renovado e inclusive convertido num a atrativa oferta hoteleira, assim como infinidade de lugares onde a lenda e a história tem-se fundido para dar passo a uma presença permanente do passado no presente. Entre estes lugares destacam Navarrete com sua formosa Calle Maior, Fuenmaior, Cenicero e São Assêncio com seus vinhedos mágicos, Clavijo e Murilho de Río Leza que além disso representam um encontro com a vida agrícola da região. Menção aparte valem Cameros e as Alpujarras da Rioja, que são verdadeiros paraísos naturais onde os espíritos indomáveis e aventureiros do passado conjugam-se com os do presente para dar passo às mais diversas atividades nas passagens profundas, ladeiras sinuosas e paisagens inesquecíveis. Outro lugar que convém visitar é Nájera, pequena cidade que antigamente fora a capital do reino de Navarra. A sua parte antiga oferece ao visitante o barulho dos bares e discotecas que devolvem o movimento dos tempos longinquos quando considerava-se um ponto inevitável das rotas jacobeas. O seu mosteiro de Santa Maria a Real levanta-se entre becos estreitos e pitorescas casas com blasões. Uma porta mais une o claustro com a Igreja na que destaca o retábulo maior com a imagem da Santa Maria e o Menino Jesús. Sob o coro, numa ampla cúpula, os restos de mais de treinta reis de Navarra, Castela e León descansam encerrados em delicados e espléndidos túmulos talhados em estilo predominantemente românico, na cripta, para o centro, localiza-se o lugar que se considera o mesmo onde encontrou-se a imagem da Virgem e que desde tempos medievais está coroado por uma talla em madeira. Na frente deste conjunto religioso de grande tradição, o Museu Arqueológico Municipal ocupa um lugar privilegiado para presentar ao público restos da história de Nájera. Perto de Nájera, para o sul, Anguiano é um povo que enche de alegria em julho com a dança das andas e cujo maior atrativo é o imponente paisagem natural que envolve. Na região destaca a cidade de Haro o mais importante centro vinícola da Rioja. Conserva a encantadora igreja de Santo Tomás do século XVI. CATALUNHA Por um lado os Pirineos e pelo outro o Mediterrânio, Catalunha é uma das mais importantes comunidades da Espanha. Com uma personalidade, cultura e língua bem definidas. Trata-se de uma região muito desenvolvida Barcelona, é a capital da Catalunha e primeiro centro industrial da Espanha. Possui também, um dos portos mais importantes de tudo o mar Mediterrânio. Depois das Olimpiadas de 1992, a cidade apresenta um rosto novo e bem cuidado. Na parte antiga encontra-se o bairro Gótico com a Sê, a Prefeitura e o Palácio da Generalitat. Em Barcelona encontram-se a maioria das obras do genial arquiteto Gaudí, destacando o parque Guell, a Casa Milá e a Casa Batlló, assim como a Sagrada família, ainda sem terminar. A zona olímpica e seu passeio marítimo são mostras do dinamismo da cidade. Possui museus como o do Picasso e o Museu Nacional da Arte da Catalunha. Girona é uma das cidades mais antigas de Catalunha. Destaca sua catedral românico-gótica, o mosteiro românico de São Pedro e uma interessante judería. Na província, destaca a cidade de Figueres, berço do Salvador Dalí, com um impressionante e completo museu com as obras do genial artista. Na costa, o povoado de Empúries, antiga cidade greco-romana que conserva magníficos vestigios clássicos. Tarragona foi um centro muito importante na antigüidade clássica. Conserva numerosas heranças da "Tarraco" romana, entre as que figuram o aguaduto, o circo e o anfiteatro romano. No interior da província encontram-se dois mosteiros medievais, o de Santa Creus e o de Santa Maria de Poblet, antigo panteão dos reis de Aragón. Lleida, à beira do rio Segre, erige-se sobre uma colina que culmina com a Seo ou Catedral do século XII e XV. O Parque Nacional de Aigüestortes, conhecido também como Estany de Saint Maurice ao norte da província de Lleida, recebe aos visitantes no seu ingresso à Comunidade Catalã via França. Trata-se de um espaço de mais de 10.000 hes. cuja caraterística mais distintiva é a presença de inumeráveis estanys ou lagõas glaciares pequenas que revelam o seu passado glaciar. Além da formosa paisagem que vibra no contraste de seus verdes e o branco e azul dos lagos congelados quase todo o ano, ou convertidos em água durante o verão, este lugar oferece a possibilidade de escalar picos como o de Subenuix de quase 3000 metros de altitude, o de Bassiero e o de Peguera, de caraterísticas similares. No seu território, o parque brinda estações conhecidas como Refúgios entre os que destacam Amitges, Llong, Mallafre e Blanc, onde os alpinistas e senderistas podem encontrar repouso pelas noites. Seguindo a rota do parque para o ocidente, inicia-se a que conhece-se como Rota do Românico Catalã, de maior influência francesa, na que destaca a povoação de Boi com sua correspondente Igreja de São João de Boi cujas pinturas tem-se trasladado, pela sua importancia e beleza, ao Museu de Arte de Barcelona. Taüll, mais ao ocidente, brinda dois magníficos exemplos do românico: as igrejas de Santa Maria e de São Clemente, destacando na última o alto campanário de seis pisos e engenhosa estrutura. Uma da mais bela costas da Catalunha é A Costa Brava que comprende desde o norte de Barcelona até a fronteira com França. Nela origem-se numerosas vilas situadas num a escarpada e preciosa sucessão de rocheidos, que revezam-se com pequenas "caletas" de areia. É uma importante zona turística. A Costa Dorada extende-se desde o sul da Costa Brava até Tarragona, formada por extensas praias abertas e por importantes cidades. COMUNIDADE VALENCIANA Esta região extende-se desde o sul a Catalunha até os límites com Murcia. É célebre pelo espetáculo de seus laranjais, delicioso oásis no meio das terras quentes, e pela beleza de suas praias. Nos litorais formam-se amplas lagoas conhecidas como albuferas. Em Valência fundem-se as tradições mediterrâneas com a herança hispano-árabe. Valência, capital da região, foi fundada pelos romanos no ano 138 a.C. Nos tempos dos reinos de Taifas foi cabeça de um deles até que o Cid reconquistou-la. É universalmente conhecida pelas festas das Fallas, nas que queimam-se enormes bonecos de cartão pedra. Entre os seus monumentos destacam a Lonja e o Miguelete, torre-campanário da Catedral. Alicante é a capital da província do mesmo nome. Situada sobre a costa, de frente ao Mar Mediterrâneo, tem sido cenário da presença e ação de todos os povos que ocuparam Espanha. Isto tem causado uma riqueza arquitetónica que, combinada com o atual interesse modernizador, tem convertido num a encantadora cidade, especialmente para o desenvolvimento de eventos sociais, políticos e financeiros. Entre as coisas que mais destacam nesta cidade está a Explanada da Espanha, passeio marítimo que conta com uma agitada e animada vida tanto diurna como noturna, desde a sua rua e bares, o rumor do mar extingue-se pelas noites para dar passo à luz da lua e sua brilhante brancura pois trata-se de uma das praias com menos maré no mundo. O Castelo de Santa Barbara é o monumento mais representativo da cidade, uma peça arquitetónica situada num montouro, cujo maior valor é a presença na estrutura de rasgos ibéricos, cartagineses, romanos, árabes e cristãos que tem cuidado muito em conservar. Uma renovada presença do século XVI mantém como na atualidade. No interior, como um canto de tesouros ocultos, a existência do Museu de les Fogueres atrai numerosos visitantes pois contém elementos relacionados com as festas de São João e essa tradição valenciana da queima dos ninots. Descendo a colina, a Igreja de Santa Maria é uma espécie de reivindicação com a imponente tradição católica posterior à reconquista. Trata-se de uma construção barroca construida sobre os restos derrubados de uma antiga mesquita árabe. Na frente, o Museu Municipal de Arte Moderna, situado num caserão do século XVII, oferece uma coleção de pinturas que surpreendem com alguns originais de Miró e Picasso entre outros artistas do pincel espanhol do século XX. A Prefeitura está montada sobre uma construção igualmente barroca do século XVIII. Seu maior atrativo, além da arquitetura, é a presença nas escadas do lugar conhecido como "ponto zero" com o que mede-se a altitude da geografia espanhola. Esta peculiaridade obedece à inexistência de maré no mar alicantino. Detrás da Prefeitura, a Com-catedral de São Nicolás de Bari recebe os visitantes com o seu intenso estilo barroco e a intensidade visual da Capela da Comunião e o Claustro. Para o interior da cidade, o Museu Arqueológico Provincial conta com uma atrativa exposição de peças da cultura ibérica e romana, assim como de obras medievais. Desde Alicante pode-se aceder por via terrestre a interessantes pontos de interesse como são os pequenos povos e portos situados sobre o Mediterrâneo entre os que destacam Santa Pola com as suas muralhas medievais, Guadamar do Segura com as suas praias tranquilas e dunes cobertas de uma estranha vegetação, Torrevieja com a sua atividade salineira e o Real Clube Náutico, capaz de albergar mais de mil embarcações. Por outra parte, Busot, á 3 Km de Alicante, impressiona com as Grutas de Canelobre, onde é possível admirar a construção natural de uma espécie de castiçal de pedra formado por estalagmites através dos séculos, Xixona famosa produtora de turrões, dedica no interior um Museu ao turrão onde pode-se observar o processo de elaboração deste produto. Em Ibi encontrará o Museu Valênciano do Juguete, renconhecimento ao destacado papel que tem desempenhado a comunidade valenciana na industria dos brinquedos espanhola. Em Petrer convivem os restos da ocupação árabe através de um preciso Castelo que levanta-se airoso apesar dos esforços valencianos por eliminar os restos desta cultura. Os restos de um aguaduto romano falam da antigüidade desta povoação enquanto que a Igreja de São Bartolomé, do estilo neo-clássico e a Casa-Museo de Azorim revelam uma maior proximidade com o presente. Mais adiante encontrará Villena, cidade pequena que oferece o Castelo da Atalaia, de origem árabe assim como a Igreja do Santiago, do estilo gótico com influência francesa. Entre um estranho e imenso bosque de palmeiras, levanta-se Elche, conhecida pela enigmática escultura fenícia chamada A Dama do Elche, que repousa no Museu Arqueológico de Alcúdia. Embora é uma cidade grande, sus principal atividade é do tipo industrial e atrai pouco turismo, porém, conta com lugares de interesse como a Basílica de Santa María, peça que conserva um forte sabor árabe com a sua cúpula azul e as torres ameiadas, nas que destaca misteriosamente entre as abundantes palmeiras do lugar. A Torre de Calahorra, o Palácio de Altamira e a Torre do Homenagem são peças da época da dominação árabe que permanecen, embelecendo uma cidade que torna-se mais moderna cada dia. Alcoy é uma cidade que tem-se nutrido da história hispana notavelmente. Imersa num vale, rodeada de montanhas de altitude media e a poucos quilometros do Mediterrânio, o seu maior monumento é a Igreja de Santa María, com a sua cúpula mudéjar coalhada em pequenos azulejos e a esbelta torre que alça-se contra o vento que cruza a zona. Uma parada nesta cidade é suficiente para conhecer também seu Museu Arqueológico e o original Museu das Festas de Moros e Cristãos. Castellón de la Plana, situada ao norte de Valência, destaca pelas suas praias e pela sua Catedral de Santa María, além da impressionante fachada de silheria da Prefeitura. Na comunidade valenciana encontram-se as costas mais turísticas do Mediterrânio. A Costa do Azahar, que extende-se por toda a província de Castellón, com excelentes mostras históricas como é Peñíscola e Oropesa, que conserva a Torre do Reis do século XVI. A Costa Branca, chamada assim pela finura da areia (colindante com as costas de Alicante), alberga pequenas cidades como Denia e Jávea que destacam pela beleza do entorno. Finalmente Benidorm, uma das cidades turísticas mais importantes da Espanha. REGIÃO DE MURCIA Situada na zona de uma rica horta e à beira do Mediterrâneo. Na antigüidade foi um importante centro de íberos, cartagineses e romanos. Seus litorais constituem outra das zonas turísticas de importancia. Murcia É a capital da região e está situada no interior. Destaca sua catedral gótica com fachada principal barroca e o Museu de Salzillo do século XVIII. Em Murcia encontra-se A Costa Cálida que extende-se por todo o litoral da Comunidade. Extensas praias de areia fina, aonde destaca o Mar Menor e centros turísticos para a prática de esportes náuticos. Cartagena é o porto mais importante da região. Foi fundada pelos cartagineses no século II a.C. Destaca o seu Museu com excelentes coleções romanas e pré-romanas. ANDALUZIA Celebre pelo o seu folclore, seu sol, sua história e por ser um dos cenários mais tradicionais do sul da Espanha, Andaluzia é uma das regiões mais atrativas e ricas em história. Uma zona onde o espirito árabe ficou para sempre, em perfeita mestiçagem com a piedade católica e os costumes medievais é Andaluzia. Ocupada pelos árabes até o último momento que permaneceram na Espanha, o conhecido Al-Andaluz é um extenso espaço cheio de prazer, magia e vida que consagra-lo como a zona mais alegre do país. Suas formosas praias, atraem durante o verão e épocas de lazer a numerosos turistas, sendo o ponto mais quente do continente europeu. Terra de dança e música, é o berço do Flamenco e a pátria das danças sevilhanas pelas que se reconhece a Espanha em todo o mundo. Sevilha é possívelmente a cidade andaluza de maior atividade e importancia política e administrativa na atualidade. Com um rítmo acelerado de crescimento em serviços e cultura, é também uma das cidades mais habitadas da península. A Giralda é su selo mais representativo, peça árabe elaborada em pedra e tijolo, destinada à server como minarete à mesquita maior de Sevilha. Esta obra, mostra um avanço no estilo muçulmano ao acercar-se ao que mais tarde seriam padrões renascentistas. A Catedral sevilhana é uma peça que reúne em equilíbrio as transições do gótico, o barroco e o renascimento, considerada como uma das mas belas do mundo junto à de São Pedro no Vaticano. De suas imensas riquezas materiais e espirituais, destacam por originais a Capela Real e os códices Alfonsíes, relicário gótico de Alfonso X o Sabio. Na zona sul, o Palácio de São Telmo é um edifício barroco que alberga a Presidência da Junta da Andaluzia. O Parque de Maria Luisa é um jardím botânico imenso, a sua estrutura permite perder-se na imaginação e apreender da botanica e da história de Sevilha ao ir observando suas estátuas dedicadas a ilustres pessoagens da história e a região. A Torre do Ouro é outra peça clave na história da Sevilha. Sobre o rio Guadalquivir, esta impenetrável torre defesiva continua impondo a sua presença sobre a cidade. No interior, o Museu Naval contém peças antigas da navegação. No mesmo rumo, a Praça de Touros da Maestranza é uma espécie de templo taurino, um espaço onde os andaluzes, grandes especialistas da tauromaquia, rendem culto à a sua paixão. Uma visita a Sevilha deve incluir um olhar ao popular bairro de Triana que se levanta com suas casas frescas e alegres. Também não pode perder uma visita Igreja da Macarena, Virgem que conta com a devoção de muitos sevilhanos. Embora pequena, a igreja possui uma delicada harmonia que invita à meditação. A Praça Espanha, com o seu estilo semi-circular, brinda um panorama sedutor através de suas pontes e revive um sentimento patriótico ao oferecer um espaço cada província da nação representada por uma pintura sobre azulejos e o escudo da mesma. Sobre o porto fluvial, o mosteiro da Cartuja de Santa Maria de las Cuevas convirtiu-se posteriormente num a importante fábrica de ceramica. Desatendida, perante à chegada da Exposição Universal da Sevilha 92, transformou-se num a imensa série de pabelhões para albergar aos expoentes de cada país. Um triunfo da cultura muçulmana se cristaliza em Córdoba, ao norte de Granada. O levantamento de uma mesquita sobre um antigo templo cristão é um fato inusual. Sobre éste, levantou-se a peça religiosa muçulmana mais formosa da Espanha que possui uma diferença pois, no lugar de olhar para A Meca, tradição árabe, mira para o sul. Várias portas permitem o acesso à mesquita impressionando com a sua rica decoração. No interior, chama a atenção a forma tão delicada em que os árabes decoravam seus templos, assim como o Mihrab, espaço destinado à colocação do Corão para guiar a mirada dos fieis durante suas horas de oração. Sem perder o seu costume, anos mais tarde, quando a reconquista quase chegava no fim, os cristãos levantaram no interior da mesquita a sua própria Catedral do estilo prateresco e com uma altitude superior ao templo árabe, conseguindo assim limitar a visibilidade da construção muçulmana. Corresponde a você julgar a beleza de ambas, o seu requinte, a sua espiritualidade e a sua arte. Junto à mezquita, o Palácio Episcopal e o Alcácer dos fieis cristãos são dois centros enriquecidos com peças de pintura, orfevraria e escultura interessantes. De sua parte, a Juderia é um atrativo bairro levantado pelos judeus desde tempos muçulmanos, brilha com suas ruas entrecruzadas, suas flores multicoloridas e suas praças e jardins. Perto de lá, o Museu Municipal Taurino rende homenagem aos matadores cordobeses, enquanto que a Sinagoga, mudéjar e enfeitada em geso, oferece a alternativa no sentido espiritual. O Zoco, mercado popular cordobés desde tempos remotos, continua à fazer parte importante da vida da cidade, é aqui onde poderá adquirir variadas peças de artesanato e prendas de vestir andaluzas. Granada é um enigma que permanece à luz do século XX. Seu monumento mais importante é a Alhambra, que é o mais belo e conservado patrimônio da cultura árabe. Seu nome significa "Castelo Vermelho", devido à cor do material com que foi construido. Na realidade trata-se de um complexo civil e militar composto por três partes: a Alcazaba, zona militar que devia proteger a segurança do Emir e o seu exército. Desde suas torres, a vista da cidade divide-se em três partes igualmente impatantes, de um lado, a parte antiga com suas casas típicamente arabescas, pelo outro, a cidade moderna, cheia de edifícios e ruas de grande tamanho e alta velocidade, com suas indústrias e movimento comercial, ao fundo, quase como um episodio surrealista, os cumes da Serra Nevada, saudam o sol cobertas de neve em qualquer época do ano. Outra parte importante da Alhambra é o Palácio Real, verdadeiro monumento beleza, à vida e o arte. Este organiza-se em torno à dois pátios: o dos Leões e o dos Arraianes. O primeiro está presidido pela a sua singular fonte central decorada com leões em círculo que jogam água pela boca. Em volta, magras e delicadas colunas aguentam os mais de 120 arcos que conformam as estancias como a Sala das Duas Irmãs, a Sala dos Reis, a dos Abencerrajes. O pátio dos Arraianes, menor que o anterior, tem no centro uma formosa alberca rodeada de salões como o de embaixadores, o Quarto Dourado, o Mexuar e a Sala de Banhos. Uma caraterística das habitações de ambos pátios é a surpresa que brindam com sus tetos decorados em gesso, madeira ou pedra com seus abundantes motivos abstratos, florais e animais. O Generalife corresponde à residência estival do monarca. Lugar desenhado para o descanso e o prazer, coberto por uma grande área de jardins que oferecem com a sua frescura e cor um paraíso aromático e visual. A água desempenhou um papel relevante na arquitetura e a vida árabe. Procedentes do deserto, este líquido constituia um bem venerando que se apresenta profusamente em suas construções. Fontes, riachos, poços e humidade banham o Generalife e em geral toda a Alhambra. Este fato, pouco usual na arquitetura europea antiga, brinda uma tranquilidade e um sentimento de apego à vida que trasmite-se ao visitar a construção. A Catedral granadina possui um tesouro nas entranhas: sob formosos túmulos em mármore amarelado, a túmulo dos reis Católicos e de Joana a Louca e Felipe o Formoso são testimunhas constantes da vida piadosa dos fieis. Na mesma igreja, o Museu Catedral ício oferece peças donadas por Isabel a Católica e uma pintura que, segundo acredita-se, foi elaborada por Leonardo Da Vinci. Entre Córdoba e Granada, impetuosa, a Serra Nevada tem constituido um reto e ao mesmo tempo uma forma de proteção dos muitos povos que tem disputado. Hoje dia, a batalha é turística, pois constitui um dos lugares mais contrastantes e curiosos da Espanha. Em seus cumes, a neve parece não desaparecer jamais, nem mesmo no verão, pese a proximidade com o mar. Esta é a causa de que existam nestes cumes espécies vegetais e animais que deveram perecer ao terminar as glaciações, motivo pelo qual a sua fauna e flora é especialmente protegida. Porém, trata-se também de um lugar de atividade esportiva e de lazer, especialmente no relativo ao esquí, rações que mantém lotadas suas instalações hoteleiras durante quase tudo o ano. A Província de Jaén carateriza-se pelos extensos campos de oliveiras. Na capital, Jaén, destaca a sua magnífica catedral renascentista, o castelo de Santa Catalina ou os banhos árabes do século XI. Almeria é a região mais ocidental da comunidade. Seu nome alegre corresponde-se com a realidade da sua vida cotidiana. Bazares e lojas abarrotam a "Calle de las Tiendas", centro antigo de atividade e comercial no que poderá encontrar numerosos artigos interessantes da cultura espanhola. De a sua história ficam também a muralha de São Cristovão e a Alcazaba, formosa fortaleza militar muçulmana, impressionante em o seu colina, com seus mais de 40.000 metros quadrados de terreno. Descendo da Alcazaba, o singular bairro da Chanca, propriedade dos ciganos, surpreende com suas casas construidas nas grutas e pedras que a natureza brindou, o alegre decorado com flores é uma impressão agradável à vista em contraste com a muralha muçulmana. Seguindo este caminho, o porto e o mar vão se anunciando para deixar ver a sua calidez e humidade. Dentro da cidade, destacam a sua Sê, um exemplo estranho e único de Templo-Fortaleza com suas torres e ameias. Entre a fronteira natural das províncias de Almeria e Granada localizam-se As Alpujarras, espécie de território que possui belas paisagens naturais. Lanjarón, com o seu afamado Balneario situado num formoso edifício vermelho do estilo mudéjar, assim como os restos de um Castelo destruido em tempos de Fernando o Católico. Orgiva conserva um singular edifício renascentista, a Igreja de Nossa Senhora da Expetação. Submergidos no Barranco de Pujeira, os pitorescos povoados de Pampaneira, Bubión e Capileira celebram seus origens árabes sorrindo perante uma igreja que rompe com o rítmo arquitetónico do lugar. Coberto por formosas casas brancas de tetos avermelhados, Trevelez é a 1.476 m. de altitude, o povoado mais alto da Espanha, a sua enrrolada distribução interior é a causa de que a circulação de veículos esteja proibida dentro da vila, permitindo assim criar um ambiente enteiramente antigo. Além de a sua variada riqueza cultural, histórica e arquitetónica, Andaluzia possui uma das melhores costas da Europa, a chamada Costa do Sol. Numerosos portos de variados nomes, às inquietudes dos turistas de praia que chegam procurando paz, tranquilidade, entardeceres romanticos e noites divertidas. Destaca Marbella, lugar de aristócratas que alcanzou grande nível pelos luxuosos serviços, lojas de marca, cafés exclusivos e iates elegantes à espera de seus próprietarios que os utilizam de vez em quando. Torremolinos é em troca um porto mais discreto, sem grandes alardes históricos e monumentais, a vida torna-se simples no meio de suas praias e lugares de recreio, o seu Palácio de Congressos brinda possibilidades de acolher eventos relevantes, enquanto que o seu casario primitivo, de corte andaluz, enche de calor humano com seus becos. Nejar, mais que destacar pelas praias, que são quase pedregosas, atrai visitantes pelas grutas pré-históricas que convertem-se num importante cenário artístico sob terra com certa frequência. Mijas é um povoado situado na montanha, desde lá, o mar oferece um espetáculo maravilhoso, especialmente no seu mirante, dominado pela Capela da Virgem da Penha, suas casinhas brancas, a sua gente tranquila, são um atrativo que não pode substituir-se com luxuosos hotéis porque pertence à vida, à o seu devenir e seus mistérios. Málaga é o lugar mais ativo da Costa do Sol. Cidade que soube combinar o seu sabor moderno com a herança antiga, que procede da época dos comerciantes fenícios. Destes herdou o que constituiria a base do Castelo do Gibraltar, construção árabe murada da que destacam suas torres e ameias. A vista da cidade e o porto que se pode desfrutar desde este lugar é invejável. Unida ao Castelo, a Alcazaba foi a fortaleza militar muçulmana e na atualidade alberga o Museu Arqueológico, com peças romanas, fenícias, árabes e cristãs. Sob este museu, encontraram-se restos de um antigo Teatro Romano que pretende-se reconstruir para resgatá-lo históricamente. A Catedral malaguenha é um portentoso exemplo da renascimento andaluza. Conhecida como "La Manquita" por faltar uma torre, impacta pela a sua forma quase circular, suas janelonas arabescas e a sua preciosa torre. As Igrejas do Santo Cristo, São João e do Sagrário fecham o conjunto cristão da cidade com seus detalhes que vão desde o gótico até o neo-clássico. A Casa de Pablo Picasso é outro museu que Málaga brinda à seus visitantes como uma homenagem ao pintor, nascido nesta terra. Algeciras é quase a última cidade antes de cruzar o estreito de Gibraltar para África. Foi a zona de passo dos árabes e segue sendo um importante lugar de tránsito entre um continente e outro. É uma cidade moderna e cosmopolita que diverte-se com a alegria de a sua gente e o seu turismo e que oferece, básicamente suas praias. Para o sul, Tarifa é o último espaço peninsular, o seu castelo árabe do século X, brilha com a luz do sol e lembra os tempos do Sultão com a sua sedutora elegancia. Em contraste, a Igreja de São Mateo rescata os valores arquitetónicos góticos e católicos. As ruinas de Bolonia são restos romanos do século II a.C. Conjunto de termas, uma basílica, uma curia, o foro e os templos de Minerva, Júpiter e Junho. Finalmente, a Penha de Gibraltar é como uma ferida na pele andaluza ao estar dominado pela comunidade britanica. No extremo ocidental, a província de Cádiz, Também a mais cercana a África, possui uma cultura de passo que tem legado inumeráveis riquezas culturais. Conhecida como a Costa da Luz, a luminosidade de suas cidades, povos e praias é contrastante com a paisagem do interior da península. Huelva é um importante porto pesqueiro. Em suas cercanias conservam-se lembranças do passo de Cristivão Colombo, antes de partir para América. Seu litoral é parte da conhecida Costa da Luz. Finalmente, Ceuta e Melilla, situadas no litoral norte-africano, fazem parte do território da Espanha. Ceuta foi uma antiga fortaleza e está dominada pela Praça e a Sê, enquanto Melilla é uma cidade moderna com alguns monumentos de interesse. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Sobre o Portal | Politica de Privacidade | Fale Conosco | Anuncie | Indique o Portal História Geral História da Espanha Bandeira da Espanha Catalunha Clima da Espanha Cultura da Espanha Economia da Espanha Educação na Espanha Espanha Islâmica Espanha Fernando Magalhães Flamenco Geografia da Espanha Hino Nacional da Espanha Mapa da Espanha Política da Espanha Tourada Turismo na Espanha Andaluzia Ávila Barcelona Bilbao Castela e Leão Catedral da Sagrada Família Catedral de Madrid El Escorial Ilhas Baleares Ilhas Canárias Madrid Múrcia Palácio Real de Madrid Sevilha Toledo Valência Zaragoza Zarzuela Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/espanha/espanha-5.php#ixzz1xBsxOBf6 COPYRIGHT AUTOR DO TEXTO

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