segunda-feira, 18 de junho de 2012

museu mariano procópio

Home | Governo | Cidade | Servidor | JF Informação | Fale Conosco FUNDAÇÃO MUSEU MARIANO PROCÓPIO PARQUE DO MUSEU MARIANO PROCÓPIO Histórico Mapa Regulamento Perfil Alfredo Ferreira Lage Perfil Mariano Procópio Villa Ferreira lage MAPRO :: SECRETARIAS E ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL :: FUNDAÇÃO MUSEU MARIANO PROCÓPIO (MAPRO) PARQUE DO MUSEU MARIANO PROCÓPIO Histórico Símbolo da memória histórica do Brasil, de Minas e de Juiz de Fora, o Museu Mariano Procópio é um marco do pioneirismo da cidade e da obstinação de Alfredo Ferreira Lage, que dedicou sua vida à formação de um dos mais significativos acervos artísticos, históricos e de ciências naturais do país. O juizforano é filho de Mariano Procópio Ferreira Lage, construtor da primeira estrada de rodagem macadamizada no Brasil, a “União e Indústria”, no período de 1856 a 1861, ligando Juiz de Fora a Petrópolis. Em 1915, Alfredo transformou, em museu particular, a Villa Ferreira Lage edificada por Mariano Procópio em 1861. Para marcar o centenário de nascimento de Mariano Procópio, em 23 de junho de 1921, Alfredo inaugurou o museu na Villa, projetada e construída no estilo renascentista pelo arquiteto alemão Carlos Augusto Gambs, e situada no alto de um parque de 78 mil m². O Parque Mariano Procópio, que valoriza a flora exótica e brasileira, foi considerado pelo naturalista suíço, Jean Louis Rodolphe Agassiz (1807/1873), especialista em geologia e paleontologia, como "o paraíso dos trópicos". A ampliação do acervo de Alfredo Ferreira Lage levou à construção de um prédio anexo à Villa: Prédio Mariano Procópio. Em 13 de maio de 1922, o Museu Mariano Procópio foi, oficialmente, aberto ao público e inaugurado com acervo que ocupava tanto a Villa quanto o Prédio Mariano Procópio. Em 29 de fevereiro de 1936, Alfredo Ferreira Lage efetivou a doação ao município do conjunto do Parque e do Museu Mariano Procópio. Acervo Um acervo constituído de cerca de 50 mil objetos de grande valor histórico, artístico e científico, faz do Museu Mariano Procópio um dos mais importantes núcleos de saber do país. Pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, livros raros, documentos, fotografias, mobiliário, prataria, armaria, numismática, cartofilia, indumentária, porcelanas, cristais e peças de História Natural integram o acervo, preservando o passado para que as novas gerações possam extrair conhecimento e refletir sobre o presente e a construção do futuro. Obras de expoentes da pintura européia, como os franceses Charles François Daubigny (1817/1878) e Jean Honoré Fragonard (1732/1806) e o holandês Willem Roelofs (1822/1897) são destaques no acervo ao lado de trabalhos de brasileiros como Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843/1905), Rodolfo Amoedo (1857/1941) e Belmiro de Almeida (1858/1935). Esculturas e moldes de gesso, principalmente do século XIX, de artistas como Clodion, Marius Jean Mercié, Rodolfo Bernardelli, Modestino Kanto e José Otávio Correia Lima também se projetam no conjunto do Museu. Os trajes da coroação, da maioridade e do casamento de D. Pedro II e o traje de corte da Princesa Isabel são as mais significativas peças da indumentária expostas no Museu Mariano Procópio. O acervo mobiliário, que é considerado um dos importantes do país, destaca-se pela coleção de peças a partir do século XVI e até o século XIX, estas em grande parte adquiridas do Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. A doação de Amélia Machado Cavalcanti de Albuquerque (1852/1946), Viscondessa de Cavalcanti , no setor numismático, abrange desde moedas greco-romanas, estampando a efígie do imperador Júlio César, até medalhas raras européias. O Museu Mariano Procópio guarda, ainda, parte da história da armaria ao longo do tempo, com destaque para um punhal do século XVI, com bainha em marfim, veludo e aço, que pertenceu ao Rei Francisco I (1515/1547) da França, e um Polvorinho de marfim, que pertenceu ao rei Augusto Sigismundo II (1548/1572), da Polônia. Visitar o Museu Mariano Procópio é resgatar parte da essência cultural e histórica do Brasil, de Minas Gerais e de Juiz de Fora. Parte da vida colonial brasileira e do período imperial faz do acervo do primeiro museu de Minas Gerais, um dos instigantes e diversificados do país. 2) Circuito Histórico O Histórico do Museu Mariano Procópio reúne documentos, objetos e obras de arte que retratam inúmeros aspectos - econômico, social, político e cultural da história brasileira. Através de um acervo de peças raras, o público pode conhecer a trajetória do Brasil, desde o seu descobrimento até a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, passando pela Monarquia, o período das regências, a Incofidência Mineira, a Independência do país, até a fase da República Velha. • Século XVI: Período da Descoberta do Brasil Nesta sala estão expostas peças brasileiras como a urna e tampa funerárias e antropomorfas de cerâmica indígena pré-colombiana, cultura Mirangüera, da região Amazônica, instrumentos léticos, utilitários e ritualísticos em pedra lascada e polida, reproduções de mapas do litoral brasileiro no séc. XVI, moedas, louça, lenço e leque comemorativos de fatos ligados à descoberta do Brasil, além de arcas confeccionadas em madeira e ferro, para guardar valores. No total esta sala abriga 33 peças. • Século XVII: Colonização e expansão territorial Os móveis dessa sala (leito de libro, cadeiras, mesas, armário-baico, arca e contador) são características do citado período e trazem influência portuguesa, espanhola e oriental. A arca em jacarandá e metal, com pés soltos e zoomorfos, era usada para guardar valores, prataria e louça; o contador em jacarandá, com decoração de torcidos, bolas e discos, era usado para guardar documentos e valores. A imaginária simboliza a religiosidade do colonizador e a fé na Virgem Maria, aqui representada pela N. S. de Presépio (foto), em barro cozido com policromia e N. S. da Cadeira, em madeira com policromia, trabalho de origem portuguesa. As telas Chefe Bandeirante, de Henrique Bernardelli, repre- sentando Fernão Dias Paes Leme e Bandeirante, de Rodolfo Amo- edo, representando Borba Gato, fazem alusão ao bandeirantismo de mineração do ouro e pedras preciosas. A sala possui 23 peças no total, entre elas medalhas comemorativas das invasões e comércio dos holandeses no Brasil e nas colônias espanholas, armas brancas e de fogo, usadas naquele período. • Século XVIII: Sala D. João V Aqui o mobiliário D. João V ou Barroco, representado pelas mesas de centro e de encostar, cadeiras e leito, exibem nas exuberantes formas curvas, nos espaldares côncavos, nas cartelas vazadas e na decoração de conchas, a influência inglesa e francesa. Destacamos o pequeno oratório doméstico mineiro chamado de lapinha ou joanino, feito em madeira com recortes e entalhes, douramento e policromia com figuras em calcita. Da primeira fábrica de porcelana dura do Ocidente, Meissen, expomos o casal vestido à moda francesa do Séc. XVIII. As palmas de altar, em madeira entalhada e sem policromia, eram usadas nas missas de defunto. Medalhas em prata e bronze, com efígie do rei D. João V, fazem alusão aos feitos de seu governo. Encontram-se nesta sala 41 peças. Século XVIII: D. José I Ambiente formado a partir dos móveis estilo D. José I, de influência inglesa e francesa. Leito com cabeceira adornada por feixe de pluma, entalhes vazados, folhagens estilizadas e perolado, no centro cartela almofadada de damasco, colunas de dossel e pés entalhados, estrado em palhinha. Cômodas com a parte frontal ondulada, quinas de entalhes, pés largos, baixos, curvos e entalhados, puxadores em metal e madeira. A cômoda-papeleira é composta de cômoda e de uma papeleira na parte superior, foi muito usada a partir de 1750, servia para guardar roupas, documentos e valores diversos, algumas possuíam segredo, para maior segurança. Oratório pequeno sobre a cômoda compunha esse móvel, como o exposto. Os bancos, sem encosto, apresentam decoração de entalhes leves, pernas curvas e estofado em couro lavrado e tecido. As cadeiras são de espaldar retangular, entalhado e vazado, armações e pernas em curvas, assento em couro lavrado e estofado de damasco. Quadro com medalhas de metal e porcelana referentes ao governo de D. José I (1750-1777), ao terremoto de Lisboa (1755) e à morte do Marquês de Pombal (1782). Pintura de cena biblíca (foto), atribuída a alunos do pintor italiano Salvador Rosa (1615-1673). Ostensório e cálice em prata dourada, procedente do Convento de São Francisco em Alagoas. Busto do Marquês de Pombal em estilo neoclássico. Nesta sala encontram-se, no total, 17 peças. Século XVIII: Sala D. Maria I O mobiliário estilo D. Maria I (foto) teve ampla influência inglesa dos moveleiros ingleses Adam Sheraton e Heppwhite. As mesas de encostar, de jogo e os ora- tórios expostos ainda têm características nacionais, vistas através das curvas e entalhes, acrescidos de margaridas, deco- ração usual de D. Maria I. A cadeira dobradiça ou de campanha, usada em Portugal desde o séc. XVI, era considerada móvel rústico e foi comum na região das minas no séc. XVIII. Os exemplares dessa sala são mais luxuosos, em madeira entalhada e assento de couro lavrado com tacheado. A decoração de embutidos ou marquetaria (foto abaixo) tornou-se característica desse estilo e pode ser admirada no leito em exposição, de estrutura neoclássica, cabeceira alta, espaldar oval e decoração fitomorfa com laços e troféus de amor. Os pergaminhos com iluminuras, assinados por D. Maria I, concedem a Apolinário Pereira Leão, o direito de praticar cirurgia em seu reino. Gravuras de sátira social de William Hogart (1698-1764), série "A carreira de uma meretriz" e a gravura "Vista de Roma", de Giovanni Batista Piranesi (1720-1778) podem ser apreciadas. • Século XVIII: Sala Tiradentes Essa sala constitui referencial de nossa memória política, econômica e social do séc. XVIII, precisamente da Conjura Mineira. Nas paredes, as obras Tiradentes Supliciado (foto), de Pedro Américo, Jornada dos Mártires e Fazenda da Soledade, de Antônio Parreiras, Tiradentes, de Décio Vilares, Vestígio do Passado, de Sílvio Aragão e as esculturas, Tiradentes, de Modestino Kanto e de Décio Vilares, lembrando a repressão exercida pela Coroa Portuguesa aos inconfidentes, através dos castigos de degredo na África e morte pela forca de Tiradentes. Na vitrine, chave de Grangeot, instrumento para extrair dente; moedas de 1778 e 1786 e medalhas comemorativas do bicentenário da morte de Tiradentes (1792-1992). Um almofariz de bronze, sabres e fuzis completam a mostra. Pedro Américo enfatiza os momentos que se seguem ao enforcamento. O corpo de Tiradentes, esquartejado (foto), está exposto ao sol, sobre a vigorosa estrutura da madeira que serviu de patíbulo. A cabeça, arrancada do corpo, jorrando sangue, está ao pé do mastro central, tendo ao lado o cruxifixo, reforçando a simbologia cristã. Uma das pernas, perfurada por traves de madeira, pende da plataforma. A outra perna, o tronco e um braço estão jogados no degrau do cadafalso. O espectador vê os fragmentos e, mentalmente, recompõe o corpo, aumentando o seu desconforto. Através das frestas do madeirame que sustenta a forca, pode-se ver, por uma nesga de paisagem, o casario mais próximo, as janelas apinhadas de gente, que insiste em ver o corpo mutilado do herói, algumas sombrias, indicando que o sol estava a pino - e a luminosidade intensa, igualando os tons, dá um colorido monótono à composição. Frederico Morais in Tiradentes, Brasília, 1993 • Século XVIII, XIX: Sala D. João VI A sala (foto) expõe armário-baixo, mesa de centro e consoles franceses nos estilos Boulle e Império, procedentes do Palácio de São Cristovão, RJ. Essas peças de madeira trazem complementos em tartaruga, mármore e bronze dourado, reproduzindo elementos decorativos da antigüidade clássica. No estilo D. João VI, de influência inglesa e francesa, mais sem nenhum luxo, temos o armário-baixo, mesa de encostar e cômodas, com decoração em frisos, leques, losangos, rosetas, triângulos de estrias concêntricas ou em ponta de diamante, puxadores em madeira e espelhos de fechaduras em osso e marfim. No estilo Regência Trafalgar, temos o recamier e os consoles com a característica decoração de golfinhos. Napoleão Bonaparte é lembrado nos sabres de dragão francês e oriental mameluco, no par de vasos e prato de porcelana de Sèvres, onde aparece a cavalo em campanha militar. Do Duque de Wellington, estadista e militar inglês, que comandou o exército anglo-luso contra as tropas napoleônicas que invadiram Portugal, expomos medalhas comemorativas de seus feitos militares. De D. João VI, temos Louça Companhia das Índias (foto), dos serviços dos Galos, das Rosas, Vista Pequena e do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algavres. De seu período e governo, medalhas comemorativas em prata, louça ouro e bronze, de ouro é a da tomada de Cariena, primeira cunhada no Brasil e as condecorações da Ordem de N. S. Jesus Cristo, Ordem da Torre e Espada, Ordem de São Tiago e Ordem de N. S. da Conceição de Vila Viçosa (Padroeira de Portugal). Recentemente, o museu adquiriu um óleo, retratando D. João VI, com farda de almirante e condecorações. Castiçais de bronze dourado, vasos de porcelana Império, escarradeiras, louças inglesas "Serviço dos pombinhos" (traves- sa) e francesas, completam esse ambiente séc. XIX, que possui, no total, 130 peças. A liteira de campo (foto), servia para o trans- portes dos senhores rurais. No interior, a liteira era dotada de dois assentos um diante do outro. Era transportada por dois animais, cavalo ou burro, um na dianteira e outro na traseira. Elas eram desconfortáveis e balan- çavam, chegando a dar a sensação de enjôo do mar nos passageiros. Quando o tempo era ensolarado, esquentava devido ao teto de couro e ao chover as cortinas de pano eram proteção precária. Esta peça se encontra no mezzanino, que serve de ligação entre as sala D. João VI e D. Pedro I. • Século XIX: Sala D. Pedro I A sala expõe objetos referentes ao período do Iº reinado. Trenós, consoles, mesa de encostar, em Estilo Império com o monograma PI, PL (de Pedro e Leopoldina) e Armas de Bragança. Em vitrine, ânfora Império com efígie de D. Pedro I, travessa comemorativa da Indepen- dência, pratos da Ilustríssima Câmara do Munícipio Neutro do Rio de Janeiro e louça da Marquesa de Santos. Condecorações brasileiras do Império, medalhas comemorativas, chaves de camaristas, símbolos maçônicos, miniatura da 1ª constituição brasileira, leques comemorativos da Independência. Nas paredes, archas, sabres, espadas, espadins, bacamartes e fuzis do período. Gravuras de Dona Leopoldina, Dona Amélia e D. Pedro I, tapete persa de oração e medalhão com efígie de D. Maria II, rainha de Portugal, filha de D. Pedro I. Sobre os móveis, conjunto decorativo de relógio e castiçais, capacete da guarda de honra de D. Pedro I e bustos em bronze dos irmãos Andrada, atuantes no processo de independência do Brasil, autoria de Charpentier. Século XIX: D. Pedro II Em duas salas estão expostos objetos que reconstroem parte da história do II Reinado. Numa das salas, foi criada ambientação para as vestes imperiais de D. Pedro II, veste da coroação e da Princesa Isabel, cauda do traje de corte, além de psiché e cadeira com monograma PII, encimado por Coroa Imperial. Nas paredes, litografias da Família Imperial de D. Pedro II, quadro da Coroação de D. Pedro II, de Décio Vilares, armas brancas da Marinha e Exército e de Corte. Em vitrine, insígnias, louças, cristais e prataria Bragantina. Esculturas em bronze, de Rodolfo Bernadelli (Pedro II, Teresa Cristina, Conde d'Eu, Princesa Isabel) e Correia Lima (Almirante Barroso). Instrumentos de suplício para os escravos, sino de bronze do 1º Fórum de Juiz de Fora, desenho a cor feito pela Princesa Isabel, relógios de mesa, medalhas comemorativas, armas de fogo, louça e lenço da Guerra do Paraguai. Armários-baixos, mesas e cadeiras nos estilos Biedermeir, Neo-gótico e Luís Felipe. • Século XIX, XX: Sala República Velha Nessa sala, as peças expostas referem-se a personagens ou fatos que tiveram relevante importância nas primeiras décadas da República. Em vitrine, acessórios de fardamento da Guarda Nacional, quepe e dragonas, e do Almirante Saldanha da Gama - espadim, bicórnio, botão, emblema âncora e canhão. Pratos e copos franceses personalizados, do Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto, 1º e 2º presidentes do Brasil. Medalhas com efígies dos presidentes da República Velha, medalhão comemorativo do bicentenário do café no Brasil (1727-1927), moedas e placas comemorativas de feitos políticos e sociais. No painel, medalhões com efígies de políticos e militares ligados à Revolução de 1930. Na parede, espadas e fuzis. Foto: Medalhão comemorativo do Bicentenário da Entrada do Café no Brasil em bronze. O café foi trazido da Guiana Francesa pelo militar sertanista Francisco de Melo Palheta 3) Circuito Artístico Introdução Para abrigar a coleção de pintura e escultura do Museu Mariano Procópio, foram projetadas, no anexo à Villa, a Galeria Maria Amália e a Sala Maria Pardos (foto). A Galeria, cujo nome foi escolhido por Alfredo Ferreira Lage em homenagem à sua mãe, foi inaugurada em 13 de maio de 1922, seguindo o modelo das grandes Galerias de Arte do século XIX. Atualmente a Galeria Maria Amália abriga pinturas e esculturas, produzidas em meados do século XIX e início do século XX. São pinturas de gênero, retratos, naturezas mortas e paisagens de reconhecido valor estético. Entre os destaques do espaço, estão as obras: Aprés Midi en Holland, óleo sobre tela de Willem Roelofs, que recebeu Medalha de Ouro na Exposição de Paris em 1888; Amuada, de Belmiro de Almeida, óleo sobre madeira; Menina Moça, escultura em gesso de José Otávio Correia Lima, e a escultura Santo Estevão, de Rodolfo Bernardelli, entre outros. A Sala Maria Pardos foi batizada em homenagem à esposa de Alfredo Ferreira Lage. Espanhola de nascimento, Maria Pardos (foto) era pintora e teve decisiva participação na criação do Museu Mariano Procópio. Sua obra foi reconhecida pelos críticos da época e fartamente divulgada pelos veículos de comunicação. Através de seus desenhos e pinceladas, presentes nos retratos, cenas de gênero e naturezas-mortas, muitos dos quais pertecentes ao acervo do Museu, é possível conhecer aspectos sociais relevantes dos séculos XIX e XX. Na Sala Maria Pardos, estão expostas 10 pinturas em óleo sobre tela e um busto em gesso de Modestino Kanto. Além da exposição permanente na Galeria Maria Amália e na Sala Maria Pardos, a pinacoteca e estatuária do Museu Mariano Procópio podem ser apreci- adas pelo público em mostras esporádicas que destacam períodos, artistas, escolas ou temas. Foto: Quirino Campoflorito, Meu Pai, óleo sobre tela Galeria Maria Amália Inaugurada em 13 de maio de 1922, o Dr. Alfredo Ferreira Lage homenageia sua mãe, denominando esse espaço de "Galeria Maria Amália", organizando a exposição de sua coleção de pintura, escultura nacional e estrangeira e objetos de adorno, seguindo modelo das grandes galeria de arte do século XIX. Atualmente, encontram-se neste ambiente só as ditas "Artes Maiores" pintura e escultura, produzidas em meados do século XIX e início do século XX. São pinturas de gênero, retratos, naturezas mortas e paisagens de reconhecido valor estético, constituindo fonte preciosa de informação de aspectos geográficos, históricos, sociais e paisagistícos do passado, que nos permitem comparações com os de hoje. Foto: Escultura de Santo Estevão [detalhe] Sala Maria Pardos A Sala Maria Pardos foi assim batizada em homenagem à esposa de Alfredo Ferreira Lage. Espanhola de nascimento, Maria Pardos era pintora e teve decisiva participação na criação do Museu Mariano Procópio. Sua obra foi reconhecida pelos críticos da época e fartamente divulgada pelos veículos de comunicação. Através de seus desenhos e pinceladas, presentes nos retratos, cenas de gênero e naturezas-mortas, muitos dos quais se encontram no acervo do Museu, é possível conhecer aspectos sociais relevantes dos séculos XIX e XX. Na Sala Maria Pardos, estão expostas 10 pinturas em óleo sobre tela e um busto em gesso de Modestino Kanto. Foto: Auto Retrato Maria Pardos 4) Circuito História Natural O Museu Mariano Procópio teve sua origem no setor de História Natural, inaugurado em 1931. O espaço foi criado por Alfredo Ferreira Lage para organizar as rochas e minerais que reunia desde menino, quando em viagem pela Europa em companhia de sua mãe, Maria Amália. O interesse de Alfredo por coleções cresceu com os anos e o espaço, chamado de Salas Agassiz, recebeu uma gama cada vez maior de exemplares. As salas passaram por modificações ao longo do tempo. Recentemente, o setor foi reorganizado e voltou ao local de origem, à esquerda do térreo, no Anexo. O mobiliário de época que abriga as peças foi mantido, mas ganhou uma nova apresentação gráfica, facilitando a visualização dos espécimes. Além do processamento técnico - medição e numeração - os exemplares foram submetidos a um meticuloso processo de conservação e restauro. As Salas de História Natural atraem um público variado mas encanta, principalmente, as crianças, que podem conhecer de perto animais empalhados com perfeição como, por exemplo, onça pintada, tatu de rabo nu, jacaré de papo amarelo, lobo-guará, lontra, macacos e aves. Outra preciosidade é a coleção africana com crânios, chifres de animais e um armarinho, contendo coleções em miniatura de minerais, conchas, etc. O acervo reúne 1279 minerais e fragmentos de rochas, 50 fósseis, 527 excicatas do herbário (folhas de plantas), 55 vidros de carpoteca (coleção de frutos secos e sementes), 415 espécimes zoológicos, além de insetos. 5) Sala Família Ferreira Lage No hall de entrada, estão expostas peças que pertenceram aos Ferreira Lage. Na parede, quadros retratados, a Baronesa de Sant'Ana, D. Maria Amália e Elisa, respectivamente, mãe, esposa e filha de Mariano Procópio. Bustos em bronze de Mariano e Alfredo Ferreira Lage Vitrines contendo insígnia da Imperial Ordem da Rosa, escrivaninha e salva de prata com monograma MPFL, quadro decorativo feito com fios de cabelo escrevendo os nomes Mariano e Elisa, trabalho do francês Méziat, séc. XIX. Foto esmaltada de Elisa, por Lafon de Carmarsac, 1867, Paris. Sinetes com monograma AFL, de Alfredo Ferreira Lage. Estojo e chave comemorativa da inauguração da Galeria de Belas Artes Maria Amália, 1922, medalhas comemorativas sobre os Ferreira Lage e o museu. Sala Viscondessa de Cavalcanti Apresenta esse espaço objetos que penterceram aos Viscondes de Cavalcanti, como a coleção de pintores miniaturistas europeus dos séculos XIX e XX, com temas de paisagens, naturezas mortas, animais, retratos e cenas de gênero. A sala possui no total 95 peças. Leia Mais sobre o Museu Mariano Procópio Fundação Museu Mariano Procópio – MAPRO Sede Administrativa: Rua Dom Pedro II 350, Mariano Procópio – CEP: 36.035-090 Parque: Rua Mariano Procópio 1.100, Mariano Procópio – CEP: 36.035-780 Villa Ferreira Lage e Prédio Mariano Procópio: fechados para restauração Telefones: 3690-2200 / 3690-2211 e-mail: mapro@pjf.mg.gov.br

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