terça-feira, 19 de junho de 2012

O ENCILÇHAMENTO:MINISTRO RUY BARBOSA

EncilhamentoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Finanças Mercado Financeiro Ações Títulos e Obrigações Corretoras de Valores Forex Derivativos Commodities Debêntures Bônus de subscrição Certificado de depósito Comissão de Valores Mobiliários Classificação de crédito Imóveis Sistema Bancário Banco Central do Brasil Lista de bancos do Brasil Depósito Empréstimo Nota: Este artigo está relacionado à uma crise precedida por uma política econômica brasileira. Se procura encilhamento em cavalos, veja arreio. A Crise do Encilhamento foi uma bolha econômica que ocorreu no Brasil, entre o final da Monarquia e início da República, estourando durante o governo provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891), tendo em decorrência se transformado numa crise financeira.[1] Os então respectivos Ministros da Fazenda Visconde de Ouro Preto e Rui Barbosa, sob a justificativa de estimular a industrialização no País, adotaram uma política baseada em créditos livres aos investimentos industriais garantidos por farta emissão monetária.[2] Pelo modo como o processo foi legalmente estruturado e gerenciado, junto com a expansão dos Capitais financeiro e industrial, vieram desenfreadas especulação financeira em todos os mercados e forte alta inflacionária causadas pelo desconfiança oriunda de determinadas práticas no mercado financeiro[3], como excesso de lançamento de ações sem lastro, e posteriores OPAs visando o fechamento de capital. Índice [esconder] 1 O termo 2 Origens do Encilhamento 2.1 Os agentes econômicos 3 História 4 Consequências 5 Referências [editar] O termoO termo Encilhamento foi inspirado num procedimento adotado no hipismo - Encilhamento - que é o ato de arrear (equipar) o cavalo, preparando-o para a corrida. O termo foi utilizado para dar nome ao movimento especulativo devido à sua analogia com a crença de tentar se aproveitar, a qualquer custo, de oportunidades "únicas" de enriquecimento quando as mesmas se apresentam. Analogia esta baseada no ditado popular "cavalo encilhado não passa 2 vezes".[4] [editar] Origens do EncilhamentoAo longo do século XIX, após o maturamento de inovações tecnológicas nos então países hegemônicos, em especial o desenvolvimento do transporte ferroviário, da iluminação a gás e da navegação a vapor, entre outras, todas ligadas ao processo de industrialização; criaram-se oportunidade para grandes movimentos especulativos, levando à uma aceleração do fluxo de capitais no mundo[5]. E, apesar de um volume considerável de capital nativo ter sido liberado com a proibição do tráfico de escravos em 1850, tendo o Barão de Mauá lançado as bases no país de um moderno sistema financeiro, ao início do período republicano a economia brasileira ainda se via amarrada, entre outras coisas, por uma legislação econômica restritiva que, entre outras coisas, devido às: "Lei das Terras" de 1850 e "Lei dos Entraves" de 1860 que, dificultavam ao extremo, a 1ª, o acesso à posse de terras e imóveis por parte de ex-escravos e imigrantes numa situação onde a agricultura era predominante no país,[6] enquanto a 2ª amarrava há décadas o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, tendo este se tornado à época, uma espécie de "feudo cartorial" sob o controle de poucas famílias.[7] Proposta de mudanças na legislação fundiária aliás, foi um dos motivos que levaram grandes proprietários de terras e ex-senhores de escravos a apoiar a instauração da república.[8][9] Neste ambiente político-econômico e social e sob o pretexto de favorecer o processo de industrialização do país, ocorreu o Encilhamento. [editar] Os agentes econômicosRentistas: detentores do grande capital nacional, que vão atrás da melhor rentabilidade para si. No Brasil do final do século XIX, eram predominantemente grandes latifundiários, ex-traficantes e proprietários de escravos, comerciantes (principalmente os que enriqueceram com as exportações monocultureiras de Café e Algodão), altos funcionários públicos, políticos e advogados com influência na definição de políticas públicas. Mantinham basicamente seus recursos entesourados no país, com os mais sofisticados aplicando no mercado internacional, principalmente na Bourse Parisiense, na City Londrina e em Wall Street; Financistas: operadores e banqueiros de investimento que atuam para o grande capital rentista, e que tem contato com o grande capital internacional, tendo aprendido novas formas de engenharia financeira. Na Brasil daquela época, a figura mais ilustre era o Conselheiro Mayrink; Economistas/Políticos: São os formuladores de políticas econômicas, em geral intermediários dos interesses dos rentistas, financistas e políticos, eventualmente atuam como sócios menores dos financistas, fornecendo a retórica perante a opinião pública e os meios técnicos para a implementação de um modelo regulatório que sirvam aos interesses de seus associados. Destes, Rui Barbosa foi a figura proeminente da época; Haute Finance: O grande capital financeiro internacional que, a partir de meados do século XIX se organiza para influir em conjunto na vida das nações visando criar o ambiente "ideal" para seus negócios. Daquela época, destacam-se os bancos ingleses, liderados pelos Rotschild.[10] [editar] HistóriaA primeira medida governamental dentro do processo, se deu ainda durante a monarquia, sob o comando do Visconde de Ouro Preto, último ministro da fazenda deste período, quando foi regulamentada uma nova Lei Bancária em novembro de 1888. Um aquecimento na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro que já havia se iniciado em 1886, se acelerou com a abolição da escravatura, mais as medidas implementadas pela nova lei bancária (que entre outras coisas revertia a citada "Lei dos Entraves"), e a proposta de mudanças na lei fundiária ao longo de 1889. Junto com o aumento da liquidez, deu-se a introdução de modernos mecanismos financeiros, aumentando a capacidade de alavancagem. A redução na colocação de títulos públicos também abriu espaço para a expansão dos títulos privados.[11] Neste ambiente, o Visconde de Ouro Preto decidiu pela criação de um grande banco que atuasse como agente regulador do mercado, um Banco Central privado, nos moldes europeus, emprestador de última instância, agente do Tesouro e regulador da liquidez. E foi justamente o fato de ter sido um grande adversário teórico de tal sistema, que credenciou politicamente Rui Barbosa a ser indicado ministro da fazenda na república.[12] Ironicamente, ao assumir o cargo com a proclamação da república, colocou em prática tudo o que antes criticara. Em janeiro de 1890 decreta uma nova lei bancária, inspirada nas idéias do Conselheiro Mayrinck, seu banqueiro, que foi escolhido como responsável pelo Banco Central. Sem sequer consultar o presidente da república, assinou a lei na calada da noite, gerando escândalo que seria o primeiro de uma série até sua saída do ministério. Isto não impediu, entretanto que a nova lei fosse sancionada, apesar do protesto e oposição de ministros como Demétrio Ribeiro e Campos Salles que, prevendo as consequências das medidas, conseguiu que fosse permitido um banco regulador independente só para São Paulo.[13] Abriram-se várias linhas de crédito para investimentos produtivos e em bolsas de valores, aumentaram em muito os bancos emissores, fazendo que crescesse em demasia a oferta monetária, sem que se preocupasse com o lastro-ouro, ocasionando, assim, inflação e o fenômeno conhecido como moeda-podre ou desvalorização monetária. Além da alta inflacionária, o surto especulativo nas bolsas de valores decorrente da política econômica refletiu-se no fechamento de várias empresas e, por conseguinte, uma recessão na economia, além da sonegação fiscal, isto é, aquisição de empréstimos para outros fins, geralmente de interesse pessoal, e venda de ações das empresas-fantasmas (que não foram abertas com o capital requisitado). A "má-fé emissiva" de títulos privados foi um desastre, devido a leniência da nova lei bancária que permitia aos agentes emissores autorizados pelo governo agirem livremente, sem qualquer vigilância ou punição oficial.[14] Tais emissões se davam quando uma empresa se lançava ao mercado de capitais sem sólidos fundamentos econômicos, e sempre que necessitava de mais dinheiro, simplesmente lançava novas subscrições. O investidor que não subscrevesse os novos lançamentos, perdia os direitos à subscrição e ao que já havia pago anteriormente.[15] Como na época, não havia mercado secundário para os papéis das empresas na bolsa carioca e a nova lei amarrava a negociação dos mesmos aos seus valores nominais, impedindo oscilação oficial que possibilitasse às partes tentar (via queda ou aumento nas cotações) tanto minimizar prejuízos, quanto maximizar lucros; tal entrave levou a um encalhe das novas emissões, inviabilizando as empresas lícitas e causando perda total aos investidores.[16][17] Em vez de financiar a indústria e o desenvolvimento, o processo provocou um dos piores surtos inflacionários da história do país, enquanto a economia brasileira sofria violento "colapso".[18] O ato final do encilhamento se iniciou em decorrência da onda de choque financeira provocada pelo default dos títulos da dívida argentina e do 1º colapso do Banco Baring Brothers, a partir de setembro de 1890.[19][20] Em 20 de janeiro de 1891, Rui Barbosa deixou o cargo de ministro da Fazenda, para dirigir companhias que haviam sido criadas durante o encilhamento e das quais era sócio junto ao Conselheiro Mayrink.[21] O general Deodoro da Fonseca renunciaria em 23 de novembro do mesmo ano, sob iminente ameaça de deposição pelos republicanos, representados pelo vice-presidente Marechal Floriano Peixoto, que assume "naturalmente" a presidência. [editar] ConsequênciasO sucesso da nova etapa de desenvolvimento econômico que o Encilhamento em tese pretendia, dependia de se conseguir criar um ambiente favorável tanto relação à realocação da poupança interna, como dos investimentos externos.[22] Porém, devido aos poderes extraordinários conferidos aos seus condutores (como o controle sobre a remonetização), no Encilhamento interesses privados acabaram se sobrepondo ao interesse público. Em lugar de uma lenta, porém consistente promoção do desenvolvimento, crescimento econômico, distribuição de renda e da educação e confiança financeiras; o que ocorreu foi um agravamento na concentração de renda, sobrevalorização do rentismo em detrimento da atividade produtiva, generalização da falência, ignorância e desconfiança em relação ao funcionamento dos mercados, além do aumento geométrico da dívida pública e estagnação da economia.[23][24] Assim, são apontadas 3 razões principais para o fracasso desse movimento especulativo como alavancador do desenvolvimento:[25] Falta de uma visão mais ampla, de Estadista para coordenar, corrigir e ajustar o processo em seu andamento; A escolha dos políticos e financistas que comandaram o processo, já que os interesses pessoais destes se sobrepunham ao interesse geral; O deslumbre com a possibilidade de enriquecimento pessoal rápido, tanto nos gestores da economia da época, que trabalharam para se beneficiar do movimento, quanto da multidão de pequenos especuladores, que prejudicou à si própria ao se deixar manipular, ajudando a inflar uma bolha econômica, participando do processo sem ter vocação, conhecimento e experiência mínimos necessários[26] para que, atentando aos detalhes legais, pudessem tentar tirar real proveito do movimento, dispondo de estratégias de negociação próprias e controle de risco individual adequados que, teriam evitado inúmeras quebras e suas nefastas consequências. Embora o estouro da bolha tenha se dado entre 1890-91, seus efeitos econômicos e políticos se fizeram ao longo de toda aquela década, tendo somente ao final do governo de Campos Sales, com Rodrigues Alves no comando da economia brasileira, sido amenizados, porém a um alto custo social,[27] devido ao caráter tradicional e ortodoxo das medidas de ajuste econômico adotadas em consonância com solicitações do grande capital internacional. No período de "Caça às bruxas" que se seguiu até 1895, em especial durante o mandato de Floriano Peixoto, algumas das figuras expoentes do Encilhamento tiveram seus bens congelados, confiscados, além de sofrer processos público e administrativo.[28] Entre estes, estava Rui Barbosa que teve que se exilar na Europa.[29] Já, a legislação referente ao mercado de capitais no Brasil, na vã tentativa de se controlar a volatilidade dos mesmos, numa época em que se desconhecia o conceito de |Anti-fragilidade,[30][31] sofreu violento retrocesso, se assemelhando ao tempo da "Lei dos Entraves", do qual só se livraria 70 anos mais tarde em 1965.[32] Referências↑ Ney O. Carvalho;"O Encilhamento: anatomia de uma bolha brasileira" Bovespa 2004 ↑ Encilhamento. Brasil Escola. ↑ José Murilo de Carvalho; "Os Bestializados, o Rio de Janeiro e a República que não foi" Cia das Letras 1987 ISBN 9788585095130 Pág.20 ↑ Vítor Amorim de Ângelo. Encilhamento - História do Brasil. UOL. ↑ Luís Nassif; "Os cabeças-de-planilha" Ediouro 2007 ISBN 978-85-00-02094-0 Págs 20 & 21 ↑ Nassif 2007 Ibidem; pág.77 ↑ Marta Barcellos & Simone Azevedo; "Histórias do Mercado de Capitais no Brasil" Campus Elsevier 2011 ISBN 8535239944 Introdução (por Ney Carvalho) & pág.22 ↑ John Schulz; "A crise financeira da abolição; 1875-1901" Ed. USP/Instituto Fernand Braudel 1996 ISBN 8531403731 Capítulos 2 à 4 ↑ Nassif 2007 Ibidem pág.79 ↑ Nassif 2007 Ibidem; págs 28 e 29 ↑ Nassif 2007 Ibidem; pág.81 ↑ Gustavo Franco; "Crônicas da convergência" TopBooks 2005 pág.16 ↑ Gustavo Franco; "Reforma monetária e instabilidade durante a transição republicana" BNDES 1987 págs. 112 e 114 ↑ Ney Carvalho 2004 Ibidem; pág.174 ↑ Schulz 1996 Ibidem; pág.84 ↑ Ney Carvalho 2004 Ibidem; pág.146 ↑ Schulz 1996 Ibidem ↑ Murilo de Carvalho 1987 Ibidem ↑ Gustavo Franco 1987 Ibidem; págs. 41-42 e 127 ↑ Maria Eulália L.Lobo;"História do Rio de Janeiro; do Capital comercial ao capital industrial e financeiro" IBMEC 1978 ↑ Nassif 2007 Ibidem; pág.104 3º parágr. ↑ Nassif 2007 Ibidem; pág.27 ↑ Maria Alice R. de Carvalho; "República no Catete" Museu da República/FAPERJ 2001 pág.95 ↑ Nassif 2007 Ibidem ↑ Nassif 2007 Ibidem; págs 34 e 35 ↑ "Visconde de Taunay; "O encilhamento: cenas contemporâneas da Bolsa do Rio de Janeiro em 1890, 1891 e 1892" Ed. Melhoramentos 1893 ↑ Murilo de Carvalho 1987 Ibidem; Pág.21 ↑ Barcellos & Azevedo 2011 Ibidem ↑ Barcellos & Azevedo 2011 Ibidem ↑ Documento técnico-acadêmico com definição do Termo, segundo Nassim Taleb (em Inglês) Universidade Politécnica de Nova Yorque, Setembro 2010 ↑ | Curta introdução em português, com vídeo contendo entrevista (em Inglês) de N.Taleb à revista the Economist sobre o termo ↑ Barcellos & Azevedo 2011 Ibidem [Expandir]v • eTópicos sobre o Brasil História Pré-República Pré-Descobrimento · Primeiros habitantes · Colônia (Pré-colonial) · Império (Primeiro reinado · Regência · Segundo reinado) Brasil República República Velha (República da Espada · República Oligárquica) · Era Vargas (Estado Novo) · Período populista (Anos JK) · Regime militar · Nova República Política Governo · Leis · Constituição · Presidente · Congresso Nacional (Senado · Câmara) · Judiciário · Executivo · Legislativo · Supremo Tribunal Federal · Eleições · Partidos políticos (extintos) · Política externa · Direitos humanos · Direitos LGBT Geografia Geral Ilhas · Clima · Biodiversidade · Biomas · Pontos extremos · Áreas protegidas · Capitais · Planalto Brasileiro · Antártida Brasileira (Comandante Ferraz) Subdivisões Regiões · Unidades federativas · Mesorregião · Microrregião · Municípios · Distritos Demografia Pessoas (etnias: negros, brancos, pardos, indígenas e asiáticos) · Línguas · Religiões · Criminalidade · Problemas sociais · Municípios acima de cem mil habitantes · Homossexualidade · Imigração · Migração · Favelas Economia Real · Banco Central · Empresas · Agricultura · Indústria · Energia · Mineração · Problemas econômicos Infraestrutura Geral Saúde (HIV/AIDS no Brasil) · Educação · Energia · Comunicações · Transportes · Ciência e tecnologia Transporte Trem de alta velocidade · Aéreo · Ferroviário · Hidroviário · Rodoviário Energia Energia renovável · Etanol como combustível · Petrobras · Eletrobras · Programa nuclear Cultura Geral Arte · Carnaval · Culinária · Escultura · Esporte · Cinema · Feriados · Folclore · Literatura · Música · Parintins · Pintura · Turismo Esportes Copa do Mundo FIFA de 2014 · Copa do Mundo FIFA de 1950 · Jogos Olímpicos de Verão de 2016 · Jogos Pan-Americanos de 1963 · Jogos Pan-Americanos de 2007 · Seleção Brasileira de Futebol · Seleção Brasileira de Voleibol Símbolos Bandeira · Brasão de armas · Selo Nacional · Lema · Hino Nacional Discriminação Homofobia · Racismo no Brasil · Intolerância religiosa no Brasil Segurança Forças Armadas (Marinha · Força Aérea · Exército) · Armas de destruição em massa · Forças policiais Portal · WikiProjeto · Categoria Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Encilhamento&oldid=30675671" Categorias: República Velha1890 no BrasilRepública da EspadaCrises financeiras Ferramentas pessoaisEntrar Criar conta Espaços nominaisArtigo Discussão VariantesVistasLer Editar Ver histórico AçõesBusca NavegaçãoPágina principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro ColaboraçãoBoas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportarCriar um livroDescarregar como PDFVersão para impressãoFerramentasPáginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Ligação permanente Citar esta página Noutras línguasEnglish Esta página foi modificada pela última vez à(s) 01h57min de 14 de junho de 2012. 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