quinta-feira, 21 de junho de 2012
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14/03/2012
às 14:00 \ Livros & Filmes
Vejam a foto, leiam o texto: este bigodudo foi quem roubou a borracha brasileira — e acabou com a fabulosa prosperidade da Amazônia no século XIX
VILÃO E HERÓI -- O aventureiro ingles Wickham, o Cavaleiro britânico que levou a Amazônia à falência (Foto: Dedoc)
O PIRATA AMAZÔNICO
Um jornalista americano narra as aventuras e desventuras do inglês que traficou para seu país sementes de seringueira e pôs fim ao ciclo da borracha no Brasil.
Capa de "O Ladrão no Fim do Mundo"
Era início da estação seca de 1876. O chamado verão amazônico, quando o transatlântico SS Amazonas fundeou em uma enseada de águas turquesa no Rio Tapajós, em frente à Vila de Boim, no Pará.
O vapor da companhia inglesa Inman Line ancorou em uma área remota da selva. Sem porto, para receber uma carga secreta. Foram embarcadas em centenas de cestos de palha 70.000 sementes de Hevea brasiliensis, a seringueira.
A operação em um vilarejo escondido na floresta foi coordenada pelo inglês Henry Wickham (1846-1928) – um aventureiro que, depois de mais de uma década de desditas pela Amazônia, foi contratado pela Coroa para traficar as sementes do Brasil.
Essa história é contada em O Ladrão no Fim do Mundo (tradução de Saulo Adriano; Objetiva; 458 páginas; 49,90 reais), do jornalista americano Joe Jackson. O livro descreve como o sonho de Wickham de imitar os grandes exploradores foi usado para perpetrar a mais bem-sucedida e a mais danosa ação de biopirataria já registrada em solo brasileiro.
O roubo de Wickham viria a encerrar uma fase próspera da economia do Norte brasileiro, o chamado ciclo da borracha. No momento em que ele surripiou as sementes, o Brasil respondia por 95% da produção global de látex, matéria-prima da borracha, e as metrópoles amazônicas do fim do século XIX, Belém e Manaus, viviam sua belle époque.
Uma folha de seringueira, conforme desenho de Wickham (Imagem: Dedoc / Editora Abril)
Da riqueza à decadência
Em 1896, a capital do Amazonas se tornou a segunda cidade brasileira a possuir uma rede pública de iluminação elétrica. No mesmo ano, começaram a circular pelas ruas os primeiros bondes elétricos.
Em 1878, os belenenses inauguravam o Teatro da Paz. Dezoito anos depois, Manaus ganhava o Teatro Amazonas. As duas casas se transformaram nos símbolos do fausto em que viviam os amazônidas. Companhias europeias de ópera desconhecidas dos cariocas e paulistas se apresentavam nos palcos da floresta.
Mas as sementes roubadas por Wickham e levadas para o Jardim Botânico de Londres germinaram. Transportadas para as paragens tropicais abrangidas pelo império britânico – o Ceilão (atual Sri Lanka) e a Malásia -, as plantas vingaram, e 2.000 mudas deram origem ao primeiro seringal fora dos limites da inóspita Floresta Amazônica.
Silenciosamente, dava-se início ao fim da riqueza do vale amazônico.
Wickham recebeu 700 libras pelo trabalho (em valores atualizados, cerca de 158.000 reais).
Restariam ao Brasil mais trinta anos de domínio do mercado da borracha: foi esse o tempo necessário para que as árvores atingissem a maturidade no Extremo Oriente. Ultrapassado esse período de maturação. O látex produzido de forma intensiva nos seringais ingleses invadiu o mercado.
Mais barata que a borracha “selvagem” produzida à base da seiva extraída de árvores nativas espalhadas pela floresta, a produção intensiva dos ingleses arruinou a economia gomífera brasileira. A debacle da Amazônia foi rápida. Em 1928, a região atendia a apenas 2,3% do consumo mundial. Os investimentos e as empresas seringalistas se mudaram para a Ásia, e o desemprego tomou conta das cidades antes prósperas.
Responsável pela ascensão da indústria da borracha, Wickham chegou à velhice no esquecimento. Tentou encontrar a riqueza na Inglaterra e na Papua-Nova Guiné, mas se afundou em dívidas ao apostar em empreendimentos fracassados.
Viveu amargurado pela falta de reconhecimento por seu feito. Somente em 1911, aos 65 anos, ganhou da Associação Inglesa dos Plantadores de Borracha 1.000 libras como prêmio. Também naquele ano, viajou para o Ceilão, onde viu a plantação de seringueiras resultante de seu roubo.
Wickham e uma das seringueiras resultante de seu roubo das sementes brasileiras (Foto: Dedoc / Editora Abril)
Morreu pobre, e, então, a Amazônia já estava mergulhada na miséria
Na fotografia acima, Wickham aparece apoiado em uma das árvores que brotaram de “suas sementes”.
O gigante de quase 30 metros de altura produziu 168 quilos de borracha entre 1909 e 1913.
O reconhecimento oficial só veio aos 74 anos, quando Wickham recebeu o título de Cavaleiro do Império Britânico.
No ano de sua morte, em 1928, ele era um homem pobre, e a Amazônia já se encontrava mergulhada na miséria.
Hoje. Um século depois de a Inglaterra quebrar o monopólio brasileiro da borracha, a região ainda se debate na tentativa de se reerguer. Wickham não poderia tê-lo calculado, mas seu ato condenaria ao atraso uma das mais exuberantes regiões do planeta.
(Resenha de Leonardo Coutinho publicada na edição impressa de VEJA)
Tags: biopirataria, Ceilão, ciclo da borracha, Floresta Amazônica, Henry Wickham, Inglaterra, látex, Malásia, O ladrão no Fim do Mundo, Pará, seringueira
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29 Comentários
gabriela
- 01/04/2012 às 14:37
eu gostei muito do que voç~es publicaram sobre o ciclo da borracha
Kaos
- 21/03/2012 às 13:32
Estou lendo “O mundo muçulmano”. Uma aula de história!
Dionizio Gonçalves
- 19/03/2012 às 17:43
O coco no Nordeste se adaptou tão bem que parece ser do lugar, alem do mais, sua plantação no Brasil, não foi fruto de pirataria, nem roubo. Os navios no seculo XVI a XIII traziam cocos em seus porões, eles serviam como lastros, uma vez que as naus não navegavam os vazios, antes eram pedras, depois mudou para como, assim garantiam uma fonte de alimentação em caso de falta de alimentos a bordo, navios vinham apanhar mercadorias na colonia(Brasil), e, ao se aproximar da costa do nordeste brasileiro, despejavam suas cargas de cocos, depois de despejados ao mar, iam boiando até as prais desertas, brotavam a ermo, gerando assim, os lindos e selvagens coqueirais que o Nordeste tem hoje.
Fernando
- 19/03/2012 às 9:31
Ai meu Deus, mais um livro para a minha lista, desse jeito eu vou quebrar. Setti já leu Fordlândia? Muito interessante.
Caro Fernando, meu único hábito de consumo incurável é comprar livros. Portanto, sim, já tenho o livro sobre a Fordlândia, mas ainda não li…
A pilha de livros a ler está cada dia maior.
Abração
Eduardo
- 19/03/2012 às 7:04
Melo Palheta ‘trouxe’ o café para o Brasil de Caiena. Ladrou que rouba de ladrão… O caso da soja não é muito diferente.
Kaos
- 18/03/2012 às 0:28
Setti, sobre o livro “A invenção do povo judeu”, vale a pena ler ou não conheces este livro?
Caro Kaos, não conheço o livro. Vou procurar me informar.
Obrigado pela dica.
Abraços
Ailton
- 17/03/2012 às 20:15
Caro Ricardo Setti.
Nós também trouxemos muitas agricultáveis de outros países, Coco das ilhas Figi, manga e jaca da Índia, café dos Árabes, Cana-de-açúcar das Antilhas(pesar de sua origem ser indiana). Cravo, canela, pimenta do reino, cebola e alho da Asia e relaciono apenas um punhado dos milhares de espécimes agricultáveis que vieram parar no nosso Brasil, no entanto, não nos chamar de piratas por trazer muitas dessas sementes em bolsos de calças ou malas nos seculos passados.
Alexandre Camargo
- 17/03/2012 às 11:31
Setti, parabéns pela indicação! Por favor, nos envie outras sobre dinastias, como as citadas,dos Ford, Rockefeller, Matarazzo, Guinle, todas q vc puder.
Grande abraço,
Obrigado, Alexandre. Então anote aí, por favor, para começar:
“FORD — The Men and the Machine”, de Robert Lacey (facílimo de encontrar no site americano de livros novos e usados http://www.alibris.com)
“The Rockefellers — An American Dynasty”, de Peter Collier e David Horowitz.
Ambos têm o indispensável índice remissivo e muitas fotos.
No Brasil, é fundamental ler a obra, em dois volumes, sobre os Matarazzo, escrito pelo ex-ministro Ronaldo Costa Couto: “Matarazzo — Colosso Brasileiro” e “Matarazzo — A Travessia”. Um livro que sonhei em escrever há muitos anos, mas no qual nunca comecei a trabalhar até por falta absoluta de tempo.
Sobre os Guinle — outra dinastia que valeria um livraço –, só conheço “Um Século de Boa Vida”, do falecido playboy Jorginho Guinle, que aborda um pouco a família mas conta mais da própria (boa) vida.
Se não encontrar nas livrarias, tente a central de livros usados http://www.estantevirtual.com.br
Um abração
Flavio Santos
- 16/03/2012 às 15:14
Caro Setti, livro interessante.
Eles não fizeram – ou não tiveram tempo de fazer – como os paulistas. Não converteram aquela bolada de dinheiro em indústrias, em outras fontes de renda,mas em luxo. Ficou no puro extrativismo. Não ponha todos os ovos numa mesma cesta… Uma pena. O resto é xororô terceiro-mundista. Olhem pra frente!
Abraço.
Pois é, caro Flavio. O fato de eu indicar o livro, que é muito interessante, não significa que eu participe de um certo “vitimismo” que ele espelha.
Os principais problemas do país foram causados ou deixaram de ser resolvidos por nós mesmos, brasileiros.
Um abração
Silas
- 16/03/2012 às 7:40
Caro Setti,
Obviamente o livro que é um importante resgate da história será usado para reforçar o vitimismo presente na América Latina. A miséria é sempre culpa dos outros. Como foi dito abaixo o café, por exemplo, não é nativo do Brasil e daí, viramos ladrões?
As esquerdas incluirão o livro nas campanhas eleitorais; darão um jeito de estender o “roubo” aos EUA…
O que atrasa o Brasil é a falta de honestidade; são os políticos – a grande maioria – que não está nem aí para o país (veja o que acontece com a “rebelião da base aliada”) preocupados apenas em manter suas dontes de poder e dinheiro.
Wickham não fez tanto mal quanto fazem permanentemente os políticos, os petistas principalmente!
Luiz Pereira
- 15/03/2012 às 21:59
Setti, boa noite,
Vou colocar sua sugestão na lista dos próximos a serem adquiridos.
Estou lendo um que recomendo – “A dinastia Rothschild”, de Herbert R. Lottman – LPM. A saga dessa família, de mais de 200 anos é muito interessante.
abs
Valeu, caro Luiz.
E sua dica é ótima. Eu já estava de olho mesmo no livro. Tenho livros sobre várias dinastias, como os Ford, os Rockefeller etc e são realmente interessantes.
Um abração
Teresinha
- 15/03/2012 às 17:50
O pior que o Brasil continua sendo roubado pelas ONGs internacionais que,com discurso de preservação, negocia com os índios e explora a floresta.
Outras espécies de plantas e animais foram os colonizadores e depois os imigrantes que trouxeram, não houve roubo.
G. Carvalho
- 15/03/2012 às 15:45
Grato por ter chamado nossa atenção para o livro, ao divulgar essa resenha. Gostaria de ler algo sobre a transferência de mudas do café brasileiro para a Colômbia, onde se adaptou sem dificuldade. A chamada pirataria funcionou ali também, mas nem por isso se estribaram os colombianos na monocultura para progredir. Trataram de diversificar sua economia, ainda hoje perturbada pela ação dos narcoterroristas. A Colômbia, vale registrar, é o segundo país mais populoso da América do Sul.
Paulo Gustavo
- 15/03/2012 às 8:25
Acho que eu já li isso na versão impressa da veja quando eu tinha 14 ou 15 anos se eu não me engano, agora fiz 17.
Infelizmente por causa de um bandido a amazônia não é tão rica e, seu povo sofre com isso.
Talvez seria uma das regiões mais ricas do Brasil, se não fosse por causa desse tal de Wickham.
Caps
- 15/03/2012 às 1:05
Em tempo: o meu comentário é sobre o assunto do livro. Não é uma crítica ao blogueiro!
Caps
- 15/03/2012 às 0:58
Ué? Por que ladrão? O café originou-se da Etiópia. A cana de açúcar é asiática. O Brasil nunca pagou royalties para ninguém e explora essas culturas há séculos. Exigir “direitos autorais” sobre a natureza é de uma estupidez imensa. Quantas plantas e animais foram introduzidos artificialmente na América? E o contrário também… quem levou batata e milho para serem plantados na Europa estavam ROUBANDO? Ora…
Mendes
- 14/03/2012 às 19:37
Prezado Setti: entendi perfeitamente que você apenas resenhou o que disse o autor. Os comentários que fiz referem-se ao vitimismo que o livro expressa e não ao jornalista que nos permitiu tomar conhecimento da obra.
Caro Mendes, sua leitura parece ter sido tão apressada que você nem notou que a resenhã NÃO É de minha autoria. O autor está devidamente identificado no post…
Abração
patricia m.
- 14/03/2012 às 19:22
Setti, acho que a critica minha e dos outros eh mais `a Veja (resenha do Leonardo Coutinho) do que a voce. Desculpe nao ter deixado isso explicito.
.
As vezes partimos do pressuposto de que, quando o colunista publica opinioes dos outros, se nao deixa claro que nao concorda com elas, entao implicitamente esta concordando. Por isso o fogo direcionado (sem intencao) a voce.
Mendes
- 14/03/2012 às 17:54
Se entendi direito, Wickham foi um vilão e Palheta um heroi. É impressionante que as pessoas acreditem que o mundo iria ficar mais quase um século e meio dependendo da borracha da Amazônia, sem que ninguém fizesse o que Wickham fez. O que fez o Brasil para manter a produção de borracha de modo competitivo? É preciso levar em conta ainda que a Hevea não se adapta a plantio extensivo na Amazônia e em habitat natural a exploração é pouco produtiva. Nesse século e meio o Brasil fez alguma tentativa de usar o mesmo método dos ingleses?
Meu amigo, o crime tenebroso que eu cometi foi publicar uma resenha sobre um livro interessante.
patricia m.
- 14/03/2012 às 17:45
Devemos mas eh agradecer ao bigodudo. Imagina o mundo ainda dependente da extracao de borracha no meio da mata, feita de forma manual… Iriamos pagar o olho da cara. O Brasil nao se modernizou porque nao quis. Como bem disse a reportagem, teve 30 anos, mas nao fez nada. E continuamos os mesmos, acreditamos em protecionismo de mercado (ne Dona Dilma, com os automoveis????) ao inves de livre concorrencia.
.
Vou dizer um negocio, esse pais vai (mais uma vez) dar com os burros n’ agua.
.
E eh boa essa do cafe, heim. Biopirataria so quando roubam da gente, quando a gente rouba dos outros eh legal para caramba, hahahahaha.
Patrícia, peço-lhe profundas desculpas pelo crime tenebroso de ter publicado uma resenha sobre um livro interessante.
Está bom assim para você? Ou prefere que eu delete o post?
Robert
- 14/03/2012 às 17:37
Somos produtores nanicos de coco apesar da 4a. colocação, mas o discurso é sempre o mesmo. A culpa é dos outros.
Na Veja: “o Brasil – quarto maior produtor mundial, com 2,75 milhões de toneladas em 2009, segundo as Nações Unidas – ser um mercado consumidor voraz, que se apropria de tudo o que produz. Durante o Verão, os brasileiros, sem saber, chegam até a consumir água, leite e coco ralado importados.
Os filipinos, por exemplo, lideram a produção global de coco, com 19,5 milhões de toneladas, mais de 600% acima do Brasil.
Bem próxima disso vem a produção indonésia, com 15,3 milhões de toneladas, seguida da indiana, com 10,8 milhões de toneladas.
———-
No site da Embrapa:
A concorrência do Brasil com os países Asiáticos, donos dos maiores coqueirais do mundo, é na opinião do Sindicato dos Produtores de Coco, desigual, tendo em vista o subsídio que os governos daqueles países dão aos seus produtores locais.
Desde 1995, o país decidiu sobretaxar a importação de coco seco e ralado, essa medida atingiu os seguintes Países: Sri Lanka, Indonésia, Malásia, Costa do Marfim e Filipinas. Já em 1998, estabeleceram-se barreiras sanitárias ao produto, visando evitar a entrada de doenças.
Robert
- 14/03/2012 às 17:21
Outro dia ainda a Veja publicou um artigo choramingando que o Brasil tinha promovido a água de coco nos EUA mas quem estava tirando proveito era a Indonésia. Detalhe: os coqueiros brasileiros foram contrabandeados da Indonésia.
Roberto Vieira da Costa
- 14/03/2012 às 16:24
O Brasil também cometeu biopirataria quando trouxe sementes de café da Guiana…
Elaine
- 14/03/2012 às 16:12
Os europeus são os maiores ladrões da história da humanidade e o Brasil foi um dos territórios mais assaltados de todos os tempos.
E agora eles posam de civilizados e nos chamam de ladrões. O pior é que tem muito brasileiro sem brio que fica babando pra eles.
Tuco
- 14/03/2012 às 15:41
.
Faltou a “moral da história”…
Cada um deve ter a sua – não
acredito no consenso.
E sobre o café, também existe
alguma historinha de lobo-mau?
.
Robert
- 14/03/2012 às 15:38
Da resenha, eu concluo que a exploração da borracha na Amazonia só era viável como um monopólio que, às custas dos consumidores, gerou riquezas imensas e poder para uns poucos privilegiados. Nada diferente da Petrobras e outros cartórios que temos no Brasil.
Augusto
- 14/03/2012 às 15:20
Injusto o artigo. Levar a borracha foi biopirataria, mas o café, o milho, os animais, as frutas e tudo o mais importado foi evolução. O problema é que a borracha produzia por si só, sem que o homem amazônida, incompetente, a cultivasse visando lucratividade.
Mari Labbate *44 Milhões*
- 14/03/2012 às 14:50
Depreende-se que a Monarquia Inglesa deverá pagar pelos roubos: da “Hevea Brasiliensis” e do Arquipélago das Malvinas, no Século XIX! O Planeta Terra não aceita mais colonialismos, no Século XXI! Criem juízo e sejam humildes, irmãos ingleses, pois todos são igualmente Filhos-de-Deus!
Reynaldo-BH
- 14/03/2012 às 14:49
Bigode de borracha… rsrsrs.
(pelo jeito, usada. Me abstenho de dizer qual o uso anterior).
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“Todos sabem que este julgamento é uma batalha política. E essa batalha deve ser travada nas ruas também porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas.”
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