segunda-feira, 11 de junho de 2012

ROTAS DAS CATEDRAIS EM PORTUGAL

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Localizada bem no centro da capital portuguesa, a poucos metros do Terreiro do Paço. Sé Catedral de Santarém Santarém, capital ribatejana, é considerada a capital portuguesa do gótico, na sequência das várias construções desse estilo, por entre igrejas, fontes e conventos. É por isso irónico que a sua catedral seja a excepção, construída em estilo barroco no século XVII, pela Companhia de Jesus. Popularmente conhecida como Igreja do Seminário, foi elevada a Sé Catedral nos anos 70, e não sendo o ex-libris da cidade, é ainda assim um dos melhores exemplares da arquitectura jesuítica, conservando todas as suas principais características. Mas já que está em Santarém, aproveite para fazer o circuito do gótico. Caso contrário, seria como ir a Roma sem ver o Papa… Sé Catedral de Leiria Ofuscada pela imponência e popularidade do Castelo de Leiria, a Sé Catedral desta cidade perde visibilidade por entre outras mais importantes e belas. Contudo, é um excelente edifício, de construção originalmente gótica, mas com fortes influências renascentistas. A elevação tipicamente gótica da sua nave é contrastada no exterior pelo calculismo matemático e proporcionalista que o revivalismo clássico veio introduzir, o que de uma certa forma desfigura o sentido medieval do estilo, mas que ao mesmo tempo o dota de um “modernismo” interessante para a época em que foi edificado. Construção iniciada no século XVI e concluída um século mais tarde, é uma passagem obrigatória para melhor conhecer um Portugal injustamente esquecido, e extremamente rico. Sé Velha de Coimbra Coimbra, histórica cidade do centro de Portugal, tem o privilégio de ter não uma, mas duas grandes catedrais. A mais antiga, conhecida como Sé Velha, é de estilo profundamente românico, com um fabuloso tímpano no portal principal. O aspecto fortificado encerra o templo numa clausura quase absoluta, sendo essa uma das principais características do estilo, e que se manteve inalterado desde a sua construção, no século XII. Merece igualmente destaque o claustro em estilo gótico, o primeiro em solo português, e a torre-lanterna no cruzeiro, uma das principais características desta magnífica catedral. Mas Coimbra ainda terá muito mais para lhe oferecer… Sé Nova de Coimbra Num estilo completamente diferente, a Sé Nova de Coimbra, do século XVI, foi das primeiras construções da Companhia de Jesus após a sua implantação em Portugal. A vontade de associar a influência jesuíta ao ensino será o que motivou a escolha de Coimbra para a implantação do Colégio de Jesus (bem próximo da histórica universidade), que demonstra o belo estilo típico da construção jesuíta, com uma fachada com influências maneiristas. O interior é composto por uma nave única, abobadada, seguindo a planta tradicional em cruz latina. Duas catedrais bastante diferentes, que demonstram dois períodos históricos e arquitectónicos radicalmente distintos, e que tornam obrigatória a passagem por Coimbra. Catedral de Idanha-a-Velha De todas as sugestões que lhe apresentamos neste roteiro, esta é a única catedral que não se encontra aberta ao culto. Ao mesmo tempo, é aquela que alberga o maior valor histórico. Perdida por entre as planícies do interior de Portugal, encontra-se a aldeia de Idanha-a-Velha, que foi outrora um importante centro civilizacional, ocupado por praticamente todos os povos que passaram pela península. Idanha-a-Velha albergou um burgo pré-histórico, celta, romano, suevo, visigótico, árabe, e posteriormente, cristão. A proximidade da fronteira e os constantes ataques (e destruição) levaram ao seu abandono progressivo, sendo hoje uma aldeia histórica esquecida – o que torna a sua descoberta ainda mais especial. A Catedral de Idanha-a-Velha vale sobretudo pelo seu valor histórico. Foi erigida sobre um templo paleo-cristão, sendo a primeira catedral cristã da Península Ibérica: remonta ao século IV! Com as constantes ocupações, os povos invasores foram transformando o edifício, sendo a intervenção árabe a mais profunda. A reconquista recuperou a configuração original desta catedral de três naves, que é um verdadeiro testemunho da evolução dos últimos 1500 anos da região. Imperdível. Sé Catedral de Portalegre Seguindo para Sul, chegamos a Portalegre, cidade do interior profundo que constitui uma autêntica transição entre a região beirã e o Alentejo. A sua catedral data de meados do século XVI, e reflecte também a transição de estilos: são identificáveis traços manuelinos e maneiristas na sua estrutura, mas as intervenções posteriores trazidas pelo barroco vieram marcá-la profundamente. Uma vez em Portalegre, não deixe também de visitar o seu belo castelo, e sobretudo as imensas casas senhoriais do século XVI-XVIII, uma das mais fortes características patrimoniais da região. Sé Catedral de Évora Trata-se da maior catedral gótica de Portugal, motivo que por si só já deverá ser suficiente para motivar alguma curiosidade. Ao mesmo tempo, mantém uma raiz essencialmente medieval, com adições e influências de outros estilos que não desvirtuaram o sentido original da construção. A visita ao claustro e a subida à cobertura são igualmente obrigatórios, de onde terá uma vista fabulosa sobre a cidade de Évora e o Templo de Diana, classificados como Património da Humanidade pela UNESCO. Infelizmente, é também a única catedral portuguesa em que é cobrada entrada na própria nave, apesar de estar ainda consagrada. Pior ainda, as capelas do seu interior são mantidas estrategicamente na escuridão, sendo necessário um “donativo” para acender uma iluminação temporária. Uma atitude que parece incompatível com a grandeza superior e beleza incomparável da catedral de Évora. Sé Catedral de Faro Na capital algarvia fica mais uma interessante descoberta, a Catedral de Faro. Diz-se que terá sido erguida no local que albergara já uma mesquita e antes disso uma basílica paleo-cristã, mas não existem provas arqueológicas que o suportem. O que se sabe é que a construção deste templo se iniciou a meio do século XIII, com o objectivo de ser a igreja matriz da cidade; contudo, foi imediatamente alvo de modificações e sobretudo ampliações, e pode dizer-se que a catedral que subsiste até aos dias de hoje data do século XV. Nela são ainda identificáveis os traços góticos, quer no interior, quer no exterior: a torre da fachada principal, que constitui um narthex belíssimo, é talvez o principal símbolo desta catedral. Profundamente afectada por ataques de piratas em 1596, foi então reconstruída com algumas introduções dos estilos vigentes da época, sobretudo barroco e maneirista. Sé Catedral de Sines A Catedral de Silves foi construída no século XIII, e é dos mais belos exemplares do gótico português. Infelizmente, dessa época resta apenas o portal e a abside, com o resto do edifício a ruir aquando do terramoto de 1755. As reconstruções que se seguiram não respeitaram os traços originais do templo, mas várias estratégias de recuperação no século XX eliminaram as soluções de outros estilos, e propuseram-se devolver à catedral a sua fisionomia original. Apesar de todas estas alterações, mantém-se como a principal construção gótica do Algarve, e a autenticidade da abside, resistente a tantas calamidades, é algo a que não poderá ficar indiferente. Média: VotarDar 1/5Dar 2/5Dar 3/5Dar 4/5Dar 5/5Dar 1/5Dar 2/5Dar 3/5Dar 4/5Dar 5/5 O seu voto: Nada Média: 4.4 (22 votos) Clique Iniciar Sessão ou registar-se para colocar comentários Submitted by Anónimo (não verificado) on Terça, 06/09/2009 - 15:52. olha eu acho k o site ta olha eu acho k o site ta otimo pk eu tinha k fazer um trabalho sobre os mosteiros de portugal e o teu site ajudou bue... Clique Iniciar Sessão ou registar-se para colocar comentários Conhecer Portugal - Todos os direitos reservados. COPYRIGHT AUTOR DO TEXTO

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