Filósofos - Vida e Obra
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Platão (427-347 a.C.)
VIDA E OBRA: Platão foi o primeiro filósofo a construir um corpo de obra substancial e que chegou até nós. Com Aristóteles, foi a mais importante influência da filosofia ocidental.
Nascido numa família ateniense nobre, Platão tinha parentesco com membros do governo aristocrático dos Trinta Tiranos (404-403 a.C.), mas se suas origens não o predispunham contra a democracia ateniense, o julgamento e a execução de seu mestre, Sócrates, em 399, certamente o fizeram. Platão, então com 30 anos, viajou possivelmente ao Egito e mais tarde à Sícilia, onde provavelmente conheceu a filosofia pitagórica. Em 387 retornou a Atenas e fundou a Academia. Baseada no princípio de que os alunos deviam aprender a criticar e a pensar por si mesmos, em vez de aceitar as ideias de seus mestres, esta é considerada a primeira universidade. Muitos dos dos mais brilhantes intelectos do mundo clássico estudaram ali, inclusive Aristóteles. Platão visitou a
Sícilia mais duas vezes para instruir o príncipe Dionísio, na esperança de produzir um soberano-filósofo, mas sem grande sucesso. Sua obras mais importantes são: Apologia; Fédon; República; Leis. Escritos na forma de diálogos.
PRINCIPAIS IDEIAS: Platão observou que afirmações sobre coisas físicas envolvem sempre uma restrição. P. ex., não podemos dizer que um objeto é plenamente belo ou que uma pessoa é completamente corajosa. Eles serão sempre belos ou corajosos sob algum aspecto ou em algum grau, não atingindo o ideal da beleza ou da coragem. Mas se nada no mundo pode ser considerado verdadeiramente belo, como chegarmos ao ideal de beleza? E o que todos os atos de coragem tëm em comum? Platão responde a ambas as perguntas postulando a existência real da "ideia" ou "forma" de beleza, coragem e outros termos gerais. A ideia é o universal a que tais termos se referem. Um carvalho, p. ex., é um membro de uma classe particular de coisas - carvalhos - porque se assemelha a ideia eterna do carvalho. Esta ideia não pode ser observada com os sentidos, ela só pode ser alcançada através de uma espécie de visão intelectual. Esta é, em essência a teoria das ideias, pela qual Platão é mais lembrado.
Conhecimento: Como Heráclito. Platão pensava que as coisas percebidas pelos sentidos estão sempre se tornando outra coisa. Mas o conhecimento, conclui ele, tem que ser daquilo que é plenamente, o que significa, que não podemos ter, de fato, conhecimento do mundo dos sentidos. O conhecimento deve ser o das ideias, isto é, daquilo que não muda, a ideia do carvalho sempre será a ideia do carvalho, ela não perece. Assim, Platão divide a realidade em dois reinos, o mundo físico do vir-a-ser e um mundo do ser constituído por ideias eternas e perfeitas. Cabe ao filósofo atingir esse mundo. Portanto, aprender não é realmente descobrir algo novo, mas recordar, visto que tudo já existe anteriormente no mundo das ideias. Se todo conhecimento é recordação, como afirma Platão, isso mostra que a alma existe antes do nascimento e abre a possibilidade de que ela sobreviva à morte física.
A República foi a primeira de muitas tentativas de delinear uma cidade ideal. Platão rejeita a democracia como sistema de governo, alegando que o povo não está qualificado para governar. Seu modelo é um Estado em que o conflito eterno foi abolido e cada cidadão cumpre seu papel. Isso significa instituir um regime rigoroso de treinamento e seleção para produzir um grupo de elite de governantes sábios e incorruptíveis. Estes, os guardiões de seu Estado, merecerão o nome de "filósofos", porque serão genuínos amantes da sabedoria. E eles devem adquirir o conhecimento do bem, para poder governar efetivamente em nome do bem do Estado como um todo.
Bibliografia:
CHAUI, Marilena – Iniciação à Filosofia; Ed. Ática, 2009
LAW, Stephen – Guia Ilustrado Zahar de Filosofia; Ed. Zahar, 2008
Postado por Marco Maluf às 14:28 30 comentários:
Anônimo20 de abril de 2010 14:54
me ajudou muito
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CARMEN SHIOMARA1 de maio de 2010 17:24
eee muito bom essa coisa falando dos grandes filosofo eu gostei muito abraços carmen porto velho-RONDONIA
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Amanda8 de agosto de 2010 15:23
me ajudou pra caramba! :)
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Anônimo24 de agosto de 2010 14:15
é n ajudou muito mas eu tiro meia nota com isso!!
ou te menos :S
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Anônimo8 de setembro de 2010 10:03
explique mas sobre os seus métodos
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dumilde pereira12 de outubro de 2010 15:25
ÉFANTASTICO ESTA OBRA VALEU
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dumilde pereira12 de outubro de 2010 15:34
vocês são fantastico.
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Anônimo4 de novembro de 2010 15:21
adorei estas ideias
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joelson4 de novembro de 2010 15:37
ee me ajudou muito !..
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Anônimo9 de novembro de 2010 21:12
uuuuuuuuu corra loka! k viage!
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Anônimo28 de janeiro de 2011 18:38
caramba esse siti é ótimo.karol
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Anônimo23 de fevereiro de 2011 17:22
me ajudoou! kkk
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Anônimo28 de março de 2011 23:20
Gosteii do Resumoo... Me ajudouu muiito
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Anônimo26 de abril de 2011 17:37
valeu... :)
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Anônimo14 de maio de 2011 19:32
me ajudou com o trabalho que estou fazendo mais eu prcisava tambem de saber com ele morreu
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Anônimo23 de junho de 2011 12:10
Certamente ,vou me sair bem no meu seminário sobre Platao...me esclareceu muitas coisas!obrigada.by iasmim oliveira
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Anônimo30 de junho de 2011 18:27
Legaal' ajudo muito
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Anônimo14 de agosto de 2011 16:10
parabén pelo trabalho !!!
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perlinha15 de agosto de 2011 21:08
obg me ajudou mais do q eu penssava
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Anônimo16 de agosto de 2011 19:11
obrigadaa :D
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Anônimo27 de agosto de 2011 17:19
Escreve mais sobre o conhecimento para Platão,eu tenho um trabalhpo sobre isso e mais ideias poderão me ajudar,obrigado.
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Anônimo31 de agosto de 2011 19:59
gostei me ajudou de montao....
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Anônimo10 de setembro de 2011 12:06
gostei do texto.Bastant explicativo.E para aqueles que realmente querem aprender é bastante proveitoso!!!
Muito obrigada!!!
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CLEISON21 de setembro de 2011 14:55
po cara d+ mesmo
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Anônimo20 de outubro de 2011 18:23
valeu
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Anônimo26 de outubro de 2011 18:19
NE AJUDOU MUITO NA TAREFA VALEUUUUUUUUUUUUU.VIDALOKA PARA VOCÊIS.
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Anônimo10 de novembro de 2011 11:33
adoorei o resumo muinto legal bem resumido do jeito q eu gostoo...............d+
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Anônimo15 de novembro de 2011 12:46
Para Platão, a filosofia era o último patamar do conhecimento, pois naqueles tempos a Filosofia ainda não se subdividia. Com passar dos anos, ela foi desmembrando-se e nasceu a Medicina, a Matemática, a Psicologia, a Astrologia, enfim. Nos tempos de Platão, todas essas áreas do saber faziam parte da Filosofia. E com essa concepção, ele escreveu sobre política, e sobre como deveriam ser governadas as nações.
Platão afirmava que nem todos os homens eram iguais, portanto nem todos possuíam condições para governar. E o que mais chama a atenção é como ele dividiu a “inteligência humana”.
Para Platão, a classe inferior, seriam os fazendeiros, lavradores e negociantes.
A classe média seriam os soldados, os guardiões do Estado.
E a mentalidade SUPERIOR estaria composta pelos Filósofos.
Os filósofos seriam, então, os homens instruídos para governar. Com igualdade entre os sexos. Ele falava para seus discípulos: os 50 anos serão reis e rainhas-filósofas.
Na República ideal de Platão, somente o filósofo é digno de dirigir. O Estado sempre deve ser governado pelo mais capaz que o Estado pode apresentar.
Platão sugeria que, para assegurar a honestidade desses funcionários públicos, eles não teriam propriedade privada. Tomariam suas refeições em restaurantes públicos e dormiriam em barracas. Não tendo interesses pessoais, falava Platão, estes dirigentes estarão acima de subornos, e terão só uma ambição, estabelecer e perpetuar a justiça entre os homens. E é preferível não haver religião incompatível com a razão humana.
NOSSA!
Eu imagino os nossos governantes, hoje, lendo Platão.
Primeiro: dentro do Congresso, temos poucos homens de ciências, e MUITOS pentecostais. E nosso amado Tiririca, que espero nos diga agora o que é que se faz ali dentro. Pois ele sempre falava durante a campanha eleitoral:- “Eu não sei, mas se me eleger, eu conto”.
Segundo: Eles aumentam seus lucros, se puderem. Pois as leis são feitas por eles mesmos. É como imaginar, um deputado pensando consigo mesmo:-“ Necessito, ganhar mais, pois não está dando para comprar um iate novo, para passear com a patroa. Vou sugerir meu próprio aumento”.
Terceiro: Todos são da classe inferior, segundo Platão. Negociantes, donos de fazendas e lavradores.
E como estes dirigentes NÂO estarão acima de subornos, eles têm só uma ambição, estabelecer e perpetuar a “injustiça entre os homens”.
E no governo há muita religião, pois a razão humana não interessa a ninguém.
E intelectual, cientista, pesquisador, despreza com fervor toda a corja política que nos governa.
www.letrasetintas.com.br
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Anônimo16 de novembro de 2011 14:58
muinto paia
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Anônimo27 de novembro de 2011 18:34
mim ajudou muito..valeu
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Marco Maluf Filósofo, Professor de Filosofia, Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor da E.E. Maria José. Músico, participou das bandas; "Concreteness" e "Aguilar e a Banda Performática".
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