domingo, 7 de outubro de 2012

ALMEIDA GARRET


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Poema Almeida Garrett Portugal

1799 // 1854 Escritor/Dramaturgo/Orador Rosa Pálida Rosa pálida, em meu seio

Vem, querida, sem receio

Esconder a aflita cor.

Ai!, a minha pobre rosa!

Cuida que é menos formosa

Porque desbotou de amor.



Pois sim... quando livre, ao vento,

Solta de alma e pensamento,

Forte de tua isenção,

Tinhas na folha incendida

O sangue, o calor e a vida

Que ora tens no coração.



Mas não eras, não, mais bela,

Coitada, coitada dela,

A minha rosa gentil!

Coravam-na então desejos,

Desmaiam-na agora os beijos...

Vales mais mil vezes, mil.



Inveja das outras flores!

Inveja de quê, amores?

Tu, que vieste dos Céus,

Comparar tua beleza

Às filhas da natureza!

Rosa, não tentes a Deus.



E vergonha!... de quê, vida?

Vergonha de ser querida,

Vergonha de ser feliz!

Porquê?... porquê em teu semblante

A pálida cor da amante

A minha ventura diz?



Pois, quando eras tão vermelha

Não vinha zângão e abelha

Em torno de ti zumbir?

Não ouvias entre as flores

Histórias dos mil amores

Que não tinhas, repetir?



Que hão-de eles dizer agora?

Que pendente e de quem chora

É o teu lânguido olhar?

Que a tez fina e delicada

Foi, de ser muito beijada,

Que te veio a desbotar?



Deixa-os: pálida ou corada,

Ou isenta ou namorada,

Que brilhe no prado flor,

Que fulja no céu estrela,

Ainda é ditosa e bela

Se lhe dão só um amor.



Ai!, deixa-os, e no meu seio

Vem, querida, sem receio

Vem a frente reclinar.

Que pálida estás, que linda!

Oh!, quanto mais te amo ainda

Dês que te fiz desbotar.



Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'

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