sábado, 6 de outubro de 2012

ANTERO DE QUENTAL

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Antero de Quental



Antero de Quental, c. 1887

Nascimento 18 de abril de 1842

Ponta Delgada, Ilha de São Miguel

Morte 11 de setembro de 1891 (49 anos)

Ponta Delgada, Ilha de São Miguel

Ocupação Poeta

Nacionalidade português

Alma mater Universidade de Coimbra

Período de atividade 1861 - 1892

Gênero literário Romântico, Experimentalismo socialista

Movimento literário Questão Coimbrã

Obra(s) de destaque Sonetos de Antero (1861)

Beatrice e Fiat Lux (1863)

Odes Modernas (1865)

Bom Senso e Bom Gosto (1865)

A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais (1865)

Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade Pio IX (1865)

Portugal perante a Revolução de Espanha (1868)

Primaveras Românticas (1872)

Considerações sobre a Filosofia da História Literária Portuguesa (1872)

A Poesia na Actualidade (1881)

Sonetos Completos (1886)

A Filosofia da Natureza dos Naturistas (1886)

Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do Século XIX (1890)

Raios de extinta luz (1892)



Nota: Para pintura de Columbano Bordalo Pinheiro, veja Antero de Quental (Columbano Bordalo Pinheiro).

Antero Tarquínio de Quental (Ponta Delgada, 18 de abril de 1842 — Ponta Delgada, 11 de setembro de 1891[1]) foi um escritor e poeta de Portugal que teve um papel importante no movimento da Geração de 70.



Índice [esconder]

1 Biografia

2 Análise da obra

3 Obras

4 Referências

5 Bibliografia

6 Ver também

7 Ligações externas





[editar] BiografiaNascido na Ilha de São Miguel, Açores, filho do combatente liberal Fernando de Quental (Solar do Ramalho - do qual mandou tirar a pedra de armas da família -, 10 de maio de 1814 - Ponta Delgada, Matriz, 7 de março de 1873) e de sua mulher Ana Guilhermina da Maia (Setúbal, 16 de julho de 1811 - Lisboa, 28 de novembro de 1876), durante a sua vida, Antero de Quental dedicou-se à poesia, à filosofia e à política. Iniciou seus estudos na cidade natal, mudando para Coimbra aos 16 anos, ali estudando Direito e manifestando as primeiras ideias socialistas. Fundou em Coimbra a Sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura.



Em 1861, publicou seus primeiros sonetos. Quatro anos depois, publicou as Odes Modernas, influenciadas pelo socialismo experimental de Proudhon, enaltecendo a revolução. Nesse mesmo ano iniciou a Questão Coimbrã, em que Antero e outros poetas foram atacados por Antônio Feliciano de Castilho, por instigarem a revolução intelectual. Como resposta, Antero publicou os opúsculos Bom Senso e Bom Gosto, carta ao Exmo. Sr. Antônio Feliciano de Castilho, e A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais.



Ainda em 1866 foi viver em Lisboa, onde experimentou a vida de operário, trabalhando como tipógrafo, profissão que exerceu também em Paris, entre janeiro e fevereiro de 1867.



Em 1868 regressou a Lisboa, onde formou o Cenáculo, de que fizeram parte, entre outros, Eça de Queirós, Abílio de Guerra Junqueiro e Ramalho Ortigão.



Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português. Em 1869, fundou o jornal A República, com Oliveira Martins, e em 1872, juntamente com José Fontana, passou a editar a revista O Pensamento Social.



Em 1873 herdou uma quantia considerável de dinheiro, o que lhe permitiu viver dos rendimentos dessa fortuna. Em 1874, com tuberculose, descansou por um ano, mas em 1875, fez a reedição das Odes Modernas.



Em 1879 mudou-se para o Porto, e em 1886 publicou aquela que é considerada pelos críticos como sua melhor obra poética, Sonetos Completos, com características autobiográficas e simbolistas.



Em 1880, adoptou as duas filhas do seu amigo, Germano Meireles, que falecera em 1877. Em Setembro de 1881 foi, por razões de saúde e a conselho do seu médico, viver em Vila do Conde, onde fixou residência até Maio de 1891, com pequenos intervalos nos Açores e em Lisboa. O período em Vila do Conde foi considerado pelo poeta o melhor período da sua vida: "Aqui as praias são amplas e belas, e por elas me passeio ou me estendo ao sol com a voluptuosidade que só conhecem os poetas e os lagartos adoradores da luz." [2]



Em 1886 foram publicados os Sonetos Completos, coligidos e prefaciados por Oliveira Martins. Entre março e outubro de 1887, permaneceu nos Açores, voltando depois a Vila do Conde. Devido à sua estadia em Vila do Conde, foi criada nesta cidade, em 1995, o "Centro de Estudos Anterianos"



Em 1890, devido à reacção nacional contra o ultimato inglês, de 11 de janeiro, aceitou presidir à Liga Patriótica do Norte, mas a existência da Liga foi efémera. Quando regressou a Lisboa, em maio de 1891, instalou-se em casa da irmã, Ana de Quental. Portador de Distúrbio Bipolar, nesse momento o seu estado de depressão era permanente. Após um mês, em junho de 1891, regressou a Ponta Delgada, suicidando-se no dia 11 de setembro de 1891, com um ou dois tiros, num banco de jardim junto ao Convento da Esperança, onde está na parede a palavra "Esperança", no Campo de São Francisco, cerca das 20.00 horas.



Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Cemitério de São Joaquim, em Ponta Delgada.[3]



[editar] Análise da obraA poesia de Antero de Quental apresenta três faces distintas:



A das experiências juvenis, em que coexistem diversas tendências;

A da poesia militante, empenhada em agir como “voz da revolução”;

E a da poesia de tom metafísico, voltada para a expressão da angustia de quem busca um sentido para a existência.

A oscilação entre uma poesia de combate, dedicada ao elogio da acção e da capacidade humana, e uma poesia intimista, direcionada para a análise de uma individualidade angustiada, parece ter sido constante na obra madura de Antero, abandonando a posição que costumava enxergar uma sequência cronológica de três fases.



Antero atinge um maior grau de elaboração em seus sonetos, considerados por muitos críticos uns dos melhores da língua e comparados aos de Camões e aos de Bocage. Há, na verdade, alguns pontos de contato estilísticos e temáticos entre esses três poetas: os sonetos de Antero têm inegável sabor clássico, quer na adjetivação e na musicalidade equilibrada, quer na análise de questões universais que afligem o homem.



[editar] ObrasSonetos de Antero, 1861 (eBook)

Beatrice e Fiat Lux, 1863

Odes Modernas, 1865 (na origem da polémica Questão Coimbrã). Reeditadas em 1875.

Bom Senso e Bom Gosto, 1865 (opúsculos)

A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais, 1865 (na origem da polémica Questão Coimbrã)

Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade Pio IX, 1865

Portugal perante a Revolução de Espanha 1868 (eBook)

Primaveras Românticas, 1872

Considerações sobre a Filosofia da História Literária Portuguesa, 1872 (eBook)

A Poesia na Actualidade, 1881

Sonetos Completos, 1886 (eBook)

A Filosofia da Natureza dos Naturistas, 1886 (eBook)

Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do Século XIX, 1890

Raios de extinta luz, 1892 (eBook)

A Biblia da Humanidade (eBook)

Leituras Populares (eBook)

Liga Patriotica do Norte (eBook)

Prosas

Referências1.↑ Carlos Loures. Antero de Quental - www.vidaslusofonas.pt. [S.l.: s.n.].

2.↑ Quental, Antero (1881), "Carta a Jaime Batalha Reis", em: Martins, Ana Maria Almeida ([1989) "Antero de Quental, Cartas, Volumes I e II", Ponta Delgada: Universidade dos Açores / Ed. Comunicação

3.↑ "Homenagem Antero de Quental 1841-1891". Correio dos Açores, ano 91, nº 26.928, 10 set 2011. p. 32.

[editar] BibliografiaLiteratura Portuguesa no Mundo "Dicionário Ilustrado"(vol. 10) ISBN 972-0-01251-X

VÁRIOS. Nova Enciclopédia Barsa. [S.l.]: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 2000. Volume 12, ISBN 85-7026-492-5

[editar] Ver tambémO Wikiquote possui citações de ou sobre: Antero de QuentalO Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Antero de QuentalPrémio Antero de Quental

[editar] Ligações externasEspólio de Antero de Quental no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional

Geração de 70

Biografia em arqnet.pt

Biografia em "Vidas Lusófonas"

Obras de Antero de Quental na Biblioteca Nacional Digital

Obras de Antero de Quental no Project Gutenberg USA

Biografia no wiki da República e laicidade - Associação Cívica

Biografia no site da República e laicidade - Associação Cívica

Instituto Camões (biografia)

As Mortes de Antero Quental - Autópsia de um Suicídio - Francisco Moita Flores







[Esconder]v • eBiografias

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