terça-feira, 16 de outubro de 2012

ANTONIO JOSÉ DA SILVA






António José da Silva, 1705-1739

No dia 8 de Maio de 2005 completam-se trezentos anos do nascimento de António José da Silva, o “Judeu”, que ficou conhecido pelas suas comédias, representadas na época no Teatro do Bairro Alto com grande sucesso, e pelo trágico fim nas fogueiras da Inquisição, com apenas 34 anos de idade.



António José da Silva é considerado o mais representativo autor dramático português da primeira metade do séc. XVIII, sendo-lhe geralmente atribuídas oito óperas joco-sérias – comédias musicadas de bonifrates – que ainda hoje são levadas à cena por várias companhias teatrais. As suas “óperas”, das quais apenas três foram impressas em vida, foram postumamente reunidas nos primeiro e segundo volumes do Teatro Cómico Português, publicado em 1744 por Francisco Luís Ameno. São elas: Vida de D. Quixote de la Mancha; Esopaida, ou Vida de Esopo; Os encantos de Medeia; Anfitrião, ou Jupiter, e Alcmena; Labirinto de Creta; Guerras do Alecrim, e Mangerona; Variedades de Proteo; Precipicio de Faetonte. São-lhe ainda atribuídas uma Glosa ao soneto de Camões «Alma minha gentil, que te partiste”, na morte da infanta D. Francisca, bem como as Obras do Diabinho da Mão Furada.



Para comemorar o tricentenário do nascimento do “Judeu”, a Biblioteca Nacional organiza uma exposição e edita um roteiro, dos quais constam manuscritos e impressos das obras atribuídas a António José da Silva, ou sobre ele, bem como sobre os seus processos na Inquisição, apresentados pelo Prof. José Oliveira Barata, especialista da obra do comediógrafo. São ainda apresentados cartazes e imagens das encenações contemporâneas da obra do comediógrafo.













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