terça-feira, 16 de outubro de 2012

FREI ANTONIO DAS CHAGAS

Magistério6971


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Sábado, 24 de Março de 2007

POEMA de Frei António das Chagas - meados do século XVII





Deus pede estrita conta de meu tempo.



E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta.



Mas, como dar, sem tempo, tanta conta



Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?







Para dar minha conta feita a tempo,



O tempo me foi dado, e não fiz conta,



Não quis, sobrando tempo, fazer conta,



Hoje, quero acertar conta, e não há tempo.







Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,



Não gasteis vosso tempo em passatempo.



Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!



Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,



Quando o tempo chegar, de prestar conta



Chorarão, como eu, o não ter tempo...











sinto-me: Sem tempo





publicado por anamaria às 19:59

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7 comentários:

De Franc a 24 de Março de 2007 às 23:17

Ó Ana, que maravilhas. Sim, digo bem, a maravilha de te ter de novo aqui e a de poder usufruir desta tua linda participação. Que oportuna! Bonito! Sê bem-vinda. Beijinho do Francisco.





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De Anónimo a 14 de Outubro de 2008 às 03:22

Obra-prima, maravilha como essa poesia, é coisa rara

em qualquer literatura. É uma das coisa mais linda que já li. Eternos parabéns ao imortal, Frei.





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De Elesta a 31 de Março de 2009 às 17:44

Obrigada, 'anamaria'! Há tempo eu procurava este soneto que foi enorme sucesso entre as normalistas de 1960, em minha cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Eu só lembrava de partes dele e queria muito passá-lo aos meus filhos e netos.

Acho-o um primor de jogo de palavras.

Grande beijo e votos de que continues postando coisas lindas assim





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De Anónimo a 5 de Abril de 2009 às 02:24

Isso sim!!!



É uma verdadeira obra prima!

Impecável, irrepreensível , sublime e encantadora.

Nunca vi poesia de tantos anos atrás com mensagem

tão globalizante e actualíssima .

Frei! Uma obra dessa te levou aos céus!!!

Muitíssimos Parabéns!!!!!!!!





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De Plinio Nunes a 4 de Junho de 2011 às 02:34



Fiquei intrigado com a autoria desse poema atribuído ao frei já que li, há algum tempo, essa poesia em um livro do escritor Laurindo Rabelo.

Estou pesquisando para ver se o Laurindo plagiou o frei ou se alguém atribuiu erroneamente o poema para o frade português.







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De Cláudia Oliveira De Maria a 31 de Outubro de 2011 às 17:50



Poema maravilhoso!

Quanto mais o tempo passa, mas percebemos que o tempo não se segura, não nos espera, não pára. Ao mesmo tempo que é assustador é incrível e renovador, nos deixando desprotegidos da nossa imbecil sensação de segurança.





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De Vinicius a 9 de Julho de 2012 às 01:54

"Ah o tempo, esse inimigo que nos ataca fugindo"

(ouvi isso do Professor de Direito em Coimbra, Dr. Vieira de Andrade)





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