Magistério6971
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Sábado, 24 de Março de 2007
POEMA de Frei António das Chagas - meados do século XVII
Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado, e não fiz conta,
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!
Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar, de prestar conta
Chorarão, como eu, o não ter tempo...
sinto-me: Sem tempo
publicado por anamaria às 19:59
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7 comentários:
De Franc a 24 de Março de 2007 às 23:17
Ó Ana, que maravilhas. Sim, digo bem, a maravilha de te ter de novo aqui e a de poder usufruir desta tua linda participação. Que oportuna! Bonito! Sê bem-vinda. Beijinho do Francisco.
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De Anónimo a 14 de Outubro de 2008 às 03:22
Obra-prima, maravilha como essa poesia, é coisa rara
em qualquer literatura. É uma das coisa mais linda que já li. Eternos parabéns ao imortal, Frei.
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De Elesta a 31 de Março de 2009 às 17:44
Obrigada, 'anamaria'! Há tempo eu procurava este soneto que foi enorme sucesso entre as normalistas de 1960, em minha cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Eu só lembrava de partes dele e queria muito passá-lo aos meus filhos e netos.
Acho-o um primor de jogo de palavras.
Grande beijo e votos de que continues postando coisas lindas assim
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discussão
De Anónimo a 5 de Abril de 2009 às 02:24
Isso sim!!!
É uma verdadeira obra prima!
Impecável, irrepreensível , sublime e encantadora.
Nunca vi poesia de tantos anos atrás com mensagem
tão globalizante e actualíssima .
Frei! Uma obra dessa te levou aos céus!!!
Muitíssimos Parabéns!!!!!!!!
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início da discussão
De Plinio Nunes a 4 de Junho de 2011 às 02:34
Fiquei intrigado com a autoria desse poema atribuído ao frei já que li, há algum tempo, essa poesia em um livro do escritor Laurindo Rabelo.
Estou pesquisando para ver se o Laurindo plagiou o frei ou se alguém atribuiu erroneamente o poema para o frade português.
responder a comentário
início da discussão
De Cláudia Oliveira De Maria a 31 de Outubro de 2011 às 17:50
Poema maravilhoso!
Quanto mais o tempo passa, mas percebemos que o tempo não se segura, não nos espera, não pára. Ao mesmo tempo que é assustador é incrível e renovador, nos deixando desprotegidos da nossa imbecil sensação de segurança.
responder a comentário
De Vinicius a 9 de Julho de 2012 às 01:54
"Ah o tempo, esse inimigo que nos ataca fugindo"
(ouvi isso do Professor de Direito em Coimbra, Dr. Vieira de Andrade)
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