terça-feira, 16 de outubro de 2012

JAIME CORTESÃO

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Leia agora Jaime CortesãoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa Jaime Cortesão

Jaime Cortesão (c. 1910)

Nome completo Jaime Zuzarte Cortesão

Nascimento 29 de Abril de 1884

Ançã, Cantanhede

Morte 14 de Agosto de 1960

Lisboa

Nacionalidade Portugal

Ocupação Médico, político, escritor e historiador





Túmulo de Jaime Cortesão no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.Jaime Zuzarte Cortesão OSE • GCIH • GOL (Ançã, Cantanhede, 29 de Abril de 1884 — Lisboa, 14 de Agosto de 1960)[1], foi um médico, político, escritor e historiador português. Filho do filólogo António Augusto Cortesão, foi irmão do historiador Armando Cortesão e pai da renomeada ecologista Maria Judith Zuzarte Cortesão.



Índice [esconder]

1 Biografia

2 Notas

3 Obra

4 Ligações externas





[editar] BiografiaEstudou no Porto, em Coimbra e em Lisboa, vindo a formar-se em Medicina em 1909. Leccionou no Porto de 1911 a 1915, quando foi eleito deputado por aquela cidade. Em plena Primeira Guerra Mundial defendeu a participação do país no conflito, tendo participado como voluntário do Corpo Expedicionário Português, no posto de capitão-médico, tendo publicado as memórias dessa experiência[2][3].



Fundou, com Leonardo Coimbra e outros intelectuais, em 1907 a revista Nova Silva: revista ilustrada. Em 1910, com Teixeira de Pascoaes, colaborou na fundação da revista A Águia, e, em 1912 iniciou Renascença Portuguesa, que publicava o boletim A Vida Portuguesa. Em 1919 foi nomeado director da Biblioteca Nacional de Portugal. Em 1921, abandonando a Renascença Portuguesa, foi um dos fundadores da revista Seara Nova.



Participou numa tentativa de derrube da ditadura militar portuguesa, presidindo a Junta Revolucionária estabelecida no Porto. Por esse motivo foi demitido de seu cargo na Biblioteca Nacional de Lisboa (1927), vindo a exilar-se em França, de onde saiu em 1940, quando da invasão daquele país pelas forças da Alemanha Nazi no contexto da Segunda Guerra Mundial. Dirigiu-se para o Brasil através de Portugal, onde veio a estar detido por um curto espaço de tempo[1].



No Brasil, fixou-se no Rio de Janeiro, dedicando-se ao ensino universitário, especializando-se na história dos Descobrimentos Portugueses (de que resultou a publicação da obra homónima) e na formação territorial do Brasil. Em 1952, organizou a Exposição Histórica de São Paulo, para comemorar o 4.º centenário da fundação da cidade.



Regressou a Portugal em 1957. Envolvendo-se na campanha de Humberto Delgado, foi preso por 4 dias com António Sérgio, Vieira de Almeida e Azevedo Gomes em 1958, ano em que veio a ser eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores.



Notas1.↑ a b Elisa Neves Travessa, Figuras da Cultura Portuguesa : Jaime Zuzarte Cortesão na página do Instituto Camões.

2.↑ Nota biográfica de Jaime Cortesão no Portal da História.

3.↑ Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, 6.ª edição.

[editar] ObraA Morte da Águia (Lisboa, 1910)

A Arte e a Medicina: Antero de Quental e Sousa Martins (Coimbra, 1910)

"O Poeta Teixeira de Pascoaes" in: A Águia, 1ª série, Porto, nº 8, 1 de abril de 1911; nº 9, 1 de maio de 1911.

"A Renascença Portuguesa e o ensino da História Pátria" in: A Águia, 1ª série, nº 9, Porto, Set. 1912.

"Da 'Renascença Portuguesa' e seus intuitos" in: A Águia, 2ª série, nº 10, Porto, Out. 1912.

"As Universidades Populares", série de artigos in: A Vida Portuguesa, Porto, 1912-1914.

…Daquém e Dalém Morte, contos, (Porto, 1913)

Glória Humilde, poesia, (Porto, 1914)

Cancioneiro Popular. Antologia (Porto, 1914)

Cantigas do Povo para as Escolas (Porto, 1914)

"O parasitismo e o anti-historismo. Carta a António Sérgio" in: A Vida Portuguesa, nº 18, Porto, 2 de outubro de 1914.

"Teatro de Guerra", série de artigos in: O Norte, Porto, 1914.

O Infante de Sagres, drama, (Porto, 1916)

"Cartilha do Povo. 1º Encontro" in: Portugal e a Guerra, Porto, 1916.

"As afirmações da consciência nacional", série de artigos in: Atlântida, Lisboa, 1916.

Egas Moniz, drama, (Porto, 1918)

Memórias da Grande Guerra (1916-1919) (Porto, 1919)

"A Crise Nacional" in: Seara Nova, nº 2, Lisboa, 5 de novembro de 1921.

Adão e Eva, drama, (Lisboa, 1921)

A Expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil (Lisboa, 1922)

Itália Azul (Rio de Janeiro; Porto, 1922)

O Teatro e a Educação Popular (Lisboa, 1922)

Divina Voluptuosidade, poesia, (Lisboa, 1923)

Intuitos da União Cívica, União Cívica. Conferências de Propaganda (Porto, 1923)

"A Reforma da Educação" in: Seara Nova, nº 25, Lisboa, Jul. 1923.

Do sigilo nacional sobre os Descobrimentos (Lisboa, 1924)

A Tomada e Ocupação de Ceuta (Lisboa, 1925)

Le Traité de Tordesillas et la Découvert de L'Amérique (Lisboa, 1926)

A Expansão dos Portugueses na História da Civilização (Lisboa, 1983 (1ª ed., 1930))

Os Factores Democráticos na Formação de Portugal (Lisboa, 1964 (1ª ed., 1930))

História da expansão portuguesa (Lisboa, 1993), colaboração na História de Portugal dirigida por Damião Peres, 1931-1934.

Influência dos Descobrimentos Portugueses na História da Civilização (Lisboa, 1993), colaboração no vol. IV da História de Portugal dirigida por Damião Peres, 1932.

"Cartas à Mocidade" in: Seara Nova, Lisboa, 1940.

Missa da Meia-noite e Outros Poemas, sob o pseudónimo de António Froes (Lisboa, 1940)

13 Cartas do cativeiro e do exílio (1940) (Lisboa, 1987)

"Relações entre a Geografia e a História do Brasil" e "Expansão territorial e povoamento do Brasil" in: História da Expansão Portuguesa no Mundo, dirigida por António Baião, Hernâni Cidade e Manuel Múrias, vol. III, Lisboa, 1940.

O carácter lusitano do descobrimento do Brasil (Lisboa, 1941)

Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses – A Geografia e a Economia da Restauração (Lisboa, 1940)

O que o povo canta em Portugal. Trovas, Romances, Orações e Selecção Musical (Rio de Janeiro, 1942)

Cabral e as Origens do Brasil (Rio de Janeiro, 1944)

Os Descobrimentos pré-colombinos dos Portugueses (Lisboa, 1997 (1ª ed., 1947))

Eça de Queiroz e a Questão Social (Lisboa, 1949)

Os Portugueses no Descobrimento dos Estados Unidos (Lisboa, 1949)

Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid (Lisboa, 1950)

Parábola Franciscana, poesia, (Lisboa, 1953)

O Sentido da Cultura em Portugal no século XIV (Lisboa, 1956)

Raposo Tavares e a Formação Territorial do Brasil (Rio de Janeiro, 1958)

A Política de Sigilo nos Descobrimentos nos Tempos do Infante D. Henrique e de D. João II (Lisboa, 1960)

"Prefácio a modo de memórias" in: O Infante de Sagres, 4ª ed., (Porto, 1960)

Os Descobrimentos Portugueses, 2 vols., (Lisboa, 1960-1962)

Introdução à História das Bandeiras, 2 vols., (Lisboa, 1964)

O Humanismo Universalista dos Portugueses (Lisboa, 1965)

História do Brasil nos Velhos Mapas (Rio de Janeiro, 1965-1971)

Portugal – A Terra e o Homem (Lisboa, 1966)

[editar] Ligações externasJaime Cortesão, no portal de Antigo Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Jaime Cortesão na Infopedia

Nova silva: revista ilustrada [cópia digital]

Precedido por

' Director da Biblioteca Nacional

1919 - 1927 Sucedido por

'

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