domingo, 4 de novembro de 2012

OS GALEÕES ESPANHÓIS SAQUEADOS POR PIRATAS DO CARIBE






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era da pirataria

O final dos anos 1600 ao início dos anos 1700 foram a era dourada dos piratas e corsários. A maioria dos quais você ouviu falar –como sir Francis Drake e o Barba Negra– usou as Bahamas como seu porto em um momento ou outro.



As Bahamas eram a base ideal para os piratas e corsários. As numerosas ilhas e ilhotas, com suas complexas águas rasas e canais, forneciam esconderijos excelentes para os navios saqueadores. E como as Bahamas ficavam próximas das rotas de navegação mais usadas, elas davam aos bucaneiros muitas oportunidades para roubar os navios mercantes.



piratas famosos

A distinção entre corsários e piratas é um tanto nebulosa, já que costumavam passar de um lado para outro da lei em algum momento de suas carreiras. Na teoria, corsários apenas atacavam navios inimigos a pedido de seu governo e enviavam os espólios de guerra para seu monarca. Os piratas, por outro lado, não discriminavam e atacavam qualquer embarcação que tivesse o azar de cruzar seu caminho.



Registros históricos sobre velhacos individuais freqüentemente entram em contradição e na melhor hipótese são imprecisos, com mitos obscurecendo a verdade. Nossas descrições aqui são as mais precisas possíveis.



Barba Negra

Um dos mais notórios piratas de todos os tempos foi Edward Teach, também conhecido como Barba Negra. Um homem incomumente grande, ele aterroriza tanto sua própria tripulação quanto aquelas que atacava. Antes da batalha, Edward Teach trançava cânhamo em sua longa barba preta e o queimava.



A visão de sua forma fumegante no convés –exibindo várias espadas, facas e pistolas– era o suficiente para fazer muitos mercadores se renderem antes que qualquer disparo fosse dado. Quando se entregavam sem luta, Barba Negra confiscava seus bens de valor e armas –os deixando partir sem derramamento de sangue. Mas em caso de resistência da tripulação, ele os matava ou os abandonava em uma ilha deserta.



Quando Barba Negra viveu em Nassau, outros piratas o nomearam magistrado de sua “República dos Corsários�?. Ele aplicou seu estilo próprio de lei e justiça até a chegada do governador real Woodes Rogers em 1718. Barba Negra estava no mar quando Rogers erradicou todos os piratas de Nassau, de forma que se mudou para outro local no Caribe e prosseguiu com seus saques.



Em 1718, um navio britânico prendeu o do Barba Negra em um banco de areia além da costa da Virgínia. Uma batalha sangrenta se seguiu na qual Barba Negra recebeu “cinco balas de pistola e 20 ferimentos de cutelo�? antes de morrer. O capitão da Marinha Real então decapitou o Barba Negra e exibiu sua cabeça no cordame do navio. Apesar de sua carreira de pirata ter durado apenas cinco anos, acredita-se que Barba Negra tenha capturado 40 navios e sua lenda vive até hoje.



Calico Jack

John Rackman, chamado de Calico Jack por causa das calças e casaco listrados que vestia, foi mais conhecido por sua associação com duas mulheres piratas, Anne Bonny e Mary Read.



As atividades de pirataria de Calico Jack tiveram início quando ele assumiu o controle do navio de Charles Vane. Vane, o capitão pirata do navio Treasure (Tesouro), fracassou em atacar um navio de guerra francês. Enfurecido, Calico Jack armou um protesto que foi apoiado pelos demais tripulantes. Calico Jack então colocou Vane e seus simpatizantes em uma pequena chalupa e deixou que partissem. Assim, o ex-contramestre se tornou o novo capitão.



Algum tempo depois, Calico Jack conheceu Anne Bonny na ilha de New Providence. Ele a persuadiu a deixar seu marido e se juntar a ele em seu navio vestida como homem. (Mary Read, disfarçada de homem, já fazia parte da tripulação de Calico Jack.)



Anne e Mary estavam ambas a bordo quando um dos caçadores de piratas do governador real Woodes Rogers atacou o navio deles em 1720. Durante a luta, Calico Jack se refugiou no porão juntamente com a tripulação, deixando Anne e Mary à frente para rechaçarem os agressores. Elas perderam a batalha e Calico Jack foi sentenciado e enforcado.



Sir Henry Morgan

Henry Morgan, um corsário galês, ficou famoso por suas proezas contra os espanhóis. Ele liderou sua tripulação em muitas pilhagens bem-sucedidas e lucrativas –incluindo um ataque espetacular contra a Cidade do Panamá em 1670, que lhe valeu o título de cavaleiro.



Poucos meses depois, Henry Morgan se estabeleceu em Port Royal, Jamaica, como seu vice-governador e prosseguiu sua vida como rico dono de uma plantação de açúcar.



Na ilha bahamense de Andros, o ponto mais alto da ilha se chama Morgan’s Bluff (blefe de Morgan) como um tributo ao famoso corsário. Apesar de altamente improvável, alguns dizem que Henry Morgan certa vez pendurou uma lanterna lá para atrair um navio aos recifes e saqueá-lo após o naufrágio.



mulheres piratas

Vestidas como homens, Anne Bonny e Mary Read navegaram sob comando do capitão pirata John Rackham. Elas tinham temperamento esquentado e supostamente eram tão ferozes quanto os homens ao lado dos quais lutavam.



Os dias de pirataria de Anne Bonny começaram quando ela conheceu Calico Jack Rackham na ilha de New Providence. Ela abandonou o marido, James Bonny, pelo capitão pirata Calico Jack. Disfarçada em roupas de homem, Anne se juntou a Jack em seu navio e logo conquistou a reputação de ser tão cruel e destemida quanto os demais piratas a bordo.



Notavelmente, havia outra mulher pirata no mesmo navio. Disfarçada de homem, Mary Read se juntou à tripulação de Calico Jack pouco tempo antes. Desde jovem, Mary Read desejava aventura. Na época em que conheceu Anne Bonny, ela já tinha estado no regimento de um navio de guerra, tinha sido marinheira de um navio de carga e também integrado a tripulação de um navio corsário.



Segundo todos os relatos, Anne Bonny e Mary Read eram tão corajosas e audaciosas quanto os homens ao lado dos quais lutavam. Em 1720, o capitão Burnet, um caçador de piratas comissionado pelo governador real Woodes Rogers, atacou o navio delas. A tripulação, que estava bêbada no momento, se amontoou no porão enquanto as duas mulheres enfrentavam os agressores.



Elas não tiveram sucesso e todos foram julgados por pirataria e sentenciados à morte. Alegando gravidez, Anne e Mary evitaram o enforcamento imediato, mas Mary acabou morrendo em sua cela devido a uma febre. Anne deu à luz ao seu bebê e, por algum motivo, teve sua sentença adiada. Ela desapareceu e nunca mais se teve notícias dela.



tesouros

Com suas águas rasas e mais de 700 ilhas, as Bahamas se tornaram um grande lugar para esconder tesouros –e piratas rapidamente passaram a se gabar de todas as riquezas que enterraram. Além disso, muitos navios repletos de ouro e prata afundaram nas costas das ilhas. Tais histórias de tesouros adicionam uma mística às ilhas das Bahamas, cujo verdadeiro tesouro são suas belas praias e povo hospitaleiro.



Navios mercantes lentos –especialmente galeões espanhóis pesados com as riquezas saqueadas da América do Sul e Central– eram presas fáceis para os piratas. Após removerem a carga roubada, eles a escondiam nas numerosas cavernas de calcário que pontilham as ilhas das Bahamas ou a enterravam em algum lugar.



Rumores de tesouros ainda escondidos nas Bahamas persistem até hoje. O pirata britânico William Catt, por exemplo, supostamente teria escondido sua pilhagem na ilha que leva seu nome, Cat Island. E sir Henry Morgan, um corsário rico que preferia a ilha de Andros, teria enterrado tesouros por todas as Bahamas.



santuário

A cidade de Nassau com seu porto protegido, para qualquer tempo, era um santuário perfeito para piratas e corsários. Originalmente estabelecida como porto comercial por volta de 1670, ela logo foi tomada por marinheiros sem lei.



Com o passar dos anos Nassau se tornou uma notória fortaleza para piratas, corsários e wreckers (destruidores)– pessoas que usavam falsos “faróis�? para atrair navios até os recifes e então confiscar sua carga. Por quase 40 anos, piratas como Barba Negra, Henry Morgan e Calico Jack Rackman saquearam tantos galões espanhóis que, em retaliação, tropas espanholas destruíram a cidade em 1695.



Dois anos depois, colonos reconstruíram Nassau com a meta de torná-la a capital dos corsários. Mas as marinhas francesa e espanhola uniram forças e arrasaram a cidade pela segunda vez em 1703, porque os corsários britânicos continuavam saqueando os navios mercantes de seus países.



Saquear os navios de carga lotados enquanto passavam pelas rotas próximas era um negócio lucrativo, de forma que não demorou para os piratas novamente se restabelecerem em Nassau. Como as queixas de pirataria persistiam em 1718 o Rei da Inglaterra nomeou Woodes Rogers como governador real das ilhas para restabelecer a ordem.



Rogers, um antigo corsário, ofereceu anistia para todos os que se rendessem –caso contrário seriam enforcados e seus navios afundados. Após uma breve batalha com os quatro navios de guerra de Rogers, 300 piratas se renderam e os demais fugiram.

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Junkanoo, desfile típico das Bahamas



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