segunda-feira, 12 de novembro de 2012

VASCO DA GAMA

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Vasco da GamaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa Nota: Para outros significados, veja Vasco da Gama (desambiguação).

Vasco da Gama

Vasco da Gama

Mestre da Ordem de Cristo



Mandato 1524

Antecessor(a) Duarte de Menezes

(1522 - 1524)

Sucessor(a) Henrique de Menezes

(1524 - 1526)

Vida

Nascimento 1460 ou 1469

Sines

Portugal

Falecimento 24 de Dezembro de 1524

Cochim

Índia

Profissão Almirante-mor

Assinatura

ver



Vasco da Gama (Sines, ca. 1460 ou 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português[1]. Na Era dos Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar da Europa para a Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao mundo pelo Equador.[2] No fim da vida foi, por um breve período, um dos governadores da Índia[1].



Índice [esconder]

1 Biografia

1.1 Juventude

1.2 Descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-1499)

1.2.1 Antecedentes

1.2.2 A viagem

1.2.3 Chegada a Calecute

1.2.4 Regresso a Portugal

1.3 Segunda viagem à Índia (1502)

1.4 Terceira viagem à Índia (1524)

2 Títulos e honrarias

3 Legado

4 Notas

5 Bibliografia

6 Ver também

7 Ligações externas





[editar] Biografia[editar] JuventudeNasceu provavelmente em 1460[3] ou 1468[1] ou ainda 1469,[4][5] em Sines[5], na costa sudoeste de Portugal, possivelmente numa casa perto da Igreja de Nossa Senhora das Salvas de Sines. Sines, um dos poucos portos da costa alentejana, era então uma pequena povoação habitada por pescadores.



Era filho legítimo de Estêvão da Gama[1], que em 1460 era cavaleiro da casa de D. Fernando de Portugal, Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo.[6] D. Fernando nomeara-o alcaide-mor de Sines e permitira-lhe receber uma pequena receita de impostos sobre a fabricação de sabão em Estremoz. Estêvão da Gama era casado com Dona Isabel Sodré, filha de João Sodré (também conhecido como João de Resende). Sodré, que era de ascendência Inglesa, tinha ligações à casa de D. Diogo, Duque de Viseu, filho de Fernando de Portugal, Duque de Viseu.[7]



Pouco se sabe do início da vida deste navegador. Foi sugerido pelo médico e historiador português Augusto Carlos Teixeira de Aragão, que terá estudado em Évora, onde poderá ter aprendido matemática e navegação. É evidente que conhecia bem a astronomia, e é possível que tenha estudado com o astrónomo Abraão Zacuto.[8]



Em 1492 João II de Portugal enviou-o ao porto de Setúbal, a sul de Lisboa, e ao Algarve para capturar navios franceses em retaliação por depredações feitas em tempo de paz contra a navegação portuguesa - uma tarefa que Vasco da Gama executou rápida e eficazmente.



[editar] Descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-1499)Ver artigo principal: Descoberta do caminho marítimo para a Índia e Cronologia da viagem

[editar] Antecedentes

Viagem de Vasco da Gama (a preto) e as viagens anteriores de Pêro da Covilhã (laranja) e Afonso de Paiva (azul), com o caminho percorrido antes de se separarem a verde.Desde o início do século XV, impulsionados pelo Infante D. Henrique, os portugueses vinham aprofundando o conhecimento sobre o litoral Africano. A partir da década de 1460, a meta tornara-se conseguir contornar a extremidade sul do continente africano para assim aceder às riquezas da Índia - pimenta preta e outras especiarias - estabelecendo uma rota marítima de confiança. A República de Veneza dominava grande parte das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia, e desde 1453 a tomada de Constantinopla pelos otomanos limitara o comércio e aumentara os custos. Portugal pretendia usar a rota iniciada por Bartolomeu Dias para quebrar o monopólio do comércio mediterrânico.



Quando Vasco da Gama tinha cerca de dez anos, esses planos de longo prazo estavam perto de ser concretizados: Bartolomeu Dias tinha retornado de dobrar o Cabo da Boa Esperança, depois de explorar o "Rio do Infante" (Great Fish River, na actual África do Sul) e após ter verificado que a costa desconhecida se estendia para o nordeste.



Em simultâneo foram feitas explorações por terra durante o reinado de D. João II de Portugal, suportando a teoria de que a Índia era acessível por mar a partir do Oceano Atlântico. Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva foram enviados via Barcelona, Nápoles e Rodes até Alexandria, porta para Aden, Ormuz e Índia.



Faltava apenas um navegador comprovar a ligação entre os achados de Bartolomeu Dias e os de Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva, para inaugurar uma rota de comércio potencialmente lucrativa para o Oceano Índico. A tarefa fora inicialmente atribuída por D. João II a Estevão da Gama, pai de Vasco da Gama. Contudo, dada a morte de ambos, em Julho de 1497 o comando da expedição foi delegado pelo novo rei D. Manuel I de Portugal a Vasco da Gama, possivelmente tendo em conta o seu desempenho ao proteger os interesses comerciais portugueses de depredações pelos franceses ao longo da Costa do Ouro Africana.



A chamada Primeira Armada da Índia seria financiada em parte pelo banqueiro florentino Girolamo Sernige[carece de fontes?].



[editar] A viagem

"São Gabriel", "São Rafael" e "Bérrio" c. de 1558. Ilustração do "Roteiro da viagem" de Álvaro Velho.Manuel I de Portugal confiou a Vasco da Gama o cargo de capitão-mor da frota que, num sábado 8 de Julho de 1497, zarpou de Belém em demanda da Índia.



Era uma expedição essencialmente exploratória que levava cartas do rei D. Manuel I para os reinos a visitar, padrões para colocar, e que fora equipada por Bartolomeu Dias com alguns produtos que haviam provado ser úteis nas suas viagens, para as trocas com o comércio local. O único testemunho presencial da viagem é consta num diário de bordo anónimo, atribuído a Álvaro Velho:[9]



Contava com cerca de cento e setenta homens, entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro embarcações:[10]



São Gabriel, uma nau de 27 metros de comprimento e 178 toneladas, construída especialmente para esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;

São Rafael, de dimensões semelhantes à São Gabriel, também construída especialmente para esta viagem, comandada por Paulo da Gama, seu irmão; no regresso, com a tripulação diminuída, foi abatida em Melinde, prosseguindo na Bérrio e São Gabriel.

Bérrio, uma nau ligeiramente menor que as anteriores, oferecida por D. Manuel de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho;

São Miguel, uma nau para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que viria a ser queimada na ida, perto da baía de São Brás, na costa oriental africana.[6]

A expedição partiu de Lisboa, acompanhada por Bartolomeu Dias que seguia numa caravela rumo à Mina, seguindo a rota já experimentada pelos anteriores exploradores ao longo da costa de África, através de Tenerife e do Arquipélago de Cabo Verde. Após atingir a costa da atual Serra Leoa, Vasco da Gama desviou-se para o sul em mar aberto, cruzando a linha do Equador, em demanda dos ventos vindos do oeste do Atlântico Sul, que Bartolomeu Dias já havia identificado desde 1487. Esta manobra de "volta do mar" foi bem sucedida e, a 4 de Novembro de 1497, a expedição atingiu novamente o litoral Africano. Após mais de três meses, os navios tinham navegado mais de 6.000 quilómetros de mar aberto, a viagem mais longa até então realizada em alto mar.[11]





Reprodução da cruz de Vasco da Gama no Cabo da Boa Esperança.A 16 de Dezembro, a frota já tinha ultrapassado o chamado "rio do Infante" ("Great Fish River", na atual África do Sul) - de onde Bartolomeu Dias havia retornado anteriormente - e navegou em águas até então desconhecidas para os europeus. No dia de Natal, Gama e sua tripulação batizaram a costa em que navegavam o nome de Natal (actual província KwaZulu-Natal da África do Sul).



A 2 de Março de 1498, completando o contorno da costa africana, a armada chegou à costa de Moçambique, após haver sofrido fortes temporais e de Vasco da Gama ter sufocado com mão de ferro uma revolta da marinhagem. Na costa Leste Africana, os territórios controlados por muçulmanos integravam a rede de comércio no Oceano Índico. Em Moçambique encontram os primeiros mercadores indianos. Inicialmente são bem recebidos pelo sultão, que os confunde com muçulmanos e disponibiliza dois pilotos. Temendo que a população fosse hostil aos cristãos, tentam manter o equívoco mas, após uma série de mal entendidos, foram forçados por uma multidão hostil a fugir de Moçambique, e zarparam do porto disparando os seus canhões contra a cidade.[12][13]



O piloto que o sultão da ilha de Moçambique ofereceu para os conduzir à Índia havia sido secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos mouros em Mombaça. Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar.





Pilar de Vasco da Gama em Melinde.Na costa do actual Quénia a expedição saqueou navios mercantes árabes desarmados. Os portugueses tornaram-se conhecidos como os primeiros europeus a visitar o porto de Mombaça, mas foram recebidos com hostilidade e logo partiram.



Em Fevereiro de 1498, Vasco da Gama seguiu para norte, desembarcando no amistoso porto de Melinde - rival de Mombaça - onde foi bem recebido pelo sultão que lhe forneceu um piloto árabe, conhecedor do Oceano Índico, cujo conhecimento dos ventos de monções permitiu guiar a expedição até Calecute, na costa sudoeste da Índia. As fontes divergem quanto à identidade do piloto, identificando-o por vezes como um cristão, um muçulmano e um guzerate. Uma história tradicional descreve o piloto como o famoso navegador árabe Ibn Majid, mas relatos contemporâneos posicionam Majid noutro local naquele momento.[14]



[editar] Chegada a Calecute

Chegada de Vasco da Gama a Calecute, Índia a 20 de Maio de 1498.Em 20 de Maio de 1498, a frota alcançou Kappakadavu, próxima a Calecute, no actual estado indiano de Kerala,[15] ficando estabelecida a Rota do Cabo e aberto o caminho marítimo dos Europeus para a Índia.



No dia seguinte à chegada, entre a multidão reunida na praia, foram saudados por dois mouros de Tunes (Tunísia), um dos quais dirigiu-se em castelhano «Ao diabo que te dou; quem te trouxe cá?». E perguntaram-lhe o que vínhamos buscar tão longe; e ele respondeu: «Vimos buscar cristãos e especiaria.», conforme relatado por Álvaro Velho. Ao ver as imagens de deuses Hindus Gama e os seus homens pensaram tratar-se de santos cristãos, por contraste com os muçulmanos que não tinham imagens. A crença nos "cristãos da Índia", como então lhes chamaram, perdurou algum tempo mesmo depois do regresso.[16]



Contudo as negociações com o governador local, Samutiri Manavikraman Rajá, Samorim de Calecute, foram difíceis. Os esforços de Vasco da Gama para obter condições comerciais favoráveis foram dificultados pela diferença de culturas e pelo baixo valor de suas mercadorias,[17] com os representantes do samorim a escarnecerem das suas ofertas, e os mercadores árabes aí estabelecidos a resistir à possibilidade de concorrência indesejada. As mercadorias apresentadas pelos portugueses mostraram-se insuficientes para impressionar o samorim, em comparação com os bens de alto valor ali comerciados, o que gerou alguma desconfiança. Os portugueses acabariam por vender as suas mercadorias por baixo preço para poderem comprar pequenas quantidades de especiarias e jóias para levar para o reino.



Por fim o Samorim mostrou-se agradado com as cartas de D. Manuel I e Vasco da Gama conseguiu obter uma carta ambígua de concessão de direitos para comerciar, mas acabou por partir sem aviso após o Samorim e o seu chefe da Marinha Kunjali Marakkar insistirem para que deixasse todos os seus bens como garantia. Vasco da Gama manteve os seus bens, mas deixou alguns portugueses com ordens para iniciar uma feitoria.



[editar] Regresso a PortugalVasco da Gama iniciou a viagem de regresso a 29 de Agosto de 1498. Na ânsia de partir, ignorou o conhecimento local sobre os padrões da monção que lhe permitiria velejar. Na Ilha de Angediva foram abordados por um homem que se afirmava cristão mas que se fingia de muçulmano ao serviço de Hidalcão, o sultão de Bijapur. Suspeitando que era um espião, açoitaram-no até que ele confessou ser um aventureiro judeu polaco no Oriente. Vasco da Gama apadrinhou-o, nomeando-o Gaspar da Gama.



Na viagem de ida, cruzar o Índico até à Índia com o auxílio dos ventos de monção demorara apenas 23 dias. A de regresso, navegando contra o vento, consumiu 132 dias, tendo as embarcações aportado em Melinde a 7 de Janeiro de 1499. Nesta viagem cerca de metade da tripulação sobrevivente pereceu, e muitos dos restantes foram severamente atingidos pelo escorbuto, por isso dos 148 homens que integravam a armada, só 55 regressaram a Portugal. Apenas duas das embarcações que partiram do Tejo conseguiram voltar a Portugal, chegando, respectivamente em Julho e Agosto de 1499.[18] A caravela Bérrio, sendo a mais leve e rápida da frota, foi a primeira a regressar a Lisboa, onde aportou a 10 de Julho de 1499, sob o comando de Nicolau Coelho e tendo como piloto Pêro Escobar, que mais tarde acompanhariam a frota de Pedro Álvares Cabral na viagem em que se registrou o descobrimento do Brasil em Abril de 1500.





O escudo de Vasco da GamaVasco da Gama regressou a Portugal em Setembro de 1499, um mês depois de seus companheiros, pois teve de sepultar o irmão mais velho Paulo da Gama, que adoecera e acabara por falecer na ilha Terceira, nos Açores. Em seu regresso, foi recompensado como o homem que finalizara um plano que levara oitenta anos a cumprir. Recebeu o título de "almirante-mor dos Mares das Índia",[19] sendo lhe concedida uma renda de trezentos mil réis anuais, que passaria para os filhos que tivesse. Recebeu ainda, conjuntamente com os irmãos, o título perpétuo de Dom e duas vilas, Sines e Vila Nova de Milfontes.[20]



[editar] Segunda viagem à Índia (1502)A 12 de Fevereiro de 1502, Vasco da Gama comandou nova expedição com uma frota de vinte navios de guerra, com o objetivo de fazer cumprir os interesses portugueses no oriente. Fora convidado após a recusa de Pedro Álvares Cabral, que se desentendera com o monarca acerca do comando da expedição. Esta viagem ocorreu depois da segunda armada à Índia, comandada por Pedro Álvares Cabral em 1500, que ao desviar-se da rota descobrira o Brasil. Quando chegou à Índia, Cabral soube que os portugueses que haviam sido aí deixados por Vasco da Gama na primeira viagem para estabelecer um posto comercial haviam sido mortos. Após bombardear Calecute, rumou para o sul até Cochim, um pequeno reino rival, onde foi calorosamente recebido pelo Rajá, regressando à Europa com seda e ouro.



Gama tomou e exigiu um tributo à ilha de Quíloa na África Oriental, um dos portos de domínio árabe que haviam combatido os portugueses, tornando-a tributária de Portugal. Com ouro proveniente de 500 moedas trazidas por Vasco da Gama do régulo de Quíloa (actual Kilwa Kisiwani, na Tanzânia), como tributo de vassalagem ao rei de Portugal, foi mandada criar, pelo rei D. Manuel I para o Mosteiro dos Jerónimos, a Custódia de Belém.



Nesta viagem ocorreu o primeiro registo europeu conhecido do avistamento das ilhas Seychelles, que Vasco da Gama nomeou Ilhas Amirante (ilhas do Almirante) em sua própria honra.



Vasco da Gama partira com o objectivo de instalar o centro português e uma feitoria em Cochim, após esforços consecutivos de Pedro Álvares Cabral e João da Nova. Bombardeou Calecute e destruiu postos de comércio árabes.



Depois de chegar ao norte do Oceano Índico, Vasco da Gama aguardou até capturar um navio que retornava de Meca, o Mîrî, com importantes mercadores muçulmanos, apreendendo todas as mercadorias e incendiando-o.[21] Ao chegar a Calecute a 30 de Outubro 1502 o samorim estava disposto a assinar um tratado.[22] num acto de ferocidade que chocou até os cronistas contemporâneos, que o consideraram um acto e vingança pelos portugueses mortos em Calecute da sua primeira viagem.



Em 1 de Março de 1503 inicia-se a guerra entre o samorim de Calecute e o rajá de Cochim. Os seus navios assaltaram navios mercantes árabes, destruindo também uma frota de 29 navios de Calecute. Após essa batalha, obteve então concessões comerciais favoráveis do Samorim. Vasco da Gama fundou a colónia portuguesa de Cochim, na Índia, regressando a Portugal em Setembro de 1503. Vasco da Gama voltou a pátria em 1513 e levou vida retirada, em Évora, apesar de consideração de que gozava junto do rei[5].



[editar] Terceira viagem à Índia (1524)Em 1519 foi feito primeiro Conde da Vidigueira[5] pelo rei D. Manuel I, com sede num terreno comprado a D. Jaime I, Duque de Bragança, que a 4 de Novembro cedera as vilas da Vidigueira e Vila de Frades a Vasco da Gama, seus herdeiros e sucessores, bem como todos os rendimentos e privilégios relacionados,[23] sendo o primeiro Conde português sem sangue real.



Tendo adquirido uma reputação de temível "solucionador" de problemas na Índia, Vasco da Gama foi enviado de novo para o subcontinente indiano em 1524.[1][5] O objectivo era o de que ele substituisse o Duarte de Meneses, cujo governo se revelava desastroso, mas Vasco da Gama contraiu malária pouco depois de chegar a Goa. Como vice-rei atuou com rigidez e conseguiu impor a ordem[1], mas veio a falecer na cidade de Cochim, na véspera de Natal em 1524.[5]





Túmulo de Vasco da Gama no Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa.Foi sepultado na Igreja de São Francisco (Cochim). Em 1539 os seus restos mortais foram transladados para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido actualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada), próximo da vila alentejana da Vidigueira, como conde da Vidigueira de juro e herdade (ou seja a si e aos seus descendentes) desde 1519.



Aqui estiveram até 1880, data em que ocorreu a trasladação para o Mosteiro dos Jerónimos[24], que foram construídos logo após a sua viagem, com os primeiros lucros do comércio de especiarias, ficando ao lado do túmulo de Luís Vaz de Camões. Há quem defenda, porém, que os ossos de Vasco da Gama ainda se encontram na vila alentejana. Como testemunho da trasladação das ossadas, em frente à estátua do navegador na Vidigueira, existe a antiga Escola Primária Vasco da Gama (cuja construção serviu de moeda de troca para obter permissão para efectuar a trasladação à época), onde se encontra instalado o Museu Municipal de Vidigueira.



[editar] Títulos e honrarias

Armas dos Gamas, Condes da VidigueiraFoi feito:



Conde da Vidigueira em 1519 pelo Rei D. Manuel I de Portugal;

Almirante dos mares da Índia

Segundo Anexo:Lista de governadores da Índia Portuguesa em 1524;

[editar] Legado

Estátua de Vasco da Gama na sua terra natal, Sines, Portugal.O comércio de especiarias viria a ser um trunfo para a economia portuguesa, e a viagem de Vasco da Gama deixou clara a importância da costa leste da África para os interesses portugueses: os seus portos forneciam água potável, víveres e madeira, serviam para reparos e como abrigo para os navios esperarem em tempos desfavoráveis (aguardando a monção, ou abrigando-se de ataques). Um resultado significativo desta exploração foi a colonização de Moçambique pela Coroa Portuguesa.



Embora o rei D. Manuel tenha compreendido a importância das suas mercadorias, apesar de escassas, as conquistas de Vasco da Gama foram um pouco abscurecidas pelo seu fracasso em trazer bens comerciais de interesse para as nações da Índia. Além disso, a rota de mar estava repleta de perigos - a sua frota levou mais de trinta dias sem ver terra e apenas 60 dos seus 180 companheiros, numa das suas três naus, regressaram a Portugal em 1498. No entanto, esta jornada abriu a rota do cabo direta para a Ásia.



Na segunda armada à Índia, de Pedro Álvares Cabral, seria feita uma demonstração de poder, com tripulação dez vezes maior e 9 navios a mais.



Da sua esposa, D. Catarina de Ataíde, Vasco da Gama teve sete filhos. Alguns acompanharam-no e vieram a desempenhar importantes cargos no Oriente: Francisco, segundo Conde da Vidigueira; Estêvão, 11ºgovernador da Índia; Paulo; Cristóvão, um mártir na Etiópia; Pedro, Isabel de Ataíde e Álvaro da Gama, Capitão de Malaca.[25]



O poema épico "Os Lusíadas" de Luís Vaz de Camões, centra-se em grande parte nas viagens de Vasco da Gama. A ópera "L'Africaine" composta em 1865 por Giacomo Meyerbeer e Eugène Scribe inclui a personagem de Vasco da Gama, interpretada em 1989 na San Francisco Opera pelo tenor Placido Domingo. [15] O compositor do século XIX, Louis-Albert Bourgault-Ducoudray, compôs uma ópera em 1872 de mesmo nome, baseada na vida e explorações maritímas de Vasco da Gama. A cidade portuária de Vasco da Gama, em Goa, é nomeada em sua memória, como o é a "cratera de Vasco da Gama" na lua. Existem três clubes de futebol no Brasil (incluindo o Club de Regatas Vasco da Gama) e o Vasco Sports Club, em Goa, também nomeados em sua homenagem. Uma igreja em Cochim, Kerala, a Igreja Vasco da Gama, e o bairro Vasco na Cidade do Cabo, também o homenageiam.



[editar] Notas1.↑ a b c d e f Vasco da Gama (em português). Infopédia. Página visitada em 10 de Setembro.

2.↑ Diffie, Bailey W. and George D. Winius, "Foundations of the Portuguese Empire, 1415–1580", p.176

3.↑ Vasco da Gama: Round Africa to India, 1497–1498 CE, Modern History Sourcebook. visitado a 27 de Junho de 2007.

4.↑ Vasco da Gama, Catholic Encyclopedia, 27 de Junho de 2007..

5.↑ a b c d e f Vasco da Gama (em português). Netópedia. Página visitada em 8 de Setembro.

6.↑ a b Ames, Glenn J.. The Globe Encompassed. [S.l.: s.n.]. p. 27. ISBN 0131933884. Página visitada em 10-1-2008.

7.↑ Subrahmanyam 1997, p.61

8.↑ Subrahmanyam 1997, p. 62

9.↑ Álvaro Velho, "Roteiro da viagem que em descobrimento da India pelo Cabo da Boa Esperança fez dom Vasco da Gama em 1497": Segundo um manuscripto coetaneo existente na Bibliotheca publica portuense [1](texto integral)

10.↑ da Gama's Round Africa to India.. Página visitada em 16 de Novembro de 2006.

11.↑ Fernandez-Armesto, Felipe. Pathfinders: A Global History of Exploration. [S.l.]: W.W. Norton & Company, 2006. 177–178 p. ISBN 0-393-06259-7

12.↑ K. D. Madan, Life and travels of Vasco Da Gama p. 38-39, ISBN 81-206-1360-0

13.↑ Vasco da Gamma Seeks Sea Route to India www.oldnewspublishing.com. Visitado a 8 de Julho de 2006.

14.↑ Fernandez-Armesto, Felipe. Pathfinders: A Global History of Exploration. [S.l.]: W.W. Norton & Company, 2006. 178–179 p. ISBN 0-393-06259-7

15.↑ Calendário Histórico - Deustche Welle.

16.↑ Diffie, Bailey W. and George D. Winius, "Foundations of the Portuguese Empire, 1415–1580", p.180-181 (1977) Minneapolis: University of Minnesota Press. ISBN 0-8166-0782-6.

17.↑ A frota de Vasco da Gama fora equipada por Bartolomeu Dias, que já havia navegado até ao cabo da Boa Esperança em 1488. Dias, acostumado a lidar com as tribos que então habitavam a costa ocidental de África, equipara a frota com produtos como contas de vidro, taças de cobre, estanho, sinos, anéis de latão, tecido de algodão listrados, azeite e açúcar, que haviam provado ser úteis nas suas viagens, para as trocas com o comércio local. A frota de Vasco da Gama, assim, não estava equipada para lidar com uma cultura mais sofisticada como a da Índia à época, habituada a negociar artigos de luxo como tecidos de chita, especiarias e pimenta.

18.↑ Fernandez-Armesto, Felipe. Pathfinders: A Global History of Exploration. [S.l.]: W.W. Norton & Company, 2006. p. 180. ISBN 0-393-06259-7

19.↑ Ames, Glenn J.. The Globe Encompassed. [S.l.: s.n.]. p. 28. ISBN 0131933884. Página visitada em 2008-01-10.

20.↑ Subrahmanyam 1997, p.169

21.↑ Subrahmanyam 1997, p.205

22.↑ Vasco da Gama Arrives in India 1498 (Google cached version) Dana Thompson, Felicity Ruiz, Michelle Mejiak; December 15, 1998. Visitada a 8 de Julho de 2006.

23.↑ Vasco Da Gama, Ernest George Ravenstein, "A journal of the first voyage of Vasco da Gama, 1497-1499", p. Hakluyt Society, Issue 99 of Works issued by the Hakluyt Society, ISBN 81-206-1136-5

24.↑ Final de vida e morte (em português). Câmara Municipal de Sines (Portugal). Página visitada em 28 de Dezembro.

25.↑ Vasco da Gama na Geneall.net.

[editar] BibliografiaAmes,Glenn J. Vasco da Gama: Renaissance Crusader, 2004 Longman ISBN 0-321-09282-1

Ames, Glenn J. The Globe Encompassed: The Age of European Discovery, 1500–1700, 2007 Prentice Hall, ISBN 978-0-13-193388-0

Aragão, Augusto Carlos Teixeira de. D. Vasco da Gama e a Villa da Vidigueira. Lisboa: Typographia Universal, 1871.

Aragão, Augusto Carlos Teixeira de. Vasco da Gama e a Vidigueira: Estudo historico. Lisboa: Imprensa Nacional, 1887. 303p.

Bouchon, Geneviève. Vasco da Gama. Rio de Janeiro: Record, 1998. 338p. ISBN 85-01-05385-6

Corrêa, Gaspar. The Three Voyages of Vasco da Gama, and His Viceroyalty, 2001 Adamant Media Corporation, ISBN 1-4021-9543-5 - reedição fac-símile de uma edição de 1869 da Sociedade Hakluyt, Londres.

Disney, Anthony. The Indian Ocean in World History, Emily Booth (eds.), 2000, Universidade de Oxford, Nova Delhi e New York

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Jayne, Kingsley Garland. Vasco Da Gama and his successors, 1460–1580. Londres: Methuen, 1910.

Panikkar, K. M.. Asia and Western Dominance: A Survey of the Vasco da Gama Epoch of Asian History, 1498–1945. Londres: Allen & Unwin, 1959. Predefinição:ASIN

Ravenstein, E. G.. A Journal of the First Voyage of Vasco da Gama, 1497–1499. Londres: Hakluyt Society, 1898.

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Subrahmanyam, Sanjay "The Career and Legend of Vasco da Gama", 1997, Cambridge University, ISBN 978-0-521-47072-8

Towle, George Makepeace. Vasco da Gama, his voyages and adventures. Boston: Lothrop, Lee & Shepard, c. 1878.

[editar] Ver tambémCronologia da primeira expedição portuguesa para a Índia

Castelo da Vidigueira

Centro Vasco da Gama

Cronologia dos descobrimentos portugueses

Gaspar da Gama

Descoberta do caminho marítimo para a Índia

Descobrimentos portugueses

Ponte Vasco da Gama, uma ponte ligando Lisboa ao Montijo com o seu nome;

Torre Vasco da Gama

Vasco da Gama (Metro do Porto), uma estação do Metro do Porto em Matosinhos em sua homenagem

[editar] Ligações externasO Commons possui uma categoria com multimídias sobre Vasco da GamaO Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Ascensão de Vasco da GamaBiografia de Vasco da Gama no Centro Virtual Camões - Navegações Portuguesas







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Henrique de Meneses









[Expandir]v • eGovernadores e vice-reis da Índia Portuguesa (1505-1961)

Francisco de Almeida • Afonso de Albuquerque • Lopo Soares de Albergaria • Diogo Lopes de Sequeira • Duarte de Meneses • Vasco da Gama • Henrique de Meneses • Lopo Vaz de Sampaio • Nuno da Cunha • Garcia de Noronha • Estêvão da Gama • Martim Afonso de Sousa • João de Castro • Garcia de Sá • Jorge Cabral • Afonso de Noronha • Pedro de Mascarenhas • Francisco Barreto • Constantino de Bragança • Francisco Coutinho • João de Mendonça Furtado • Antão de Noronha • Luís de Ataíde • António de Noronha • António Moniz Barreto • Diogo de Meneses • Luís de Ataíde • Fernão Teles de Meneses • Francisco de Mascarenhas • Duarte de Meneses • Manuel de Sousa Coutinho • Matias de Albuquerque • Francisco da Gama • Aires de Saldanha • Martim Afonso de Castro • Aleixo de Meneses • André Furtado de Mendonça • Rui Lourenço de Távora • Jerónimo de Azevedo • João Coutinho • Fernão de Albuquerque • Francisco da Gama • Luís de Brito e Meneses • Nuno Álvares Botelho • Miguel de Noronha • Pero da Silva • António Teles de Meneses • João da Silva Telo e Meneses • Filipe de Mascarenhas • Francisco dos Mártires • António de Sousa Coutinho • Vasco de Mascarenhas • Brás de Castro • Rodrigo Lobo da Silveira • Manuel Mascarenhas Homem • Francisco de Mello e Castro • António de Sousa Coutinho • Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque • Manuel Mascarenhas • Pedro de Lencastre • Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque • António de Melo e Castro • Pedro de Lencastre • Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque • António de Melo e Castro • João Nunes da Cunha • António de Melo e Castro - Manuel Corte-Real de Sampaio - Luís de Miranda Henriques • Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque • Pedro de Almeida • António Brandão - António Pais de Sande • António Brandão • Francisco de Távora • Rodrigo da Costa • Miguel de Almeida • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Luís Gonçalves Cota • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Agostinho da Anunciação • Pedro António de Noronha de Albuquerque • António Luís Coutinho da Câmara • Agostinho da Anunciação - Vasco Lima Coutinho • Caetano de Melo e Castro • Rodrigo da Costa • Vasco Fernandes César de Meneses • Sebastião de Andrade Pessanha • Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses • Francisco José de Sampaio e Castro • Cristóvão de Melo - Inácio de Santa Teresa - Cristóvão Luís de Andrade • João de Saldanha da Gama • Inácio de Santa Teresa - Cristóvão de Melo - Tomé Gomes Moreira • Pedro de Mascarenhas • Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses • Francisco de Vasconcelos - Lourenço de Noronha - Luís Caetano de Almeida • Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos • Francisco de Assis de Távora • Luís Mascarenhas • António Taveira da Neiva Brum da Silveira - 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